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[INTERNO] ENFERMARIAS

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Mensagem por Atena Dom Mar 15, 2015 1:07 am

1. Ambiente


Abaixo das árvores enormes, na entrada da floresta, uma pequena clínica médica se destacava em meio aos troncos de carvalho. Feita de madeira e com janelas grandes, a iluminação interna, ao menos nos dias claros, era totalmente proveniente do sol. Era uma clínica simples, pouco movimentada, ao menos se vista pela parte de fora.

Internamente, tal clínica era um hospital, obviamente menor, mas que tratava apenas os semideuses. As melhores ferramentas e equipamentos estavam disponíveis para cuidar de quem quer que fosse e quaisquer ocorrências de teor grave ou urgente.

Os médicos eram semideuses formados na medicina mundana, doutores altamente respeitados em suas carreiras. Também eram semideuses altamente poderosos, por isso, conseguiriam defender qualquer paciente (ou conter qualquer revoltado) de agressões e coisas similares, além de conseguir mais um paciente, afinal o causador acabaria se machucando bastante.

2. Quadro Médico


Esse será um quadro médico relacionado aos casos mais graves e que, portanto, necessitarão de mais de uma postagem, tornando-se assim uma pequena postagem narrada. E será avaliado a parte de "Saúde Física" para a definição deste quadro.

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Deuses
Deuses
Atena
Atena

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Mensagem por Hunter Butler Dom Mar 22, 2015 8:27 am


too much time together
heal the water kid!
O semideus tinha acabado de chegar de missão. Primeiro, inconsciente, tinha aparecido no lago de canoagem com sete ninfas – resgatas pelo rapaz – e levado para a enfermaria. A sua cura era relativamente fácil, tendo em conta que bastavam alguns banhos para deixar Hunter num ambiente saudável. Levado para a enfermaria do acampamento, o filho de Poseidon foi delicadamente colocado numa das camas que se encontravam livres. Depois, ainda inconscientes, uma filha de Apolo realizou o inventários dos ferimentos: cortes no braço e picadas de tentáculo de Chuul na perna. – Alguém que me trague água salgada, por favor. -  Pediu a garota, brilhante como uma estrela em ascensão.

Não demorou para que o semideus recebesse cuidados. Um dos filhos de Hefesto acabava de chegar com um pote de água salga, que tinha recolhido da Praia dos Fogos. A filha de Apolo, Mary, envolvera um pano simples e branco dentro de água e depois escorrera-o virando-se para Hunter. Delicadamente, passara o pano sobre as feridas do filho de Poseidon. A água salgada penetrou na pele com uma rapidez incrível, e a ferida fechava a cada passagem. Repetindo o processo, as forças dos minerais presentes na água acabavam por acordá-lo. - Opa, onde estou? – Murmurou o rapaz, abrindo os olhos lentamente, enquanto inspirava profundamente.  O local veio-lhe rapidamente à memória. – Então Hunter, pensei que te lembrasses de mim. – O semideus olhou para o lado, deparando-se com Mary. Os dois amigos tinham sido reclamados no mesmo dia, e feito desse momento uma completa festa no chalé de Hermes.

As suas feridas fechavam-se, com passagens de água salgada pelas partes doridas do seu corpo. Aos poucos, o rapaz voltava a possuir a pele lisa, sem cicatrizes ou cortes abertos. – Eu realmente precisava de algo assim para a minha pele, humpft. – Afirmou a garota, gargalhando logo de seguida em conjunto com o semideus. Mary entregou-lhe um copo de água e afastou-se quando deparou-se com Quíron, que queria falar com Hunter desde o seu regresso. Após a pequena conversa sobre o estado das ninfas, o rapaz voltou a deitar-se na cama, de lençol até à cabeça, até que alguma filha de Apolo o chamasse e o obrigasse a partir. Mas, na sua mente, a pergunta era óbvia: como é que eles conseguiam fazer com que aquelas camas fossem tão confortáveis?



Poderes que ajudam a cura:
Progênie de Poseidon
Progênie de Poseidon
Hunter Butler
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Mensagem por Richard N. Rider Seg Mar 23, 2015 5:23 pm

E EU TENTO RIR SOBRE ISSO...
RICHARD RIDER, O NOVA + Julie, A Curandeira

O processo de andar até a casa grande foi dolorido. Principalmente depois de correr daquela maneira, e pular daquela maneira, e lutar daquela maneira. Em suma, não faça movimentos bruscos com constelas quebradas, é pouco agradável e não traz nenhum benefício futuro.

Eu havia utilizado minha espada de bronze como um apoio, uma bengala. Um “lero” rápido com Quíron, e o centauro, vendo minha situação lastimável, ordenou que uma curandeira me levasse até a enfermaria – o que tornava a casa grande uma mistura de sala de reuniões, pousada, hospital e sabe-se lá mais o que. Me apoiei na garota – não dava para dizer, só olhando, se ela era mais nova ou mais velha que eu. Mas calma, isso aqui está muito simples, deixe-me ilustrar melhor minha situação.

Ordenei que minha espada voltasse ao formato de um anel – aparentemente, eu só precisava pensar, e acontecia –, e apoiei meu braço direito na curandeira. Ela, aliais, se chamava Julie. Tinha os cabelos dourados, bem bonitos, o que me fez divagar sobre se era filha de Atena, Apolo ou Afrodite – ainda não sei diferenciar muito bem o genótipo dos meio-sangues. Só era possível que eu andasse mancando, já que a dor – talvez eu até tivesse quebrado um outro osso, no meio daquela adrenalina toda – só fazia aumentar. Talvez a angulação com a qual eu levantava o joelho direito não incomodasse tanto a bacia, ou talvez a quantidade de músculos que eu exercitava... De qualquer maneira, doía pra cacete.

Alguns hematomas marcavam minhas costas – cortes feios, resultantes da minha violenta batida contra uma árvore. A curandeira passou alguma pasta nas feridas, ao final cobrindo-as com bandagens. Minha visão já estava embaçando, vítima de uma dor de cabeça babilônica. Enxaqueca, essa, resultante da onda de emoções que invadia meu cérebro. Eu fazia uma força cavalar para impedir que as chamas irrompessem – o que terminou com um termômetro marcando 47° Celsius.

Fiquei as primeiras horas acordado – mesmo com a dor não diminuindo, era bom estar deitado –, com medo de queimar a casa se eu dormisse. Conversei com Julie por um bom tempo – chegando à conclusão que semideuses são esquisitos, se, nas palavras dela, “– Costelas quebradas são tão comuns quanto um churrasco de domingo” –, até que, na quarta rodada de néctar e ambrosia, fui acometido pelo sono. Gradativamente, fui fechando os olhos, rezando para que as chamas me dessem uma trégua de, sei lá, seis ou sete horas.

"welcome to the nova corps 2.0" - by anxes, handmade for role-playing with "richard n. rider"

OFF TOPIC


Então, eu nunca fiz um post de enfermaria na vida, então fiquei bem perdigão. Meio que não sabia donde vir, pronde ir... Então, desculpa qualquer coisa -‘

Besides that, tenho easter eggs de The Cure o/

PODERES USADOS

[Nível 03] Empatia – Os protegidos de Héstia possuem uma sensibilidade no sentido de sentimentos, portanto, são capazes de perceber as emoções e sentimentos de todos ao seu redor com apenas um olhar. [Emotional junk²¹¹²³¹²³¹²³¹]

[Nível 10] Pirocinese – Os protegidos de Héstia possuem a habilidade de controlar as chamas.

