Thalia's Tree
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{MPP - OP} Mad Wolf

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Mensagem por Psiquê Seg Abr 20, 2015 4:55 pm

1. Narração


O Acampamento não estava em seus melhores momentos, estava uma verdadeira loucura! Tudo acontecia ao mesmo tempo, parecendo não restar espaço para se recuperar o fôlego e ponderar sobre o que diabos estava acontecendo ali. Um novo acontecimento tinha acontecido. Duas ninfas vieram relatar o desaparecimento de uma ninfa macieira, não sendo vista há dos dias já. Preocupado com o índice de desaparecimentos, Quíron resolve agir da forma mais discreta possível. Pensando assim, o centauro convoca duas semideusas: Francesca, filha de Afrodite; e Aline de Atena. Juntas elas recebem suas primeiras missão como semideusas: encontrar a ninfa desaparecida.


2. Informações


• Aline é uma NPC, você poderá cria-la ao modo como desejar, tanto em aparência quanto em personalidade. Ela terá poderes de até nível 10.

• Comece o post a partir do momento em que um sátiro a convoca para a Casa Grande, onde receberá a missão e os presentes de reclamação.

• A missão é encontrar a ninfa desaparecida, para tanto é necessária uma pequena investigação. Aline acaba descobrindo que um garoto, filho de Hermes, sabe algumas informações por ter visto a ninfa por último, mas recusa-se a colaborar. Francesca deve pegar essas informações da maneira que achar melhor.

• O filho de Hermes dirá que estava terminando de ajeitar os botes para o treino de canoagem quando escutou um grito. Viu movimentações naquela parte da floresta e um vulto carregando algo verde. Pensou ser apenas uma coisa de sua mente, mas alerta que o vulto seguiu em direção a Gruta.

• Deverão ir pela floresta em direção a Gruta do Oráculo, chegando lá, enfrentar um Licantropo de idade já avançada e que sempre mantem sua forma de besta, meio humano e meio lobo. Ele sequestrou a ninfa para que ela o servisse, mas ficou preso dentro do acampamento não conseguindo transpassar a barreira depois que entrou.

• O encontro com o licantropo deve ser durante a noite e a lua está nos últimos dias da lua cheia.

3. regras gerais


-> Válido até o dia 23/04
-> Armas e poderes em spoiler
-> Proibido levar pets
-> Qualquer dúvida, por favor entrar em contato por MP.

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Mensagem por Francesca P. Heather Sáb Abr 25, 2015 8:34 am

But I got a blank space, baby...


Ter uma família, uma casa, um conforto maior ali no acampamento era bom, por enquanto era a única menina de seu chalé, tendo a companhia de seus outros 3 irmãos que logo de inicio se deu bem, não importava a sua origem, só sabia que tinha amor a oferecer aquela nova família e assim faria, sendo que o detalhe mais lindo de sua nova vida era que sua mãe era a deusa do amor, grande Afrodite.

Havia conhecido um rapaz, um filho de Ares diferente dos outros, mesmo indefinida ele a tratou bem e... Ele teve um significado enorme para a loira, ela fez coisas que jamais havia pensado em fazer com alguém que “mal conhecia”, mas infelizmente ele precisava ficar fora do acampamento, ainda não tinha visto a mesma reclamada, mas Fran sabia que em poucos dias ele estaria ali de volta e ela gostaria de estar mais experiente e madura, gostaria de impressionar aquele que havia ganhado seu coração.

Ao sair de seu quarto toda pronta para um dia de treinos pode ver pela janela que um sátiro parecia olhar ali a procura de alguém e imediatamente a loira caminhou com pressa abrindo a porta principal:

- Bom dia, o que deseja? – disse com um sorriso, bem receptiva, o sátiro a olhou dos pés a cabeça e retribuindo o sorriso dizia:

- Francesca, filha de Afrodite. Quíron a convoca para comparecer agora na Casa Grande. Os motivos ele irá dizer lá. - E assim o sátiro dava passagem a loira que muito educada o agradeceu com um sorriso, caminhando em direção a casa grande, curiosa com o que o centauro iria lhe dizer.

-

Não demorando muito a chegar ficou um pouco receosa por entrar ali no ambiente, a porta estava aberta mostrando que ela deveria entrar, fazendo isso com certa insegurança segundos depois, seguindo as vozes que ali ouvia sendo uma do centauro e outra feminina, desconhecida:

- Com licença... O senhor mandou me chamar? – disse a loira assim que chegou no aposento, dando de cara com uma semideusa e o centauro, olhando diretamente para ele ao fazer a pergunta.

