[Missão Primeiros Passos] The Death Knight
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[Missão Primeiros Passos] The Death Knight
1.Narração Kael não aguentava mais aquele barulho, precisava tomar um ar. - Bem melhor. - Dizia, respirando profundamente e se encostando em um dos cantos da tenda. A festa Neon de fato estava atrativa, mas o filho de Poseidon precisava de um tempo. Pouco tempo depois o garoto estava pronto para voltar para a festa, foi então que se deparou com um casal a distância. Do lado de fora da tenda não havia ninguém para perguntar se o que ele via era uma miragem. - NÃO NÃO! - Gritava uma garota, pelas sombras da noite ela parecia agarrada a um rapaz. O que se seguiu foi tão macabro que o garoto segurou as tripas para não vomitar. Um grande e longo grito foi escutado por todo vale, mas ninguém iria notar. Kael estava sozinho naquilo. A garota que havia gritado, mesmo a distância o moreno viu com detalhes, teve sua cabeça decepada. O garoto com ela havia sido valente, em vez de fugir ficou para lutar, parecia pronto para matar, se não fosse uma lamina que o cortou ao meio, na altura da cintura, dividindo seu corpo em dois. Depois de assistir aquilo, Kael colocou-se para correr em direção a arena. Por outro lado Robbie estava muito contente com a festa. Se divertia bastante, com amigos e amigas. Foi então que deu conta do que estava acontecendo, pelo que parecia um garoto havia sumido. "Não sequestrado, só sumido", pensou ele. Logo pediram para procurarem por Kael, que estava demorando a voltar e Robbie que tinha certo interesse no garoto, decidiu procurar pelo mesmo. Ao chegar do outro lado da tenda viu algo interessante. Kael corria para o que Robb julgava ser a arena. Foi atrás do garoto logo em seguida, correndo o mais rápido que conseguia. ... - Deuses do olimpo. - Foi a primeira coisa que a prole de Poseidon conseguiu dizer depois de ver a cena de perto. A cabeça de uma garota loira jazia ao lado de sua perna e pouco mais de dois metros dele a metade do corpo decepado do garoto parecia ainda se mexer. Ele teria ficado ali, em transe, se não fosse Robb que tivesse chegado logo em seguida o moreno estaria morto. O filho de Afrodite se aproximou e tocou-lhe o ombro. - Por deus Kael, o que está fazendo aqui? - Perguntava. - Vamos embora, cara. - Completou e puxou seu corpo. O filho do mar o olhou, mas já era tarde demais, Robb tinha visto o que havia acontecido. - K-Kael... vamos embora. - Dizia repetidamente, com a voz tremula, o filho de Poseidon parecia apavorado, nunca tinha visto pessoas morrerem tão brutalmente. Tampouco o de Afrodite estava melhor. - Embora? - Falou uma voz do meio das trevas, o esqueleto dos dois se arrepiou e por alguns segundos ficaram travados. - A festa está para começar, por que iriam embora? - Perguntou outras duas vozes, em coro, as três vozes riram e das sombras da noite correram em direção a Kael e Robb. Logo descobriram que não eram só vozes, mas sim três guerreiros, com armadura completa de batalha. Somente dois deles corriam em sua direção, o terceiro estava recuado, só espreitando, rindo como um maníaco. A espada dos dois se ergueram, eles saltaram a metros de distância para avançar na direção dos semideuses. Uma parede de lanças surgiu entre os monstros e os semideuses. - Que diabos... - Começou a falar Kael, mas notou que aquela invocação só poderia ser obra de um filho de Ares. Robbie suspirou aliviado, os dois inimigos estavam atravessados em lanças. Empalados. O medo os deixou e eles conseguiam pensar direito. - Dois já foram só falta um. - Falou o filho de Afrodite sorrindo. Sua alegria durou pouco, no meio das lanças os guerreiros tornavam a se mexer, chamando a atenção daqueles dois semideuses. O terceiro e aparentemente líder do grupo, começou a gargalhar. - Não tem como matar um Cavaleiro da Morte. Eles já estão mortos. - Dizia rindo, uma risada que fazia um frio se instalar na barriga dos garotos. Agora Kael os notava melhor, eram