[Nível 06] Imunidade ao fogo – Os protegidos de Héstia são imunes à altas temperaturas, nunca sofrerão queimaduras e terão imunidade completa ao fogo.
Protegidos de Héstia
Protegidos de Héstia
Richard N. Rider
Richard N. Rider
Título : Novato
Fama : Guardião

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Mensagem por Samuel Parker Seg Mar 23, 2015 7:26 pm

healing
with nurse joy and gregory
Samuel voltara de sua primeira missão. Fora uma experiência e tanto, admito. Trajava as mesmas roupas do dia interior - moletom branco e empoeirado, calças jeans rasgadas na perna esquerda e tênis esportivos de marca que pareciam mais sujos que o próprio semideus. Ninguém havia dado muita atenção para o garoto, todos estavam muito ocupados dando o melhor de si para salvar o local. Campos de morangos ficando sem morangos, floresta morrendo. Era bem visível que algo estava acontecendo. O único que notara Samuel fora Gregory, seu tutor. Gregory era um rapaz afrodescendente, sempre trajando vestimentas de basquete sobrepostas por armaduras gregas. Com um sorriso, o jovem se aproximava de Sam, dando um empurrãozinho. Como foi na sua missão, Sammy?

O filho de Apolo logo mostrava sua perna, toda ensanguentada por conta de um ferimento causado por um cachorro do inferno. Como era o nome mesmo? Hm... Não lembro. O jovem engolia seco, liberando uma expressão de dor. Gregory colocara sua mão sobre o queixo, pensando por um instante e guiando o garoto até a enfermaria. Gregory o levara até a enfermeira, garota cujo o nome era Joy.

Joy possuía olhos verdes e claros, criando um contraste exótico com seus cabelos rosados e encaracolados. Sua roupa era feita de uma malha muito bonita, possuindo a coloração amarelada. Usava uma sapatilha preta como calçado. A garota era muito atenciosa, de fato. Sam não conseguiu evitar de soltar uma cantada, mas acabou levando um tapa na cara.

O jovem foi guiado até uma sala afastada do resto da enfermaria. Era um quarto pequeno e fechado, com uma temperatura de 45º. Qualquer um entraria no local e sairia correndo, mas Sam era diferente. Por ser filho de Apolo, o calor lhe fazia bem. O calor estava em seu sangue - e a medicina também. Bastou esperar algumas horas e seu ferimento já estava melhor. Agora era só enfaixar e o garoto poderia continuar cantando garotas e tomando tapas na cara!

Poder usado para ajudar na cura: [Nível 10] Curandeiro – O filho de Apolo é capaz de curar a si mesmo ou a aliados com sua energia, recuperando até 50 PV e fechando ferimentos leves.



Progênie de Apolo
Progênie de Apolo
Samuel Parker
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https://www.youtube.com/user/cueiozumbi

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Mensagem por Claire W. Eisenhardt Qua Mar 25, 2015 8:59 am





a rose
by any other name would smell as sweet
O momento em que cravara a espada no dorso do animal e o fizera reduzir-se a pó repetia-se na cabeça da semideusa, assim como toda a luta e sua reclamação. Entretanto, dias como este eram mais que comuns na vida de um semideus.

A caminhada para a Casa Grande não fora a mais difícil de todas — Claire não havia machucado-se tanto, o que sentiu fora o cansaço depois de uma luta. Durante todo o percurso, pensara em como iria fazer para que sua espada voltasse ao normal.

A lâmina parecera não entender o comando da semideusa, mas depois de algumas tentativas voltara a ser o pequeno anel com um símbolo de raio. Claire gostara do objeto em suas duas formas.

Bastaram alguns minutos de conversa com Quíron para que, depois de entregar o tal frasco dado pela criatura, a semideusa fosse levada para a enfermaria. Não precisaria de muito para recuperar-se, aliás.

Alguns arranhões aqui, hematomas ali e um início de dor de cabeça, mas nada tão preocupante, apenas a queimadura em seu braço. Claire fora levada por uma curandeira até as camas da enfermaria — que eram bastante confortáveis, por sinal, e por isso a garota precisou esforçar-se para manter-se acordada —, e enquanto deitava-se a curandeira, Alexya, buscou um aparelho um tanto peculiar. Era uma máquina pequena com algumas ventosas das do tipo que grudam ao corpo de um paciente e disparam cargas elétricas. Aquilo era o remédio ideal para uma prole dos céus.

As tais ventosas foram colocadas no braço da semideusa — evitando o local da queimadura — e a garota loira acionou o objeto, regulando-o em uma certa potência que a semideusa não conseguira ver. Uma descarga elétrica e Claire sentia como se tivesse voltado a vida. Nas descargas elétricas seguintes pôde ver a queimadura cicatrizar-se quase totalmente. E, ela deve admitir, fora bastante agonizante ver tudo aquilo acontecer tão rápido.

Agradeça aos filhos de Hefesto por essa belezinha aqui. — Alexya sorriu gentilmente, retirando as ventosas do corpo da semideusa.

Fora preciso um pouco de néctar e ambrósia e um cochilo para que a dor de cabeça — que havia tornado-se uma enxaqueca — fosse finalmente dissipada. Claire acordara e, agradecendo a Alexya, retirou-se do local. Enfim conheceria o chalé I.


Arsenal:
Poderes:
Observações:
Progênie de Zeus
Progênie de Zeus
Claire W. Eisenhardt
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Mensagem por Afrodite Qui Mar 26, 2015 1:44 pm

Hunter Butler
Hi, darling. Foi um bom post. Gosto de sua narração e você cumpriu o que era necessário na enfermaria: narrar os meios de cura. Mas devo adverti-lo de não utilizar apenas seus poderes, pois a PR por exemplo não sofreria alterações se dependesse apenas deles. Ainda assim, parabéns!

Full PV/PM/PR


Richard N. Rider
Olá, moço. Sua escrita foi impecável, não posso negar. Foi coerente, e todo o resto, mas o que faltou em seu texto foi objetividade. Além de fazer uma introdução que durou praticamente todo o post quase não houve narração dos cuidados em si. Procure descrever mais os tratamentos, detalhar mais os momentos que passou na enfermaria que isso lhe fará receber recompensa completa nas próximas vezes.

+45PV / +187PM / +27PR


Samuel Parker
Meu rapaz, você cometeu o mesmo deslize do amigo ali em cima. Apenas o último parágrafo foi dedicado à cura em si e foi tudo vago demais. Não citou nada específico, nem mesmo o uso do poder em destaque. Isso lhe impediu de receber full, mas como é a primeira postagem aqui minhas primeiras avaliações também considerarei o poder como usado.

Full PV / +19PM / +8PR


Claire W. Eisenhardt
Olá, moça. Não encontrei nenhum erro de grafia ou coerência, nem nada que possa causar descontos em sua recompensa. Achei a ideia da máquina de descargas bastante interessante e criativa e além de ter mencionado seus ferimentos ainda indicou os tratamentos adequados. Parabéns pelo post!