- Francesca, está é Aline, filha de Atena. Eu as chamei aqui para lhes dar a primeira missão... – a troca de olhares entre ambas as semideusas foi rápida, mas ao mesmo tempo tranquila já que Francesca estava sempre disposta a ser amigável.

O centauro explicou as duas sobre o desaparecimento da ninfa, comentou sobre quem havia delatado o desaparecimento da companheira, Aline havia uma cara de séria como se elas tivessem em mãos algum caso do CSI, enquanto isso Francesca tentava imaginar o porquê sequestrariam uma ninfa que provavelmente não havia feito nada de errado.
Quíron as deixou sozinhas por cinco minutos enquanto pegava o armamento, dando uma brecha para Francesca dialogar:

- Acha que ela ainda está por aqui, nos arredores do acampamento? Poderíamos começar pedindo informações sobre a rotina dela com as ninfas. – terminava de dizer com uma resposta rápida da morena de Atena:

- Eu estava pensando exatamente isso, talvez ela tenha ido a algum lugar perto demais da floresta, ou talvez algum semideus esteja fazendo alguma brincadeira de mau gosto. Vamos encontrar as ninfas. – assim a outra sorria, com Francesca assentindo ao seu lado e Quíron aparecendo segundos depois.

Ele explicou como as armas de cada uma funcionava, Francesca havia se sentido encantada por ganhar as luvas como presente de pascoa, agora ganhar o chicote e o sobretudo, em pensamentos agradecia a mãe já imaginando a hora em que lhe faria a oferenda como agradecimento. Nesse meio tempo ouvia Aline pedir as feições das ninfas podendo ouvir que a desaparecida tinha cabelos bem avermelhados e as que notaram seu desaparecimento tinham uma tonalidade de cabelo mais abobora, sendo diferenciadas pelos olhos, uma com cor mel e a outra um verde bem escuro.

Vestiram seus pertences  e Aline pareceu tão animada quanto ela:

- Bem garotas, é isso o que precisam saber. Tenham sorte em sua missão. – Quíron deu a palavra final deixando que as duas seguissem para fora, ambas tranquilas e com uma carinha de quem estavam tendo pensamentos parecidos.

-

Agora a questão era, onde iriam encontrar essas ninfas? Quem eram essas ninfas? Seriam dois mistérios a se resolver, mas talvez fosse mais fácil encontra-las do que encontrar a desaparecida em questão:

- Acho que a forma mais fácil é ir perguntando de boca em boca, uma hora nós vamos encontrar a elas. – A loira deu a ideia vendo uma expressão nada feliz da filha de Atena que apenas assentiu respondendo:

- Vamos, até que eu consiga planejar algo. – Assim as duas saíram em caminhada procurando, caminhavam em direção as plantações do acampamento, em lugares onde geralmente as ninfas gostavam de estar, elas se sentiam bem em meio as flores, frutos, até as menores plantas, poderia ser difícil encontra-las, mas não impossível.

Em meio aos campos de morangos havia três semideuses, então numa troca de olhares das garotas ambas seguiram até o grupinho, tendo a palavra inicial vinda de Fracesca, como sempre sendo a mais sociável:

- Boa tarde... Estamos procurando duas ninfas, não sabemos os seus nomes, mas sabemos que elas possuem cabelos num tom abobora, uma tem olhos no tom de mel e a outra com o tom bem verde, como sua pele. Andam sempre juntas, por acaso algum de vocês as viram? – Olhava Aline para conferir que havia dito tudo certo, podendo ver a morena assentir sorrindo.

O grupo sendo composto por uma menina e dois meninos se olharam preocupados, até que a menina assentia dando a resposta:

- Elas estão nos jardins de Deméter, estão com medo de serem sequestradas também. Nós as oferecemos um abrigo mais seguro e elas aceitaram, irão encontra-las lá e seus nomes são Âmbar e Esmeralda.  -  E com um sorriso seguido de um aceno ao mesmo tempo as duas meninas em missão disseram um obrigada, dirigindo-se com certa pressa ao chalé de Deméter:

- 17h... Está prestes a escurecer, vamos rápido para que não se torne mais perigoso. – dizia Aline olhando para os céus, deixando Francesca curiosa, desejando aprender a ver as horas olhando apenas a posição do sol como Aline fazia.