esqueletos humanos por debaixo da armadura. - Não se engane irmão, eu já disse isso uma vez, tudo pode ser morto, se você descobre a maneira certa. - Como suspeitavam os garotos, Augustus apareceu entrando na arena, aquele poder só poderia pertencer a ele. A princípio Kael acreditou que a prole da guerra dirigia as palavras para ele, mas notou um tom muito indiferente quanto a palavra, "irmão". Se Augustus estivesse falando com ele, certamente seria carinhoso quanto as palavras, como um irmão de fato. Do meio das lanças os dois cavaleiros escaparam. Um deles corria em direção a festa e outro parecia querer entrar na casa Grande. - O que vai fazer, "mano"? Meus irmãos de espada estão indo em direção ao acampamento que tanto estima, vão destruir tudo por lá. - Augustus cerrou os dentes e rapidamente checou se os garotos estavam bem. - Robb, você vai para festa, certamente vai encontrar ajuda por lá e derrotara o Cavaleiro. - Robb acenou com a cabeça, entendendo tudo, a presença de Augustus em batalha era como uma coisa viva. - Kel... - Começou ele. Os olhos do filho de Ares se encontraram com os do filho de Poseidon. - Eu já sei. - Dizia ele começando a correr. - Está na hora da sua morte irmão, eu esperei por muito tempo. - Falava o cavaleiro que restava. 2. Instruções - Bem, está claro que a MPP é OP e fiz caminhos separados para vocês não dependerem um do post do outro para completar a missão. - Quero que descrevam tudo que foi narrado com o ponto de vista de vocês, como cada uma dessas coisas aconteceu. A introdução tem roteiro e todas as falas estão ai, não é necessário acrescentar mais diálogos nessa parte. - Robb, sua tarefa é ir para a Festa Neon, derrotar o cavaleiro um. Lá deve descrever como conseguiu ajuda de UM, somente um, filho de Zeus. Se notou na narração, eles não são mortos de qualquer maneira. Junte a informação sobre o monstro e o trecho na narrativa para entender a forma com que deve matar o monstro. - Kael, sua tarefa é ir até a Casa Grande, impedir que o monstro destrua a mesma. Num primeiro momento vai estar sozinho na missão de segurar as pontas. Augustus ira aparecer para lhe ajudar a derrotar o cavaleiro dois. Quero que maior parte da luta, assim como a luta de Robbie será, tenha participação do NPC. A maneira como ira matar o monstro é peculiar, junte a informação dele no final do post e a narração para entender. - Armas em spoiler, poderes em spoiler, e o que mais desejar me informar, em spoiler. - QUALQUER coisa que desejam me perguntar a respeito da missão, por favor me mandar uma MP, ou me contatar via Skype (gabrielcintram). - Só pra ressaltar aqui, a narrativa um do outro é separada, cada um ira para um caminho e como a introdução foi bem descrita na primeira parte desse post, não existe necessidade um esperar o post do outro para fazer seu próprio post. - Sejam criativos, coerentes e boa sorte. - Se postarem antes avaliarei antes. PRAZO PARA POSTAR VAI ATÉ 11/05 23:59 hrs.
| D e a t h K. |
- Deuses
Tártaro- Título : Indefinido
Ficha do personagem
PV:
(9999999/9999999)
PM:
(9999999/9999999)
PR:
(99999990/9999999)
Re: [Missão Primeiros Passos] The Death Knight
The Death Knight
A luz negra da festa estava me dando vertigens, ainda que, não havia bebido o suficiente para isto. Eu estava normal, me sentia "dentro de meu corpo", eu só estava tonto, talvez por causa do ar abafado do local. A festa em si estava ótima - pois fora organizada com muita perspicácia pelos filhos de Afrodite. - mas eu não estava me sentindo bem, meu estomago estava embrulhado. Aquela sensação só me fazia pensar em me retirar dali.
- Irei tomar um ar, volto em cinco minutos. - Avisei Gus, que estava dançando ao meu lado enquanto Francesca se esfregava nele. Gus assentiu com a cabeça, deixando claro que entendeu o aviso e voltou a dançar.
Me retirei do local, sentindo uma leve ânsia de vomito enquanto atravessava a multidão da pista de dança. Aquelas pessoas me jogando de um lado para o outro não ajudava.