Full PV/PM/PR

~Darkness Update — Erebus~
Deuses
Deuses
Afrodite
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Título : Godess

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Mensagem por Viccenzo Brunworn Seg Mar 30, 2015 1:48 pm


if our love is tragedy, why are you my remedy?
O brilho áureo irradiava sobre os altos picos, aquecendo os residentes do camping em plena manhã; ao menos os que já se mantinham energéticos àquela hora do dia. Enzo riu baixinho. Consequente ao calor excessivo, sombras ralas eram lançadas sobre a relva esverdeada, servindo como um ponto de apoio para os campistas depauperados pela demasia de exercícios e esforços físicos que exerciam diariamente.

Coagiu em um check-up médico completo ao deixar o chalé de Perséfone, sua progenitora divina. Antecedentes históricos do dia anterior datavam a execução de uma missão, na qual conseguiu se sobressair muitíssimo bem, entretanto, ainda muito desgastado; uma boa soneca não teria surtido o efeito desejado por si só, uma vez que vários machucados ainda ornavam a pele delgada.

Enlaçou passos até a enfermaria central, visando encontrar atendimento de algum dos curandeiros presentes. Ao adentrar a tenda, visualizou uma moçoila que cuidava de outros jovens - odiava dar trabalho para as pessoas, mas precisava adiantar-se o quanto antes. A vontade de poder se livrar do desgaste era maior que o orgulho.

— Olá, poderia me ajudar? — inquiriu após se aproximar, olhando a feição despreocupada da garota – bastante nova para ocupar o ofício, percebeu por sua estatura e jovialidade. — Preciso de um estimulante. Você teria algo para me ajudar a recuperar as energias? — costurou um sorriso nos lábios, coçando a nuca.

— Claro! Por sorte, tenho algo guardando que poderá lhe servir muito bem. — a curandeira acenou com a cabeça, maneando-a para o lado de forma pensativa. Com um estalo dos dedos, perpassou o âmbito, buscando por um frasco de tonalidade rubra depositado em uma prateleira de um armário – este ornamentava a sala em um canto remoto. — Aqui, beba-o! — coagiu Brunworn a dissolver o líquido de odor forte, que deixou uma careta de esboço em sua face. — Aconselho que a tome toda de uma vez.

Viccenzo engalfinhou os dedos ao redor do pote, visualizando o seu interior. O cataplasma parecia consistente e duvidava se seria o mesmo usado outrora para a cura de ferimentos e machucados. Engoliu em seco, elevando a borda até os lábios e bebericando todo o conteúdo da garrafinha em dois únicos goles. – Argh! – mostrou a língua, tentando livrar-se do gosto amargo com um abanar do rosto.

— Prontinho. — a curandeira sorriu, brincalhona. — O efeito pode demorar a aparecer, mas após o tempo necessário, você irá se sentir bem mais ativo e energético. — desfalecendo o olho esquerdo em uma piscadela, mudou-se para outra maca já ocupada. O fluxo de pacientes no interior da tenda era intenso.

— Obrigado. — o rapaz acenou com a mão, espalmando-a no vácuo. O interesse por uma despedida recíproca não fora tão grande para que alternasse os olhares novamente na direção da moça. A revitalização já evidente.

Deixou o recinto com a mesma facilidade de antes, um pouco zonzo pelo agridoce da bebida ainda presente em meu paladar.
Progênie de Perséfone
Progênie de Perséfone
Viccenzo Brunworn
Viccenzo Brunworn
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Mensagem por Nikola Azevich Seg Mar 30, 2015 5:33 pm

no light, no light
Sua missão parecera extremamente longa e cansativa, mas apenas demandara uma madrugada. O que era uma madrugada insone perante a segurança de uma das fontes de renda do acampamento ao qual pertencia? Querendo ou não, aquela era sua casa, não física, mas emocional, e sua madrinha aprovava isso. Quíron a havia liberado para voltar ao chalé e, dessa forma, adormeceu por cansaço, nem percebendo quando a escuridão lhe tomou.

Ao acordar, a cabeça doía, as costas doíam, os arranhões estavam com um aspecto muito mais avermelhado e o horário do café havia passado. Não praguejou por conta de sua criação, mas a vontade era essa. Arrastando-se e reclamando, fez sua higiene pessoal, pronta para conhecer a enfermaria. Sua vontade era de voltar a deitar, mas precisava estar a toda caso aparecesse mais alguma situação que exigisse sua participação. Usando esse argumento como incentivo, deixou o chalé de Héstia.

A construção era benfeita e destacava-se perante a floresta. Parecia acolhedora, exatamente como Nikola imaginava. Não queria ser tratada em um local onde os médicos não davam a mínima para seus sintomas, apenas prescrevendo qualquer coisa que se parecesse com remédio para seu tratamento. Empurrou a porta com cuidado, sentindo os músculos reclamarem à menção de um esforço simples. Viu macas com diversos semideuses. Alguns não estavam tão mal, como ela própria, mas outros possuíam marcas de mordidas, perfurações, queimaduras. Azevich dera sorte, mas esperava que aquela maré, que se iniciara na missão, permanecesse. Encaminhou-se até uma das macas e sentou-se, com os pés saindo do chão. Balançou-os no ar por algum tempo, sorrindo, enquanto esperava alguém ir atendê-la. Para sua completa surpresa, não demorou muito. Uma mocinha loira usava um jaleco e tinha feições lindamente desenhadas. O sorriso estampado em seu rosto apenas fez com que o que a protegida ostentava aumentasse.

▬ Posso ajudá-la? ▬ Nikola deu de ombros e assentiu, endireitando a coluna.

▬ Estou com uma dor de cabeça terrível, dores na costa e vários arranhões. Creio que não seja nada grave, mas se puder amenizar minha preocupação, eu agradeceria muito. ▬ A "doutora" assentiu e pediu para que a protegida se deitasse de bruços. Ergueu a blusa dela e tocou em sua costa, o que arrancou uma careta da Azevich.

▬ Há um hematoma na sua costa. Está bem feio, mas acho que posso ajudar. ▬ Enquanto falava, sua voz foi sumindo, sinal de que ela se afastava. Logo, a debilitada sentia algo quente ser espalhado ao longo de sua coluna, o alívio percorrendo-lhe o corpo quase que imediatamente. ▬ Esse creme vai reduzir o tempo que levará para a dor passar completamente. E logo, logo, não haverá mais nenhum indício de roxo aqui. ▬ Nikola virou-se novamente de peito para cima e sua curandeira passou uma espécie de meleca verde em seus arranhões. ▬ Essa pasta vai fechar seus arranhões. É de uma composição fraca, uma vez que não é coisa grave. As que usamos para literalmente tapar buracos arde de uma forma infernal, precisa ver. ▬ Ajudou a semideusa a sentar-se e pegou sua prancheta, onde fez diversas anotações. Azevich a encarava como uma garota que esperava um pirulito depois de ter sido boazinha na visita ao médico. ▬ Suas recomendações são claras. Siga-as e ficará bem. Melhoras, mocinha, não espero vê-la por aqui tão cedo. ▬ Entregou um pedaço de papel para a paciente.