-

Demorou cerca de 20 minutos a travessia da área de plantio para a área dos chalés, sendo fácil achar o chalé de Deméter ali, adentrando pelo seu lado em direção ao jardim, Francesca até então havia estado tranquila, mas agora se sentia ansiosa, um pouco amedrontada até, estava lhe dando com ninfas, mas e depois? O que viria? Perdeu-se um pouco do foco da missão, recobrando seu dever a ouvir Aline gritar:

- Âmbar? Esmeralda? Somos as semideusas que vieram ajudar vocês... Viemos procurar a desaparecida, mas queremos informações. – Ela olha para os lados a procura de algo e num auxilio Francesca fez o mesmo dizendo:

- Por favor... Quanto mais tempo demorarmos será mais tempo de desespero, não iremos machuca-las. – Parecia ter sido um grito inútil, um bom tempo havia se passado e nenhum sinal de vida, quando Aline tocou o ombro de Fran indicando para caminharem de volta pode-se ouvir um barulho por entre as arvores, a menina dos cabelos aboboras e olho verde aparecia dizendo:

- Âmbar recusa-se a vir, mas eu estou aqui... O que querem? – ela permanecia a uma distancia de 3 metros, ao lado de uma arvore pronta para e esconder se assim precisasse:

- Queremos informações sobre o dia de vocês... O que haviam planejado fazer, por onde ela comentou que andaria, por onde iria depois de fazer alguma obrigação. Queremos o dia completo. – Aline dava a voz e a ninfa suspirava assentindo, não demorando a falar:

- Geralmente ajudamos os filhos de Deméter, sempre estamos lá nas plantações com eles, ou então nas florestas a conversar com os sátiros, ou outras ninfas, mas nesse dia em questão Amélia queria ir ver as novas flores que nasciam perto do riacho, uma Dríade havia comunicado a nós que a coloração das flores era tão linda que poderia ser comparada a uma pintura. Amélia ficou tão ansiosa que no dia seguinte, pela tarde, decidiu ir e depois disso, não voltou... – A expressão triste no rosto da ninfa fez Francesca sentir uma angustia, pensando em Augustus nessa hora, se fosse ele ao desaparecer e no que faria se estivesse no lugar da ninfa, com toda certeza iria ficar magoada, mas iria até o fim do mundo atrás do mesmo.

- Obrigada Esmeralda, nós vamos encontra-la. – Francesca fazia questão de prometer, ela iria encontrar essa ninfa nem que precisasse virar o acampamento de cabeça para baixo. Aline olhou Francesca como se tivesse tido uma ideia dizendo:

- A tarde se tem canoagem, se achar quem estava por lá poderemos ver se encontramos algumas respostas. – Francesca sorriu achando aquilo uma boa ideia, segurando a mão da morena saindo às pressas dali.

-

Aline e Francesca seguiram para o chalé de Atena, do lado de fora a loira esperava a companheira que voltava com um papel em mãos dizendo animada:

- Scott, treino de canoagem da 13h até às 15h, ele com certeza sabe de alguma coisa. – o papel foi dobrado e guardado na calça, Aline desceu as escadas as pressas indo ao chalé acinzentado, Francesca não ficava para trás, correndo para alcança-la.

Assim que as duas juntas ficaram a porta do chalé Francesca tomou a iniciativa de bater parecendo amigável, vendo que uma menininha de aproximadamente 10 anos as atendia:

- Oi mocinha. Poderíamos falar com o Scott? – Francesca perguntou encantada com os cachinhos morenos da menina, que logo assentiu gritando para dentro do ambiente:

- Scott, em duas moças bonitas querendo falar com você! – Isso causou risos entre Aline e Fran que agora se sentia segura sobre o caminho que tomava a missão, notando que por fim a noite caia atrás delas.

Não demorou muito para um rapaz com um porte físico considerável agradável aparecesse, um sorriso de bambambam no rosto que logo dizia:

- O que as moças bonitas querem com Scott? – ele perguntava e Aline um pouco sem humor respondia:

- Respostas sobre o dia do desaparecimento da ninfa... Ela estava próximo ao riacho, mais ou menos no horário da aula, você sabe de algo? Viu ela? Ouviu algo? – Conforme a morena falava Scott ia mudando a expressão para algo mais sério e preocupado, ele parecia um pouco tenso até, pois cruzava  braços e batia com o pés esquerdo no chão, sem contar o que Fran sentia uma vibração diferente vindo do rapaz:

- Não sei de nada, eu apenas instrui semideuses e voltei para casa, só isso. Mais nada! – Seu tom de voz havia mudado, ele era mais sério e tinha pressa, mas Aline insistia dizendo:

- Você tem certeza que não notou nada de estranho, nada mesmo? Aconteceu pelas redondezas e você é experiente, você deveria pelo menos ter um ouvido mais aguçado para esse tipo de coisa. – Ela assim como Francesca não estava satisfeita com o que ouvia, mas insistia de forma errada já que com o tom de voz mais alterado o outro respondeu:

- Já disse que não sei de nada! – E antes que ele pudesse continuar ou sair dali Francesca tocou no braço do rapaz de forma delicada, lhe fazendo um breve carinho, olhando para seu rosto enquanto sorria, vendo que o semideus a encarava surpresa, mas menos hostil:

- Scott, por favor... Nós precisamos de qualquer pequeno detalhe, qualquer imagem ou som que você tenha visto de anormal. – sentia o seu corpo exalar o seu charme, abusando ainda mais disso ao ficar a frente do rapaz, abraçada a sua cintura, dizendo manhosa: Por favor, você não quer me ajudar?

O semideus não teve reação, ele se calou e só observou assentindo, como se ele estivesse hipnotizado, babando pela loira ali, lhe fazendo um carinho delicado no rosto ao responder:

-Mas é claro que eu quero lhe ajudar... Eu vi sim, eu a vi sendo carregada, vi um vulto verde sendo carregado em direção à gruta. Eu estava ajeitando o equipamento de canoagem quando eu os ouvi e logo vi, achei que fosse coisa da minha cabeça, achei que havia sido algo que eu tivesse imaginado por estar com a cabeça a mil. Ele a carregava para a gruta, a gruta do oráculo, eu conheço o caminho, sei que iam para lá. Eu juro que só sei isso... – respondia com os olhos fixos ao da loira, que por sinal sorria, afastando-se:

- Obrigada. – por fim segurando a mão de Aline saiam de lá, com a morena ao seu lado rindo enquanto dizia:

- Adorei o bebê chorão, barbie. Ele parecia tão, criança quando faz besteira... Parabéns. – O riso entre as duas não pode ser evitado, Frances toda pomposa mandava um beijinho a Aline logo falando:

- Pelo menos sabemos para onde ir agora, corujinha... – seu tom de voz era mais serio e assentindo a morena dava inicio a fala:

- Agora está escuro, vai ser mais difícil e um pouco mais medonho, admito. – Ela olhava Fran que aos poucos ia se sentindo insegura, começando a suar frio na nuca, prendendo seus cabelos em um coque para facilitar enquanto ela relaxa.

Aos poucos as garotas entravam na floresta, os sons assustavam um pouco e isso fazia com que elas se juntassem, Aline andava um pouco mais a frente guiando o caminho já que sua visão era melhor, por mais que a lua estivesse cheia e bem iluminada ainda era difícil observar pequenos detalhes por ali.

Por precauções ambas ativaram suas armas, Aline escolheu a lança com seu anel e Francesca pegou a beirada de sua pulseira fazendo a mesma tornar-se o seu chicote, adorando a sensação de segurar um, sentindo que haviam sido feitos um para o outro.

- Por favor, me deixe ir embora. Por favor... – podia-se ouvir o choro baixo, uma voz afeminada, fraca, parecendo estar com muito medo. As garotas se olharam e ao horizonte puderam avistar a gruta, um nó na garganta de Fran começava a se formar, agora não tinha como correr ou voltar atrás, era hora de enfrentar o que tivesse ali, era hora de ser corajosa, como Gus a incentivava nos treinos.

Conforme iam se aproximando o cheio de cachorro molhado invadia as narinas das duas, Aline tinha o rosto um pouco pálido e quando se virou para sussurrar algo para Francesca pode-se ouvir um uivo alto, logo o barulho de folhas e quando as duas olharam a sua frente a criatura horrenda, homem-lobo as olhava com raiva, seus olhos brilhando avermelhados como se fosse puro fogo, na hora congeladas de medo não souberam como reagir, já a criatura avançava com rapidez para a frente delas.

As garotas se separaram conforme via o homem-lobo se aproximar, para a sorte de Francesca o mesmo veio em sua direção, Frances manteve-se em posição de ataque, mas o impossível acontecia e o licantropo recuava, recuava rosnando alto, com raiva, mas se recuava é porque estava receoso com algo.