Assim que eu cheguei à porta de saída, senti um alívio quando meus pulmões se encheram de ar renovado. Logo que meus nervos se acalmaram, recostei-me em uma das lonas que serviam como divisória entre o exterior e o interior da festa e em questão de segundos, entrei em meus metódicos devaneios, ali mesmo, onde ninguém sequer pudesse me ver.
Ao longo dos meus cinco minutos, relembrei o que eu tinha passado naquela festa, desde minha dança sensual, até as músicas em que eu escutei. Peguei-me rindo sozinho, o que era estranho. Lembrei do rosto de Nicole ao flertar comigo, lembrei-me dos sorrisos que soltei e dos que presenciei. Fora uma diversão e tanto.
Os cinco minutos tinham acabado - talvez até os "dez" minutos tinham acabado - pois perdera a noção do tempo. No exato momento em que me ergui para retirar-me do local, meus olhos encontraram vultos - que eu não tinha como saber se eram miragens - na escuridão, meus olhos então, puderam distinguir detalhes; A imagem era de um casal, dois campistas estavam recostados em uma das colunas da entrada da Arena, se agarrando violentamente, foi na interrupção de um dos beijos que eles pareciam ter visto um fantasma, suas faces paralisaram em medo. Ambos começaram a correr para fora da arena, mas a escuridão - Sim! A escuridão - parecia contê-los.
- Não! Não! - O medo e o desespero era claro na voz da garota. Ela tentou gritar, mas ninguém além de minha pessoa escutava, ela tentou fugir, mas as sombras lhe continham, até que ela desistiu e as sombras tomaram providências contra seu vida; A cabeça dela se desprendeu do pescoço, como uma ponta de lápis se quebra quando utilizado com força, e aquele era um lápis vermelho, um vermelho muito escuro. O sangue jorrou e o companheiro da garota, paralisou-se, pois sua amada havia sido levada. "Sabe aquela ânsia de vomito que eu sentia? Então, tinha voltado". Contive meu estômago para não oscilar naquele momento. Comecei a correr em direção ao garoto que sobrará, mas antes de poder ajudá-lo, as sombras o cobriram.
Mantive a corrida, mesmo que sem esperanças.
Escutei alguns ruídos de metal contra metal vindos das sombras - O garoto estava lutando - mas segundos depois, o som parou e o último grito do sobrevivente pode ser escutado. Mesmo assim, tinha de deter o que quer que tinha causado aquilo, caso contrário, as mortes continuariam. Era o que heróis de verdade fariam.
Ao chegar na arena, senti meu estômago embrulhar; Ao lado de meus pés a cabeça da garota pingava seus últimos resquícios de sangue e, mais a frente o resto de seu corpo. Dei mais alguns passos a frente e logo encontrei o garoto, dividido ao meio, suas tripas estavam espalhadas pelo chão e a feição de dor estampada eternamente em sua face. Seu corpo mantinha os espasmos, deixando transparecer um pingo de vida, mas logo ele se entregou a luz.
- Deuses do olimpo! - Foi o que eu conseguir dizer ao ver tudo aquilo; A cena fez-me sentir ódio do acampamento que se dizia "seguro" para semideuses e, se aquilo era "seguro", imaginem o perigo.
Senti uma mão recostar-se em meu ombro, em um movimento instintivo acionei meu anel que se transformou em uma espada no mesmo segundo e girei meu corpo buscando o inimigo. Mas detive o ataque assim que percebi que era Robbie, o filho de Afrodite amigo de Gus.
O garoto recuou assustado e desferindo suas palavras;
- Por deus Kael, o que está fazendo aqui? - Perguntou ele com sua voz de anjo. - Vamos embora, cara. - Completou, puxando-me pelo braço.
Entreolhei ele, jogando-lhe uma expressão de dor, logo o filho de Afrodite encontrou a imagem dos corpos ao chão;
- K-Kael... vamos embora. - Ele continuava a insistir, mas eu não queria ir, eu não podia. Estava completamente paralisado.
- Embora? - Perguntou uma voz em meio as trevas, talvez o motivo de tanto sangue. Minha espinha entrou em choque com o calafrio que percorreu minha pele.