No caminho para o chalé, a protegida encarava suas recomendações. Coisas simples como beber água, repousar e alimentar-se direito, além de precisar voltar lá caso a dor na cabeça persistisse para pegar comprimidos. Apenas mais um dia normal.


Protegidos de Héstia
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Nikola Azevich
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Mensagem por (EXST)Apolo Qui Abr 02, 2015 12:00 pm

Viccenzo

Bom um bom post. Não foi tão criativo, mas dado aos graus do ferimento, não precisava ser. E tente citar o ferimento no começo ou final do post, para facilitar deus que vai avaliar. Ainda bem que fui eu que passei sua missão, então eu lembro o que aconteceu.

Full PV/PR/PM

Nikola

Seus ferimentos eram ainda menores do que os do Viccenzo, então não seria necessário um post muito complexo. O seu não foi, mas ainda foi muito bom dado os graus dos ferimentos. Tu citou os ferimentos no post, então ok.

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Mensagem por Lucas Steban Heith Sex Abr 03, 2015 12:15 am


ENFERMARIA

Eu odeio diabretes. Sério, sem brincadeiras. Depois de precisar acabar com vários deles, tudo obra de Quíron e do Sr. D. que resolveu me reconhecer como filho justo naquele maldito instante, mal me aguentava de pé. A minha sorte é que Louis também precisava de certo tratamento, o que rendeu-me companhia, e também porque as condições dele eram melhores. Eu nunca havia visitado a enfermaria, pelo menos não até então, por isso fiquei meio nervoso e querendo fugir dali no instante em que abri a porta. Hospitais e coisas assim não são o meu lugar favorito.

Atordoado como estava, tudo graças ao veneno da picada de diabrete, joguei-me ali na cama mais próxima, sentando com um grande suspiro. Uma moça alta, loira e simpática se aproximou de mim, provavelmente notando o maluco coberto de sangue. Ela perguntou o que havia acontecido, já começando a limpar o vergão em meu ombro – Bom, moça, é uma longa história... Aquele tapado ali. – Apontei para Louis – Me acertou no ombro com esse chicote. E aqui e aqui. – Mostrei as feridas de ambos os lados de meu pescoço – É tudo graças a malditos diabretes, que devem ter alguma espécie de veneno, afinal estou meio zonzo até agora. – Tentei ser o mais direto possível, querendo que ela entendesse  e tivesse algo para resolver a situação. Apressada, a loira pediu um instante e sumiu.

Acho que devo ter cochilado, afinal tomei um susto ao notá-la quase enfiando um copo com alguma coisa dentro da minha boca. Segundo ela, aquilo iria limpar o veneno do meu sangue. Tudo bem, então. Tomei o líquido meio amargo, fazendo careta, e em seguida oscilei para me deitar, mas antes disso me foi oferecido outro copo, dessa vez com um cheiro bem melhor – O que é isso? – Indaguei curioso enquanto provava o líquido, que tinha gosto de pizza e fritas, o que era estranho e bom ao mesmo tempo. A moça não entrou em detalhes, pedindo que eu descansasse enquanto a bebida fazia efeito. Meu sangue esquentou, algo que deveria ser comum, e caí no sono imediatamente. [...]

Acordei muito melhor. Meu pescoço latejava perante minhas movimentações, o que era incomodo, mas ainda assim melhor do que ter uma hemorragia. O vergão em meu ombro estava adquirindo aspectos de cicatrização, embora ainda em estágio inicial. Fiquei de pé na cama de lençois brancos, a garganta muito seca. A moça de antes apareceu, me oferecendo água e um pequeno frasquinho do antídoto que eu havia tomado no dia anterior – Duas vezes ao dia? Tudo bem. – Agradeci já ficando de pé. Como estava tudo bem, pretendia sair dali.  
Progênie de Dionísio
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Mensagem por Cruella Montecarllo Sex Abr 03, 2015 11:50 am

burning
burn all the bones
O que fazer depois da missão? Ir ao médico, claro. Desde que cheguei ao acampamento, sabia que existia uma enfermaria próximo à floresta. Abaixo das árvores enormes, na entrada da floresta, uma pequena clínica médica se destacava em meio aos troncos de carvalho. Feita de madeira e com janelas grandes, a iluminação interna, ao menos nos dias claros, era totalmente proveniente do sol. Era uma clínica simples, pouco movimentada, ao menos se vista pela parte de fora.

Entrando no recinto, avistando os semideuses que cuidavam de tratar os campistas e outros seres do acampamento. Aproximei-me de um deles e o fitei dos pés a cabeça, deixando escapar um suspiro. — Estou precisando de seus tratamentos, Doutor House. — sorri sarcasticamente.

O médico fizera um check up rápido, analisando os ferimentos que meu corpo apresentava após a luta com aquele monstro ridículo na primeira missão que eu participara. Hematomas na coxa, barriga e braços devido aos diversos ataques desferidos contra mim pelo orbe que a criatura utilizara. Fora o que eu ganhei em uma única missão.

O médico semideus deitou-me, passando nos lugares que estavam roxos uma espécie de creme que ajudaria a curar os ferimentos. Meu corpo formigava. Sentia um calor percorrendo cada célula que havia em mim, unindo-as e curando-as. Pouco tempo depois, não restava mais nenhum hematoma nas partes danificadas.

— Pronto, novinha e folha. — disse ele, deixando escapar um sorriso de canto.

Acenei para ele, agradecendo pelo que fizera e sai do local, retornando ao chalé de Dionísio.

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Mensagem por Afrodite Sex Abr 03, 2015 4:40 pm

Lucas Steban Heith e Cruella Montecarllo
Olá, pessoas. Coloquei a avaliação de vocês juntas, pois não tenho muito o que falar de ambos. Ótimos posts, descritivos e o mais importante objetivo. Cumpriram o que é pedido para a cura. Meus parabéns!

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Mensagem por Louis Alecssander Dom Abr 05, 2015 12:17 am




enfermaria

That's that shit that's got you like wow
And would you let me beat beat twelve rounds
Baby, look at that body, I just gotta say
A verdade é que eu ainda não havia entendido exatamente o que ser filho de Afrodite significava. Quero dizer, apesar das pessoas ao meu redor me definirem como um esnobe, de minha parte eu nunca percebia o que as fazia me ver de tal maneira. O que isso importa para a última missão? Bom, praticamente nada, era apenas um dos pensamentos aleatórios que tive enquanto seguia Lucas até a enfermaria. Era a minha primeira vez naquele lugar, aliás, não esperava que precisaria de tratamento médico tão cedo por não esperar ser reclamado tão cedo.