Aline era o alvo do homem-lobo, ela parecia pronta para se defender, mas Fran não poderia deixar a parceira na mão, eram uma equipe e ali se defenderiam juntas, acabariam com ele juntas. No mesmo instante correu atrás do homem lobo, ficando cerca de três metros de distancia, até que o braço direito, o que segurava o chicote, foi levado para trás e logo lançado para frente, Francesca tinha a mira uma das pernas traseiras do rapaz, para ser bem especifica ela observava a perna esquerda, ela tinha esperanças em acertar, chamar atenção era seu foco, já que ainda não tinham um plano. O que era para ser apenas uma chicotada simples acabou virando um doloroso passeio para Fran, o chicote se envolveu na pata do licantropo e como Francesca mantinha sua mão fixa ao chicote ela acabou sendo arrastada pelo chão, até que o animal parou e chacoalhando a pata conseguia se livrar da arma, mas sua raiva havia ficado maior, já que o mesmo rosnava ainda mais alto, com seus dentes claramente a amostra para a loira que toda ralada se colocava em pé.

Aline usou a seu favor a distração e lançou a sua lança na direção do homem-lobo, a lança acertou em cheio a suas costas, mas uma coisa as duas não esperavam, aquela lança perfeita não havia perfurado, não havia nem mesmo um vestígio e machucado, sangue, o lobo estava intacto, ambas com a cara de surpresa, pasmas, afastando-se aos poucos do lobo que ali estava.

A filha de Atena parecia um alvo fácil por esta somente de escudo, mas ao observar novamente Francesca via o seu anel voltar e ela novamente pegar a lança. Uma péssima ideia havia sido prestar atenção em Aline, quando a loira percebeu o lobo estava com sua boca aberta tão próximo que a única coisa que lhe restou fazer foi usar o chicote, esticando-o com ambas as mãos na direção da boca do licantropo, que é claro, com a sua força a jogava no chão ficando por cima, avançando de uma forma que Fran não conseguia segurar, sentindo já que seria mordida.

Como um caminhão o escudo de Aline veio como um bumerangue  ao auxilio da loira acertando com força o tronco do lobo, não sabendo como a morena conseguia fazer aquilo, usando seu escudo para fazer tal façanha, mas antes do lobo sair de cima de Fran ele conseguia acerta-la no braço com um arranhão  e se não fosse o sobretudo a protegendo teria ganhado uma boa cicatriz e um maldição:

- Precisamos de prata! – Aline dizia levantando Francesca pelo braço, já com o escudo em mãos novamente. A loira por sua vez assentia relembrando-se das historias:

- Prata no coração... – dizia Francesca com a morena ao lado assentindo. O licantropo as rondava, ele parecia estar um pouco cansado, talvez tivesse dado certo impacto bem doloroso ao troco, para ser exato na costela do monstro, dando uma vantagem para que as duas conseguissem pensar em algo.

O licantropo as sondava, ele caminhava ao redor das duas aos poucos se aproximando mais, deixando-as juntas o suficiente para que suas mãos se tocassem e ambas percebessem o obvio, as luvas de Francesca:

- Prata! – Fran dizia levantando a mão esquerda, um olhar mais confiante tinha, com uma boa sensação, mas que logo acabaria ao perceber que ela era a única capaz de matar tal criatura:

- Use o chicote, você tem a habilidade nata com ele, entenda-se com sua arma... Ao invés de ser arrastada, arraste... – Aline sussurrava para a loira que logo percebeu o que deveria fazer.

Avançou sobre o licantropo e mais uma vez repetiu os mesmos movimentos do inicio, seu braço direito foi para trás segurando o chicote com firmeza, Francesca agora tinha como mira o pescoço do licantropo, lançando o chicote na direção do mesmo que de bobo não tinha nada, pegando a arma com a boca agia tão rápido que nem mesmo Francesca percebia o que tinha acontecido, só o viu mexer a cabeça para o lado e sentiu o seu corpo ser arremessado, batendo em um tronco de arvore com certa força, perdendo um pouco o raciocínio.

Seu chicote estava longe, o homem-lobo avançava, suas costas doíam e seus braços, pernas e bochechas sangravam um pouco por conta dos ralados, isso tudo a estressava e num grito ela dizia:

- Ei babaca, agora você já era! – dizia com carinho e bem delicada, tinha um rostinho bonitinho, era delicadinha, mas também explodia e assim aconteceu, ao se sentar percebia que o monstro aos poucos desacelerava como se ele estivesse paralisado por sua aparência, dando vantagem a loira que logo se colocou em pé e começou a cantar, a melodia que prendia a atenção dos seus inimigos, o doce som da voz de uma serei, onde o licantropo ficou desnorteado com a voz lhe dando a oportunidade, até que então Francesca avançou com o soco certeiro no abdome do homem-lobo.