- A festa está para começar, por que iriam embora? - Outras duas vozes disseram em coro, mantendo-se na escuridão.
Logo pude notar as presenças que ali se deslocavam; Descobrindo-se da escuridão, a imagem de três guerreiros surgiu, cada um com sua armadura completa e seu armamento de uma cor mais escura que a aura que os envolviam. O guerreiro do centro permaneceu recuado enquanto os outros dois correram em nossa direção, para atacar-nos. Eles saltaram alguns metros antes para um ataque.
Com minha espadas em mão, permaneci com minha base preparando uma defesa contra aquele ataque, porém, antes que fosse possível o contato entre nós e os guerreiros, uma parede de lanças - semelhantes as do arsenal do acampamento - surgiu em meio ao chão, cravando-se em ambos os guerreiros que nos atacavam.
- Que diabos... - Disse surpreso, já sabendo que aquilo tinha sido obra de um filho de Ares.
Um suspiro vindo dos lábios de Robbie, pôde ser escutado. E a confiança tomou sua voz enquanto observava a imagem dos guerreiros empalados;
- Dois já foram só falta um. - Ele disse em meio a um sorriso.
Mas nossa felicidade se desfez ao perceber que os guerreiros atravessados em meio as lanças, ainda se mexiam. "Eles estavam vivos?", questionei a mim mesmo se poderíamos vencer aquela batalha.
Uma gargalhada mais distante ecoou em meio aos tijolos da Arena, vinda do outro guerreiro - o que aparentava ser o líder - que logo argumentou o motivo dos movimentos daqueles monstros;
- Não tem como matar um Cavaleiro da Morte. Eles já estão mortos. - Surpreendi-me, em primeiro motivo; "Cavaleiros"? Onde estavam os cavalos? E em segundo; "Morte"? Eles eram mortos vivos? Eram. Assim que notei os detalhes sob as armaduras, encontrei a resposta; Eles eram esqueletos, sem carne ou nervos, eram almas vendidas, seres da escuridão. Mas se não podiam serem mortos, isso queria dizer que eu e Robbie estávamos realmente condenados?
Eu já estava sem esperanças, quando finalmente uma voz conhecida tomou conta de meus tímpanos, fazendo-me erguer a espada novamente;
- Não se engane irmão, eu já disse isso uma vez, tudo pode ser morto, se você descobre a maneira certa. - Como já suspeitava, era Gus, o filho de Ares e criador daquela barreira de lanças.
De início pensei que Gus dirigia a palavra à mim, mas seu tom referente a palavra "irmão" estava meio alterado e seus olhos voltavam-se para o líder dos cavaleiros. No momento busquei respostas, até que um dos flashbacks de uma das histórias que Gus me contara tomou conta de meus pensamentos e as informações logo foram contidas; Aquele cavaleiro era meio-irmão de Gus, mas o garoto havia vendido a alma em troca da eternidade e assim perdera todos os sentimentos pelo irmão. Motivo de Gus sempre dizer a mim "você é o irmão mais novo que eu nunca tive".
Voltei a si, quando notei a presença dos outros dois guerreiros, eles haviam escapado das lanças e eram perigo eminente. Acionei meu escudo, que logo apareceu em minhas mãos - outro presente de meu pai, Poseidon - mas antes que pudesse atacar, ambos os cavaleiros, saíram correndo para fora da arena em meio as sombras, se deslocando em direções opostas; Um parecia ir em direção a festa e outro para o lado onde a Casa Grande pendia desprotegida.
- O que vai fazer, "mano"? Meus irmãos de espada estão indo em direção ao acampamento que tanto estima, vão destruir tudo por lá. - Disse o líder dos cavaleiros em meio a um tom de realizado, ao ver a preocupação nos olhos de todos nós. Mas Gus já arquitetava um plano meio obvio, éramos três e eles eram três.
- Robb, você vai para festa, certamente vai encontrar ajuda por lá e derrotarás o Cavaleiro. - Robb acenou com a cabeça, entendendo tudo e logo retirou-se da arena correndo para o perigo. - Kel... - Começou ele, mas o encontro de nossos olhos interrompeu sua fala, pois minha expressão era clara.
- Eu já sei. - Respondi em um tom confiante.