Não me sentia em um estado ruim, aliás, não estava tão ruim. O adubo no cabelo seria resolvido facilmente com um bom banho, então o único problema relevante era a ferida na perna. Não sabia muito sobre diabretes além do que lhe foi passado ao ser reclamado, então... Uma ferroada de um desses bichos podia matar? Ao chegar na enfermaria dei prioridade para Lucas por ele estar muito mais ferido que eu. E claro, o filho de Dionísio ainda não tinha superado o meu erro de cálculo - Pensei que os diabretes estavam brincando de acertem o Lucas. Eu só quis entrar no jogo. - rebati quanto a ser chamado de tapado e, apesar de ser uma provocação, minha voz estava em um tom tão sexy quanto na estufa, quando pedi para que Lucas me protegesse por algum tempo. Depois de ouvir o que o filho do Senhor D. sentia, a enfermeira se aproximou de mim perguntando se também fui ferido pelos diabretes. Respondi que sim com a cabeça, enquanto mostrava o ferimento na perna.

O tempo passou e tudo o que eu fazia enquanto esperava era uma dancinha com os dedos. Quando a enfermeira voltou com o remédio de Lucas e explicou que aquilo tiraria o veneno da corrente sanguínea, notei que sim, a ferroada de um diabrete continha veneno. Vivendo e aprendendo, pensei. Precisei tomar o mesmo líquido de gosto ruim, porém em menor quantidade e ainda recebi um pouco do tal líquido, junto de uma recomendação para tomar aquilo pelos próximos dias. Notei que Lucas tomou ainda mais coisas, obviamente por estar mais ferido, mas de minha parte já estava tudo resolvido. Não me despedi do progênie de Dionísio por ele estar dormindo quando decidi sair da enfermaria. Aliás, não pretendia cumprimentá-lo de qualquer forma.
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Mensagem por Chelsea S. Meulenbrock Seg Abr 06, 2015 2:22 pm


Era uma vez ... ♕

uma garota de nome Chelsea Meulenbrock


Meu corpo tocou a maca no hospital, Quíron me mandou calar a boca enquanto me carregava, isso foi umas três vezes, ele estava sem paciência, era notável, então eu apenas respirei fundo e olhei para o semideus próximo a mim, ele anotava algumas coisas na ficha, parecia ter muito mais idade do que eu. – Isso vai demorar muito? – Falei de forma agressiva e o homem, ele riu olhando os meus machucados, corte na perna, no ombro, um mal humor tipicamente meu mesmo. Ele olhou pros meus machucados antes de voltar pra sua ficha. – Umas duas semanas de recuperação, talvez. – Ele sorriu com um tom de ironia e eu cerrei os olhos.

Eu olhei pra ele que vinha com alguns materiais de limpeza dos meus ferimentos, a Ala Hospitalar estava cheia devido a caça a bandeira, eu nem gostava de lembrar daquele evento idiota. Fechei os olhos relembrando algumas coisas, meu lado esquerdo latejava enquanto o lado direito parecia intacto, talvez com alguma roxos e nada mais do que isso. Aquela dor enorme surgiu na minha coxa esquerda, mas não consegui encolher a perna, nem a direita, abri os olhos e tinha uma moça segurando minhas pernas, pelo porte enorme poderia ser uma filha de Ares. – Isso vai doer um pouco. – Ah! Que bom, você fala isso depois de limpar pela primeira vez não é? Engraçado. Obrigado pelo aviso, eu nem tinha notado a dor sabe.

Minhas costas tocaram de volta a maca dura, meu grito ecoou por toda a enfermaria, sempre fui meio mole para com machucados, mas sem nenhuma lágrima, claro. – Já está acabando, acalme-se. – Ele pediu, para ele era muuuuuuito fácil, não era no seu corte latejante que tinha alguém enfiando algodões para parar o sangramento. Eu desisti de me levantar quando percebi que a dor do ombro parecia aumentar cada vez que eu fazia isso. – Traga a bateria e os fios. – Eu arregalei os olhos e olhei pra ele, tentei me levantar, mas eu esqueci de citar um rapaz mais jovem que me empurrava de volta a maca toda vez que eu tentava, dizendo que eu deveria ficar deitadinha lá.

– Filha de Zeus não é? – Interessante ele perguntar isso quando ele já estava com aquilo nas mãos, será que ele não tinha notado que uma descarga elétrica em outra pessoa iria matá-la? Eu nunca tinha tentado isso mesmo, de uma descarga elétrica completa dessa forma sabe, não sei como me sentiria, mas tinha sérios motivos para crer que seria muito bem. A o rapaz perto da minha cabeça passou algo em meu ombro e meu corpo se estremeceu, ele não falou nada, só me olhou mais preocupado em limpar aquilo, quando ele enfiou o algodão dentro do machucado eu até revirei os olhos com a tamanha dor que tinha sentido, meu ombro ainda latejava, ele poderia ter tido uma mãozinha mais leve não é? Mal senti ele tocar no meu antebraço fazendo a limpeza do machucado, a dor do ombro e da coxa pareciam ser bem maiores.

Uma cutucão no meu ombro me fez abrir os olhos e ver quem era, o rapaz com alguns fios pediu que eu segurasse, fechei os olhos após pegá-los, eu queria até ver como que isso se findaria. – Se afastem, Chelsea está preparada? – Balancei a cabeça de forma positiva, ouvi sua voz no fundo fazendo uma contagem regressiva de cinco até um só pra me deixar mais apreensiva. Quando aconteceu, de início, meus dedos fizeram cócegas, mas não da forma ruim, era bom, depois um senti que estava um pouco melhor, mas longe de estar cem porcento. Aquilo durou pouco e quando a eletricidade pareceu escapar uma sensação ruim tomou conta de mim, me senti um bocado ofegante, era a estranha sensação de abstinência.

– De novo! – Abri os olhos e pedi olhando pro rapaz próximo, ele olhou pros outros e como deviam ter feito antes, se afastaram. Dessa vez ele contou a partir de três até chegar no um e fez de novo, a descarga elétrica percorreu o meu corpo e aquela sensação magnífica poderia durar pra sempre, mas como antes durou bem pouco. Eles ainda se mantiveram afastados, o rapaz começou a calçar luvas de borracha antes de tocar em mim. – Seu corpo está eletrificado ainda, mas você vai ficar bem, o processo de cicatrização começou, mas como eu disse terá que passar uns dias aqui, foram profundos. – Concordei com a cabeça enquanto ele fazia os curativos nos lugares, ainda doíam um pouco, mas não como antes, eu queria estar bem de novo para poder voltar aos treinos. – Tome! Coma isso. – Olhei pro que ele me estendia o levei os lábios, outra sensação indescritível, aquele gosto, ah! Divino. Eu não demorei a dormir, estava cansada e com um bocado de sono, esperava ver Chandler ao despertar.