Ele grunhia de dor e finalmente começava a sangrar, Francesca sentia nas mãos o poder, a força que as luvas lhe passavam, não perdendo mais tempo ali, dando uma sequencia que socos que havia aprendido em seu primeiro dia de treino, com algumas modificações. Ambas as mãos posicionadas a frente de seu corpo, sua mãos direita deferia um soco diagonal no maxilar do licantropo, a sua mão esquerda repetia esse mesmo processo, os socos continham toda a força da filha do amor que a juntar com as luvas essa mesma força se aumentava jamais esquecendo-se também de focar na melodia sabendo que se parasse ele poderia atacar.

Abusava do sorriso simpático ao encarar o homem-lobo que parecia atordoado, Francesca mantinha-se atenta também com suas garras afim de não ser arranhada novamente, Aline aparecia como um passe de magica e com força batia na parte traseira das patas do licantropo o fazendo cair de costas no chão enquanto grunhia de raiva, mas a loira aproveitou a oportunidade para lhe repetir uma sequencia de socos sobre o peito, enquanto Aline a mantinha segura das garras, pois a cantoria ajudava Francesca a distrair o licantropo, mas por vezes ele poderia ter suas recaídas e Aline sabia disso a ajudando, sempre batendo nas mesmas com a lança quando se aproximavam. Poderia ser um ato meio sádico o que Francesca fazia, ela usava dos pequenos espinhos da luva para ir desgastando o couro do animal, seu peito esfolado a sujava de sangue e ela parecia mais incentivada a continuar, pensando em todo o mal que ele poderia ter causado a ninfa, isso se tivesse sido somente a ela. Já poderia se ver os ossos do lobo e isso era um alivio a loira que com mais alguns socos os quebrava, tendo a liberdade de lhe dar apenas mais um, certeiro, adentrando ao seu peito e tocando o seu coração com força, ouvindo um ultimo uivo antes de ali o monstro virar pó.

Cansada e ofegante Francesca caia deitada ao chão, por fim calando-se, descansando, suja com o sangue do licantropo tomava folego até ser auxiliada pela nova amiga, que a levantou e juntas caminharam até a gruta encontrando a ruiva ali, amarrada. Aline transformando sua lança em adaga soltou a ninfa que sem hesitar as abraçou, agradecendo a elas por terem lhe resgatado.

Conforme caminhavam de volta ao acampamento a ninfa lhes contava o que o licantropo procurava alguém para ser sua serviçal e ela havia sido seu alvo mais fácil, só que ele não percebeu que muitas vezes era impossível sair do acampamento sendo a criatura que ele era, Aline parecia ter ficado aliviada ao descobrir isso e logo Francesca imaginou que essa pergunta a havia perseguido durante a luta toda. Mas agora era hora d relaxar, descansar, primeiro ir a casa grande e lhes dar uma satisfação, mas logo em seguida o que a loira mais desejava era um banho bem quente.

Armamento e poderes:

...And I'll write your name!
Progênie de Afrodite
Progênie de Afrodite
Francesca P. Heather
Francesca P. Heather
Título : Rainha do fórum
Fama : Like a Queen B

Idade : 33

Ficha do personagem
PV:
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PM:
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Mensagem por Psiquê Dom Abr 26, 2015 1:41 pm

Narração


Após a batalha, as semideusas puderam retornar para o Acampamento e cuidar de seus machucados de missão na enfermaria. Receberam elogios do treinador do Acampamento por terem conseguido trabalhar tão bem juntas.

Avaliação


Foi uma das MPPs mais completas que eu li. A enrolação como chamam não é enrolação quando se tem um propósito e coerência, você descreveu todo o desenrolar do mistério e sua solução. Eu gostei bastante, foi uma leitura sem complicação e fluída. Houveram alguns erros de acentuação e pontuação, mas nada demais e que não possa ser mudado com um pouco mais de atenção durante a revisão.

~> 390 exp + 50 exp pela mudança de título para "Novato"
~> 250 dracmas
~> +2 de fama glória

A
V
A
L
I
A
Ç
Ã
O
Não-Reclamados
Não-Reclamados
Psiquê
Psiquê
Título : Godess

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