- Está na hora da sua morte irmão, eu esperei por muito tempo. - Disse o líder dos cavaleiros, referindo-se à Gus.
Sai da arena correndo logo em seguida, enquanto receava sobre a vida de Gus, pois por mais que ele fosse forte o suficiente para matar aquele cavaleiro, ele ainda tinha sentimentos, diferente de seu inimigo. Seu próprio irmão.
Corri em direção a Casa Grande onde supostamente um dos cavaleiros estaria. Em minha mão direita permanecia minha espada e em minha mão esquerda, meu escudo - ambas as armas que eu já me acostumara a usar.
Por fim cheguei à uma das mais belas estruturas do acampamento - A Casa Grande - um monumento histórico, semelhante a Casa Branca em Washington DC, mas em uma proporção um tanto "menor" e com um toque da arquitetura grega. Por minha sorte a luz da lua refletia na tinta branca das paredes da Casa, iluminando uma fração a mais que somente com a luz da lua. O local parecia vazio, o pátio estava silencioso, somente o som da água escorrendo pela fonte pode ser escutado e, nada além do movimentos das folhas sobre o chão de ladrilhos pode ser visto como ameaça.
Caminhei até o centro do pátio, onde a fonte se postava e tornei a olhar em volta. Por um momento parei para escutar. Até que minha audição escutou passos vindos de trás de mim e, em um movimento rápido girei meu corpo com a espada em postos.
Meus olhos encontraram uma silhueta entre os muros laterais da Casa Grande, era o cavaleiro.
- Apareça monstro! - Disse ao perceber seu movimento em meio as sombras. Logo o mesmo caminhou em minha direção, com sua lança em mãos. E entre os vãos em seu capacete onde deveriam estar seus olhos, uma luz verde floresceu, tornando sua armadura negra em um ponto escuro coberto por luz. Então a luz começou a se aproximar, como se o cavaleiro corresse em minha direção.
Como eu não podia ver seus movimentos - que estavam ocultos pela luz -, agachei-me, erguendo o escudo sobre minha cabeça. Logo a lança do cavaleiro foi de encontro ao meu escudo. O som de metal contra metal se alastrou pelo pátio dando início a batalha. No mesmo momento ergui meu escudo em um impulso, jogando a lança do cavaleiro para o lado e deixando com que sua guarda se abrisse, logo desferi um ataque em diagonal com a espada, da direita para a esquerda, de cima para baixo. O ângulo do ataque fora aberto e a espada logo cravou na altura de sua cintura, entre a armadura do tórax e da cintura. Não pude escutar um ruído sequer vindo de sua boca, ou ver uma gota de sangue sair do interior da armadura - algo sem sentido, já que ele era puro esqueleto - somente pude prever o movimento do cavaleiro, ele se afastou para o lado contrário da espada, soltando-se da mesma como se ela não tivesse causado efeito nenhum sobre ele.
Recuei para a direita, afastando-me do cavaleiro, sem tirar os olhos do mesmo. Ele permanecia de costas para mim, como se eu não fosse problema, aquilo me irritou; Apontei minha espada para a fonte a minha esquerda, controlando a água contida na mesma. Em seguida golpeei o ar em minha frente, levando a espada para o alto em um movimento diagonal. Então uma esfera de água, avançou no ar, imitando o movimento de minha espada até atingir a cabeça do cavaleiro, que em seguida foi de encontro ao chão.
Mas algo estranho aconteceu, sua carcaça e armadura sumiram antes mesmo de tocar o chão. Uma fumaça preta tomou seu lugar, diluindo-se aos poucos até que por fim revelou o nada.
Por alguns segundos meu subconsciente entrou em pânico, tencionando meus músculos e fazendo com que ficasse atento a qualquer som, o sumiço dele era um ataque. Mas o perigo não era eminente, ele simplesmente reapareceu perante mim com sua lança em mãos.
Desta vez ele avançou, correndo em minha direção com a ponta da lança a frente. Antes que chegasse a mim, recuei meu corpo para a esquerda, recostando a espada em sua lança enquanto ele avançava em direção ao local onde eu estava. Pus toda minha força na espada, levando-a para o chão, levando consigo a lança do cavaleiro. A lança cravou no chão, fazendo com que seu cabo atravessasse o abdômen sem músculos do cavaleiro, o prendendo por alguns segundos.