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Mensagem por Anthony J. Wilson Qua Abr 08, 2015 2:38 am




Color my life

with chaos and trouble


Após uma batalha que havia deixado marcas em meu ego e meu braço, fui para a enfermaria, afinal o ego somente seria reparado com alguns feitos heróicos, já o braço eu precisaria de uma ajuda de alguns especialistas. Quíron me mostrou onde era a enfermaria e tratei de me apressar, apenas minha mão não seria suficiente para estancar o sangramento.
_Hum, oi. Eu acabei de ser atacado por alguns diabretes e acabei ficando com um corte bem feio no braço - disse à moça da recepção tirando a mão de cima do ferimento.
Ela levou-me para uma sala com uma maca e um armário com suprimentos médicos e mandou-me esperar. Sentei-me na maca e esperei até ouvir a voz grave na porta.
_Diabretes... faz tempo que não vejo um. Mas agora sem enrolação, deixa eu ver esse braço. - disse o médico em um tom casual e ao mesmo tempo autoritário.  Tirei novamente a mão de cima do ferimento, ele analisou por alguns segundos e concluiu - Não foi envenenado. Só cortou mesmo. Alguns pontos resolvem.
Caminhando até o armário, ele retirou gazes,álcool, soro, agulha e linha. "Cadê a anestesia?" - Pensei e como se eu houvesse dito em voz alta, ele respondeu. - Sem anestesia hoje, parece que tem havido muitos ataques e estão guardando para os casos mais graves. - Acenei com a cabeça positivamente e preparei-me para a dor.
Com uma gaze molhada com soro, ele limpou o sangue seco e em seguida com uma embebida em álcool limpou o ferimento em si. Mordi meu lábio para não chorar enquanto o álcool limpava a parte de dentro do corte.
_Está pronto? - disse com a agulha à postos. - Pronto não estou, mas como não tem outra maneira de fazer isso...
A agulha doía menos do que a garra, então foi mais fácil de suportar do que havia pensado que seria e em menos de dois minutos já estava acabado.
_Dê uma passada na loja e compre um pouco de ambrosia que logo isso some e não fica nem uma marca. - disse-me o médico.
_Pode deixar! E obrigado pelos pontos. - Agradeci-lhe antes de descer da maca e sair da enfermaria. Minha primeira batalha e eu já tinha uma cicatriz, me sentia um guerreiro e estava pronto para entrar em luta mais uma vez.

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Mensagem por Lucas Steban Heith Qui Abr 09, 2015 1:09 am


ENFERMARIA

Depois de passar no chalé XII, troquei de roupas e segui diretamente à Enfermaria. Talvez, eu previa, fosse ficar muito íntimo daquele espaço. Diferente do que havia ocorrido na minha última visita ali, afinal minhas condições não eram tão ruins, não caí desmaiado ou fui abordado. Invés disso parei para avaliar a situação, procurando alguém desocupado que pudesse me ajudar – Moça. – Percebi a loira alta e simpática que ainda trabalhava ali, por isso me dirigi a ela ao vê-la passar – Sim, sou eu de novo. – Exclamei abrindo os braços e um sorriso, mas ela pareceu não achar tanta graça, embora tenha rolado os olhos. Como não queria fazê-la perder tempo, deixei as piadas para depois e tratei de aderir a postura de um paciente – Vocês tem aqui alguma coisa para dor muscular? Digamos que eu tenha levado alguns socos, quero dizer, vários, e além disso tem esse corte aqui. – Apontei para minha bochecha. Tudo aquilo havia acontecido na noite anterior, portanto o espaço de tempo tinha possibilitado o surgimento de alguns hematomas e o sangue-seco em meu rosto.

A enfermeira pareceu pensar um pouco, mandando-me tirar os sapatos e sentar na maca ali ao lado. Fiz o que ela pediu, obediente e esperando sair dali com um doce. Certo, vou parar com as ironias – Aliás, acho que bati forte a cabeça. – Levei os dedos a tatear em busca do vazio entre meus cabelos. Ainda doía ao toque. Provavelmente achando-me maluco, coisa a qual qualquer filho de Dionísio é suspeito a falar sobre, a enfermeira entregou-me uma cartela de analgésicos para a dor – Tome isso, certo? Vai ajudar com a dor. – Também tive de tomar um anti-inflamatório, para o caso de que as lesões se agravassem. Segundo o que dizia a enfermeira, os filhos de Apolo eram muito bons no que faziam, e tinham-na dado um unguento capaz de cicatrizar ferimentos. Portanto, ela usou-o em meu rosto, apesar do mau cheiro.

Feito o tratamento, fui instruído a descansar, manter o traseiro longe de confusões. Sorri comigo mesmo – A confusão que me procura, moça. – Ela encolheu os ombros e se afastou, afinal eu não era o único ferido ali. Além disso, tudo aquilo devia-se a uma garota! Sophia era maluca, sem sombra de dúvida. Como não havia o que fazer, fechei os olhos e bocejei, querendo dormir um pouco, afinal a noite passada havia sido cheia. Bebidas, mulheres – malucas ou não -, festas e confusão! [...] À noite já estava me sentindo muito melhor, ou pelo menos anestesiado. Tomei outra dose de comprimidos antes de sair, certo de que logo estaria de volta.
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Mensagem por Hypnos Sáb Abr 11, 2015 1:47 pm

Louis Alecssander
Hei hei! Gostei do teu post - embora tenha perdido a estrada em algumas das frases, mas nada que se repetisse consequentemente. Foste direto quanto à ferida e ao seu tratamento. Gostei da interação com outros campistas, ficou bem legal!

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Chelsea S. Meulenbrock
Eu cheguei a meio do post quando vi que o teu status estava cheio, eheh. É anulado, visto que não é preciso cura.

Anthony J. Wilson
Outro garoto com problemas com diabretes! Gostei do post, e da interação com a enfermeira, fazendo com que o texto fosse mais simples de ler. Parabéns!

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Tenho que dizer: adorei o teu template! A tua escrita foi objetiva, e elogio-te por isso. Gostei do teu post. Parabéns!

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Mensagem por Brandon F. Schultz Ter Abr 14, 2015 12:14 pm



user posted image
01Enfermaria
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Deixei que Quiron cuidasse de tudo, incluindo a restauração da agora destruída estufa. Quanto a mim fui diretamente para a enfermaria, arranhões percorriam meu corpo no local aonde o vidro havia me atingido. Meus dois braços ainda continham a gosma do Myrmeko, ardia um pouco, por isso eu não me atrevia a tocar. Meu corpo coberto por terra de quando eu havia rolado sobre a mesa cheia de potes. Assim que adentrei o lugar uma garota veio em minha direção, sabia que meu aspecto era pior do que meus reais ferimentos. - O que aconteceu? Ela me perguntou, eu apenas dei de ombros a acompanhando até uma das macas, a garota me deixou sozinho por alguns segundos e voltou com um pano molhado. Começando a limpar meu braço com delicadeza, tirando a gosma e ao mesmo tempo a terra também. Foi um trabalho fácil, mas ao mesmo tempo chato, a menina teve de duas vezes ir limpar o pano, voltando com ele limpo e iniciando o trabalho.

No local aonde antes havia a gosma estava avermelhado por baixo, a pele demonstrando irritação, os cortes agora ficavam evidenciados, nenhum muito profundo. - Tudo bem eu já sei o que se passou, não é nada muito sério, poderia ter sido se houvesse atingido seu rosto. Que por sinal precisa ser limpo também. A menina comentou rindo. Fiz uma careta de imediato recebendo o pano de sua mão, perpassando por meu rosto o limpando, ainda precisaria trocar de roupas mas deixaria essa parte para quando eu voltasse ao chalé. Sua mão segurou meu braço direito, na altura de meu ombro, senti o local ficar mais quente e em seguida meu corpo inteiro. Para outros podia ser uma sensação agradável, para mim, um filho do submundo era extremamente desagradável. Mesmo assim meus ferimentos responderam, os cortes começando a se fechar aos poucos e o vermelhidão desaparecendo. Ela parecia extremamente concentrada no que fazia, seu toque era leve e delicado, demonstrando habilidade.