Girei meus pulsos em um ângulo reto, voltando o gume de minha espada para o corpo do inimigo, desferindo em seguida, um golpe em diagonal, de baixo para cima, deixando com que minha lâmina atravessasse seu pescoço. Após o golpe, o capacete do cavaleiro rolou ao chão, deixando parecer que era o fim da batalha. Mas não era;
O que restará do corpo do cavaleiro, continuava a se mexer, enquanto violentamente tentava se desprender da lança.
Segundos depois ele se soltou, desencravando sua lança do chão. Rolei para a esquerda, indo para longe de sua presença, pois golpeá-lo seria uma ação nula, pois golpeá-lo era como golpear o ar; Não surtia efeito.
O cavaleiro sem cabeça deslocou-se bruscamente em minha direção, utilizando de sua lança para desferir ataques contínuos e interligados, desviei da maioria, sofrendo apenas cortes superficiais nas pernas e nos braços. Até que ele consegui um corte um tanto profundo em meu pulso direito, fazendo com que eu soltasse minha espada.
Fiquei sem ter como atacar, então bloqueei um último ataque com o escudo e afastei-me dele. Apoiei-me em meu escudo. Busquei parte do que restara de minhas forças e conectei-me ao chão sob meus pés, logo dei inicio a um tremor tectônico com força suficiente para desequilibrar o cavaleiro e dar-me tempo para outra estratégia.
Busquei uma fonte de água para curar meus ferimentos, minha mente pensava somente na fonte do centro do pátio, mas eu estava longe demais, porém meus olhos encontraram uma torneira de jardim à minha esquerda; Concentrei-me da torneira, buscando um pouco de água para curar-me, porém utilizei força demais e explodi o encanamento - sem querer -, fazendo com que jorrasse água para todos os lados e poças fossem criadas.
Por um lado aquela situação era uma vantagem. "Talvez meus poderes agissem por si próprios, talvez eu precisasse disto".
As poças chegaram aos meus pés, logo o processo de cura pode ser sentido. Uma sensação de alivio, tornou meus músculos e nervos relaxados, deixando-me energético e incentivado para continuar a lutar.
E como se não fosse suficiente a minha melhora na batalha. Escutei passos vindos de trás de mim, era Gus;
- Kael, você esta bem? - Questionou-me, percorrendo os olhos no local que estava totalmente alagado. - Pelo visto você começou a festinha sozinho.
- Claro que sim. - Respondi sem ver sua face, erguendo-me como se nada tivesse me ferido e voltando meu olhar para a direita, encontrando o sorriso no rosto do filho de Ares.
- Kael! Cuidado. - O momento bom tinha sido interrompido. O aviso de Gus foi o suficiente para que eu erguesse meu escudo, desviasse velozmente do ataque surpresa do cavaleiro e ainda pudesse socá-lo com a borda de metal do meu escudo. O cavaleiro então sumiu uma outra vez em fumaça negra. - Uau! Você melhorou os reflexos Kael! - Eu não tinha melhorado em nada, mas assim que Gus proferiu aquelas palavras, percebi a velocidade com que eu reagi ao ataque do cavaleiro, havia sido tão fácil e eficaz, aquilo só tinha uma explicação, era água em minha volta. "É obvio!". Minha mente reluziu como se ironizasse meu raciocínio lento.
- Bom, pode se dizer que sim. - Sorri, fazendo daquilo uma brincadeira. - Agora, me ajude. - Disse ao perceber o surgimento do cavaleiro que reaparecerá em frente a nós.
- Kael, fique na retaguarda, eu irei na frente. - Gus avançou em direção ao cavaleiro, com sua espada em mãos, iniciando um duelo, tão veloz que fazia parecer minha batalha até agora, uma brincadeira.
Tomei minha espada em mãos, seguindo com o plano improvisado; Fiquei atrás, recuperando minhas forças e utilizando de minhas habilidades de hidrocinesia para lançar esferas de água. Foram no total três esferas de água, pois somente três vezes a mira estava aberta a ataques diretos ao cavaleiro. Eu tinha de ficar atento, pois qualquer oscilação Gus poderia ser atingido com minha esfera.
Gus então se afastou, depois de causar alguns danos no cavaleiro, lançando-me um olhar, como se ele dissesse "Sua vez". Então obedeci as ordens de meu amigo e avancei em direção ao esqueleto, que no momento estava de costas para minha pessoa.
Desativei meu escudo em meio a uma corrida e, tornando a segurar minha espada com as duas mãos. Avancei em uma velocidade surreal para qualquer pessoa, parecia que eu era um filho de Hermes, mas era a presença da água a minha volta que fazia-me ser tão veloz.
Saltei alguns metros antes de chegar ao cavaleiro, erguendo minha espada durante o salto, desferindo um ataque retilíneo, criando uma meia lua. Mas antes que pudesse surtir o efeito desejado, o cavaleiro se defendeu, erguendo sua lança em horizontal e segurando-a com as duas mãos, uma em cada extremo.
Assim que meus pés reencontraram o chão encharcado, avancei minha perna direita - que estava mais recuada no inicio - em uma joelhada perfeita no "abdômen" do cavaleiro, que recuou em seguida. Saltei para trás, recuando também. Puxei em minhas mãos uma pequena quantidade de água da fonte do pátio, modelando-a em três gotas com formato de balas de calibre alto - os projeteis de pressão, uma habilidade que aprimorei durante minha semana como prole de Poseidon - Logo as atirei em direção ao cavaleiro, atingindo-o no peito com uma pressão inimaginável, que atravessaria qualquer armadura e mataria qualquer mortal, porém ele só cambaleou para trás. Novamente.
Em seguida - sem avisos prévios - a lança de Gus voou até atingir o peito do cavaleiro, atravessando sua armadura e cravando-se na extremidade da fonte. Eu podia jurar que escutei ela passar ao lado de minhas orelhas.
- Você esta louco? Você quer me matar? - Perguntei voltando meu olhar de desapontado para Gus. O garoto deu de ombros, com um sorriso faceiro. - Jamais repita isto. - Avisei-o um tanto "puto" com a situação.
- Esta bem, não faço... - Ergueu as mãos em sinal de paz. Então voltou o olhar para o cavaleiro, fiz o mesmo e percebi que o monstro tentava se soltar, sem resultado algum, da lança de Gus. Logo a voz do garoto continuou. - O único jeito de matá-lo é quebrando sua lança, sua alma é conectada a tal. - Ele disse como se tivesse decorado aquilo de algum lugar.
- Como você sabe disso? E por que diabos você não me disse antes? - Perguntei meio confuso, mas ele então tornou a responder.
- Depois que meu meio-irmão se tornou um Cavaleiro da morte, eu não me contive em pesquisar sobre, pois sabia que cedo ou tarde ele viria até mim. - Gus parecia objetivo. - E por fim, esse dia chegou. - O garoto então, buscou a lança do cavaleiro na mão do mesmo. - Faça as honras maninho. - Ele então, apoiou uma das extremidades da lança na parte elevada da fonte e a outra no chão onde pisávamos. Ele queria que eu destruísse aquilo. - Alias, eu não lhe avisei antes pois queria vê-lo lutar.
Ele se afastou da lança e pôs os pés sob o peito do cavaleiro, o afundando mais na lança.
- Ande, vá logo, destrua-a! Ele daqui a pouco vai desaparecer. - Gus deixou claro que não queria mais lutar, por mais que fosse o que ele mais amava fazer. E eu queria era destruir a cara dele por ter me feito continuar a lutar sem êxito ou objetividade.
Prossegui com o plano, mas obviamente não seria tão fácil quebrar aquela arma, já que era feita da alma do cavaleiro, além do mais, eu já havia desferido alguns ataques nela e ela nem sequer rachou. Então busquei um plano, até que por fim encontrei;
Envolvi a lança do cavaleiro com uma fina camada de água, aquilo aumentaria a força de meu ataque, pois de acordo com as instruções de meu pai, a lâmina era mais poderosa em contato com a água, a principal fonte de minha energia. Então ergui a lâmina sobre minha cabeça e desferi um golpe em ângulo retilíneo; Assim que minha espada tocou a lança, ela se partiu e dentre suas rachaduras uma aura negra se libertou, fazendo com que a lança e o cavaleiro sumissem junto a ela.