Após alguns minutos naquilo meu braço estava completamente novo, estava pronto para me por de pé quando ela me impediu, colocando a mão sobre meu peitoral. Estreitei os olhos em sua direção, ficando um tanto irritado, já estava bem. - Descanse um pouco, seus batimentos cardíacos ainda estão alterados pela ação e você deve estar cansado, durma um pouco, assim que acordar estais liberado. Segui sua ordem, ou parte dela, apenas me deitei sobre a maca deixando meu corpo descansar, mas em momento nenhum dormi. Devo ter ficado mais ou menos uma hora encarando o teto do local, ouvindo pacientes entrando e saindo a todo momento e o andar apressado das enfermeiras para todos os lados. Após aquele tempo a menina loira que tinha me atendido retornou, me dando alta.

Poderes Usados / Missão:


notes:--where: ----when: ---
thanks to ree! from aglomerado.
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Mensagem por Bruno S. Neto Ter Abr 14, 2015 12:33 pm

Cura pela Sombra


Depois daquela guerra toda na estufa, estava esgotado, sem forças e mal conseguia andar. Meu cão havia sumido nas sombras, acho que ele também precisava de um descanso depois de toda aquela luta. Fui em direção a enfermaria, cambaleando de um lado para o outro mas conseguir chegar, ao entrar uma moça simpática me recebeu e me levou até uma cama.

Depois de passar todos os meus dados ela me trouxe um certo tipo de chá, com um gosto muito bom por sinal, bebendo me sentia já um pouco melhor. Perguntei o seu nome e ela disse que era Clarice e que também era filha de um Deus só que não citou qual. Depois do chá algumas de minhas dores musculares haviam passado, porém alguns cortes ainda sangravam então ela começou a fazer alguns curativos, e colocava um tipo de pomada que ardia bastante como se estivesse queimando meus ferimentos.

Depois de passar curativos em todos os cortes, ela me perguntou se eu era filho de Hades pois conseguia sentir minha auria, respondi que sim, ela me fez levantar e me levou até um quarto não tinha janelas, apenas um ventilador de teto e uma porta, com uma cama bem no centro no quarto. Me pediu para passar a noite ali na escuridão total pois aquilo iria acelerar meu processo de cura.

Pela manhã me levantei com alguns roxos pelo corpo, os cortes não sangravam mais e a fadiga havia passado saí do quarto e me despedi de Clarice agradecendo por seus cuidados.

Habilidade utilizada para cura:
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Mensagem por Valenttina D'Amici Stem Sáb Abr 18, 2015 11:09 am



enfermaria!
enfermaria . cuidados médicos

Um sátiro me ajudou a chegar até a Enfermaria. Diria que eu estava mais cansada do que ferida, mas isso não impediu que eu jogasse o corpo pesadamente sobre a primeira cama de lençóis brancos que surgiu em meu campo de visão. Não sabia ainda que criatura era aquela que havia enfrentado, embora pudesse jurar ter escutado o sátiro murmurar o nome Feral para Quíron discretamente. Dei um meio sorriso cansado, agradecendo a ajuda, e recostei a cabeça no travesseiro de penas enquanto aguardava algum atendimento. Não demorou muito  e um rapaz alto e simpático chegou perto de mim, olhando-o com preocupação – O que aconteceu? – Ele perguntou enquanto colocava os dedos em minha testa. Pude perceber seu espanto ao perceber que eu estava muito gelada para os padrões de normalidade. Tentei acalmá-lo, erguendo uma mão e delicadamente afastando a dele – Não se espante, eu sou gelada assim mesmo, não é pressão baixa. – Disse – Tenho esses cortes. – Apontei o vergão que ia de meu ombo e descia até o cotovelo. Em seguida, mostrei o rasgo em minha camiseta que indicava onde havia me machucado no abdômen. Sem discutir, o enfermeiro entrou em ação.

Quase não prestei atenção em muita coisa, estava cansada demais para tentar entender o que ele fazia ali. Vi-o remexer em uma pasta malcheirosa, aplicando-a sobre meus ferimentos com extremo cuidado. Talvez minha recusa a seu toque o tenha deixado apreensivo. Mas o que poderia fazer? Eu realmente não apreciava contato excessivo, ainda que estivesse em situações ruins – Algo mais no que eu possa ajudá-la? – Ele indagou gentilmente, ao que fiz um aceno – Vocês tem alguma coisa para dor? Acho que bati com força as costas. – Murmurei de maneira dócil, afinal não tinha como alguém acabada feito eu soar ameaçadora. O rapaz acenou e me trouxe alguns comprimidos, fazendo-me tomá-los. Segundo dizia, estes tinham efeito sonífero. Como eu já estava cansada, não demorei nada a adormecer. [...] No outro dia sentia-me muito melhor, por isso tomei outro comprimido e dei o fora antes que o enfermeiro percebesse.



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Mensagem por Éris Sáb Abr 18, 2015 10:26 pm

Brandon F. Schultz
Nada demais a comentar sobre. Não há erros gritantes, e a narração da cura foi boa.

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Bruno S. Neto
Muitos erros que poderiam ser concertados com um corretor ou em uma revisão. Além do que, apesar de muito curta a narração ela foi bem cansativa, você poderia trabalhar melhor nesta área tentando descrever as coisas sem ser tão direto. Não estou dizendo para se tornar um poeta romântico nas narrações, mas ao menos expressar algo que não seja apenas "ir para tal lugar, acordar em outro, comer, dormir".

Full PV/ +70 PM / +50 PR

Valenttina D'Amici Stem
A narração está muito boa, mas da próxima vez descreva mais sobre o tratamento. Entendo o ponto de vista da personagem, mas na próxima vez tente descrever melhor o processo de cuidados em si.

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Mensagem por Valentin Maximoff Ter Abr 28, 2015 8:47 am

Valentin Maximoff
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I'm a sociopath!
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Heal
Depois de duas missões em um único dia, eu estava morrendo. Não por causa dos machucados, mas sim porque eu estava cansado de lutar contra inimigos que se achavam fodões e que pensavam que iriam me derrotar. Resultado? Ambos mortos. Assassinados por minha espada, que agora repousava em forma de anel. Depois de receber os devidos agradecimentos e condolências de Quíron, era hora de recuperar as energias.

Rumei calmamente até a enfermaria, onde os vários curandeiros trabalhavam exaustivamente e, por mais irônico que fosse, pareciam não se cansar. Isso era bom, porque eu não pretendia ficar muito tempo lá, apenas o suficiente para que me curassem.

Assim que adentrei, percebi a mudança do ambiente. O dia aparentemente alegre que se apresentava do lado de fora da cabana não era parecido com a visão triste, putrefata e desgostosa que se apresentava dentro do local. Mesmo que o sol iluminasse o local quase que completamente, o suor dos curandeiros que incansavelmente cuidavam de todos os feridos – que tinham diversos problemas – em suas macas e a tristeza em seus rostos poderia acabar com a alegria de qualquer um. Menos com a minha, já que ela nunca existiu.

Precisa de ajuda? – Perguntou uma voz feminina que vinha de trás de mim. Virei-me e notei a pequena garota com traços asiáticos sorrindo com cautela. – Bem, eu estou machucado, e você é uma curandeira. Acho que você é a pessoa mais adequada pra me ajudar. – Ela ousou dar um sorriso mais alegre e me encaminhou até uma maca vazia, onde eu me sentei. Retirei meu casaco e coloquei-o de lado, deitando na maca. Eu não estava realmente ferido em meu tronco, mas os braços estavam muito machucados, e ela rapidamente se preparou para os procedimentos.

Com um pedaço de algodão umedecido com álcool, a garota pressionou levemente, limpando os primeiros cortes em meu braço direito. Não pareciam ser graves, eram cortes leves, porém foram feitos com uma lâmina que ficou presa algum tempo em meu braço, então o maior corte era também o mais profundo. A cada contato do álcool com minha pele machucada, soltava um gemido baixo que poderia ser confundido com minha própria respiração. Ela avançava cada vez mais pra cima, até terminar com esse braço.

Ela repetiu o processo no braço esquerdo, utilizando outro pedaço de algodão igualmente umedecido com álcool, porém, nesse braço, o processo foi mais rápido, já que só havia sofrido cortes mais simples. Por fim, chegou a hora do pescoço. Ele estava arranhado, com alguns roxos e também cortado superficialmente em algumas partes. Ela limpou os cortes e o arranhão com um terceiro algodão e fez uma leve massagem com o algodão nos roxos. – Bem, estamos quase acabando. Eu vou precisar enfaixar o seu braço onde está esse ferimento maior, mas o resto são machucados mais superficiais. – Ela explicava, já enfaixando o braço, a gaze já ficando manchada com sangue.

Tome. Néctar e Ambrósia. – Ela disse, entregando um frasquinho pequeno de um líquido dourado e um pote com uma quantidade igualmente pequena de manjar. Comi o manjar dos deuses e logo em seguida virei o frasquinho do líquido em minha boca. Ambos eram maravilhosos e tinham um sabor que eu adorava, mas que eu ainda não sabia definir. Era como uma mistura das coisas boas que eu já havia provado. – Bom, você já está bem, na medida do possível. É só. O Néctar e a Ambrósia vão te ajudar com os roxos e os machucados pequenos, mas esse corte maior que eu enfaixei vai demorar um pouco mais. – Assenti, mesmo já sabendo de tudo isso e, depois de mais um pouco de conversa sobre como eu deveria me cuidar, ela me liberou, finalmente.
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Mensagem por Asclépio Sáb maio 09, 2015 2:21 am

Valentin Maximoff

Partindo do princípio de que a maioria dos ferimentos eram superficiais, realmente não haveria muito do que discorrer no tratamento. Talvez uma atenção maior ao corte profundo no braço, já que um objeto estranho ficou alojado dentro da lesão durante um certo tempo. A descrição dos cortes - no quinto parágrafo - ficou confusa, em alguns momentos. Mas num balanço geral, não são ferimentos que uma boa dose de ambrosia não daria conta, então não acho que descontos sejam necessários.

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Mensagem por Jack B. Collins Dom maio 10, 2015 7:28 pm

Uma passada na enfermaria...


Durante o fim de tarde eu fui surpreendido pelo ataque súbito de uma ninfa das águas controlada por um tipo de colar estranho, infelizmente ela estava armada com uma lâmina feita de conchas além de estar possuída por algum ser que conhecia muito bem como lutar. Após ajudar a náiade a se libertar desse controle mental, levei o tal objeto mágico até Quíron, imediatamente ele me enviou para a enfermaria onde eu deveria tratar o corte no peito e também os hematomas da barriga e perna, nada de tão grave comparado com a situação atual do acampamento.

Enquanto eu estive no recinto de cura, além de observar o qual bem feito era a decoração e quão avançados eram os aparelhos e instrumentos medicinais do local, pude ver muitos campistas serem levados para as macas da enfermaria especializada em semideuses, esta época inesperada de estiagem vem prejudicando não só as colheitas. Guiado por um dos especialistas do local, fiquei sentado numa daquelas camas confortáveis até que uma bela jovem com cabelos castanhos presos num rabo de cavalo sobre o ombro direito e olhos tom de mel vir saber minha situação, sorrindo e falando:
- Olá semideus, por favor diga o seu nome, o que houve e como.- Disse a enfermeira ou médica colocando de leve a ponta de seu estetoscópio em meu peito e talvez verificando minha respiração e batimentos cardíacos, logo depois ela me empurrou de leve para que eu deitasse na maca enquanto respondia.
- Eu fui cortado no peito e recebi alguns traumas mais dolorosos no abdome e na coxa esquerda depois de um embate com um ser armado de uma faca feita de concha.- Citei o ocorrido escondendo o fato de ter sido atacado por uma náiade, explicar como ela lutava e porque demoraria muito mais além de vergonha de ter sido confrontado por uma criatura mais frágil.

A moça então voltou demorando apenas alguns minutos para localizar alguns medicamentos e itens, havia um pedaço de bolinho dourado que nunca vi na minha vida, uma pasta esverdeada aparentemente feita no momento e um rolo de gaze. Fitei tudo aquilo um tanto quanto receoso, a semideusa disse que aquelas ervas misturadas eram a melhor solução para fechar o corte sem muita profundidade, que ela como filha de Deméter sabia muito bem o que fazia. Ela então passou o creme natural no meu ferimento e senti uma ardência suportável enquanto o talho era recuperado, depois ela passou a gaze para não manchar a roupa ou ficar a mostra exposto à bactérias. Quando ela entregou o tal bolinho que fiquei confuso.
- Eu não estou com fome.
- Na verdade isso é comida divina, Ambrosia, nós semideuses comemos isso para recuperar o corpo, só que em pequenas quantidades, demais pode extrapolar nosso limite corporal e matar. Esse pedacinho vai melhorar os hematomas, muito melhor que analgésicos.
- Tudo bem...

Depois de concordar com a médica, comi o alimento divino enquanto sentia um sabor único de bolo de chocolate com coco, com pingos de cobertura de brigadeiro que era servido apenas nos dias de Ação de Graças do orfanato, algo que era impossível estar contido num pedaço único de massa dourada, realmente era um sabor divino. Subitamente senti o corpo aquecer onde estava dolorido, a disposição para qualquer atividade retornou por toda a parte e a dor estava caindo aos poucos. Eu não tive nem tempo de agradecer, tal médica parecia estar ocupada com outros campistas feridos e permitiu minha saída e como eu não queria atrapalhar, acatei a ordem sem reclamar, indo para meu chalé dormir um pouco.

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Mensagem por Eros Dom maio 10, 2015 10:23 pm

Jack B. Collins

Achei seu texto um pouco corrido e com vírgulas demais onde não eram necessárias, ou até mesmo onde poderia muito bem haver um ponto final separando as frases. Fora isso, não encontrei muitos erros que poderiam te comprometer. Uma coisa que teria ajudado muito na minha leitura teria sido a separação correta dos parágrafos (falas inclusas), coisa que não aconteceu, poderia mudar isso daqui pra frente.
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