- Acabou, finalmente. - Disse aliviado, transformando minha espada em um anel novamente. Fitei a circunferência de prata em meu dedo por alguns segundos. - Como eu amo meu pai...
- Claro, claro. Agora vamos. - Gus me interrompeu, pois ele não queria ouvir minha demonstração de afeto por meu pai, coisa que ele não admirava em ninguém.
Saímos do local intactos: Gus não estava ferido, pois ele sabia lutar e, eu estava recuperado graças as minhas habilidades de cura.
- Você esta mais "bombado" ou é impressão minha? - Disse Gus ao fazer uma pose de fisiculturista.
-Não, é a água que aumenta minha massa muscular. - Disse sorrindo ao olhar para meu peitoral expandido.
- Sorte sua, você fica mais bonito na praia, assim as garotas te notam. - Ele socou meu ombro, mas não surtiu efeito como todas as vezes. Soquei-o de volta e ele recuou um pouco para trás. - Pare. - A voz de Gus parecia séria com o tom de bravo dele e, se tem uma coisa que aprendi convivendo com Gus é que: "Nunca incomode, sacaneie ou zombe de um filho de Ares, eles podem ser violentos".
Depois que chegamos à tenda da festa - que estava destruída - encontramos Robbie e um filho de Zeus, que lutaram bravamente contra o outro cavaleiro. A imagem me fez lembrar que Gus lutou contra o líder dos cavaleiros - e seu irmão - e se ele estava vivo... Significava que ele tinha matado o próprio irmão e, ainda sim, o filho da mãe mascarou sua tristeza perante mim, Gus realmente não gostava de demonstrar fraqueza perante aos que ele se importava.
- Vamos pessoal, temos muita coisa a explicar para Quíron e eu um encanamento para consertar. - Disse levando todos para a ala de refeitório, onde os campistas estavam refugiados do perigo.
## words for tags place- Irei tomar um ar, volto em cinco minutos. - Avisei Gus, que estava dançando ao meu lado enquanto Francesca se esfregava nele. Gus assentiu com a cabeça, deixando claro que entendeu o aviso e voltou a dançar.
Me retirei do local, sentindo uma leve ânsia de vomito enquanto atravessava a multidão da pista de dança. Aquelas pessoas me jogando de um lado para o outro não ajudava.
Assim que eu cheguei à porta de saída, senti um alívio quando meus pulmões se encheram de ar renovado. Logo que meus nervos se acalmaram, recostei-me em uma das lonas que serviam como divisória entre o exterior e o interior da festa e em questão de segundos, entrei em meus metódicos devaneios, ali mesmo, onde ninguém sequer pudesse me ver.
Ao longo dos meus cinco minutos, relembrei o que eu tinha passado naquela festa, desde minha dança sensual, até as músicas em que eu escutei. Peguei-me rindo sozinho, o que era estranho. Lembrei do rosto de Nicole ao flertar comigo, lembrei-me dos sorrisos que soltei e dos que presenciei. Fora uma diversão e tanto.
Os cinco minutos tinham acabado - talvez até os "dez" minutos tinham acabado - pois perdera a noção do tempo. No exato momento em que me ergui para retirar-me do local, meus olhos encontraram vultos - que eu não tinha como saber se eram miragens - na escuridão, meus olhos então, puderam distinguir detalhes; A imagem era de um casal, dois campistas estavam recostados em uma das colunas da entrada da Arena, se agarrando violentamente, foi na interrupção de um dos beijos que eles pareciam ter visto um fantasma, suas faces paralisaram em medo. Ambos começaram a correr para fora da arena, mas a escuridão - Sim! A escuridão - parecia contê-los.
- Não! Não! - O medo e o desespero era claro na voz da garota. Ela tentou gritar, mas ninguém além de minha pessoa escutava, ela tentou fugir, mas as sombras lhe continham, até que ela desistiu e as sombras tomaram providências contra seu vida; A cabeça dela se desprendeu do pescoço, como uma ponta de lápis se quebra quando utilizado com força, e aquele era um lápis vermelho, um vermelho muito escuro. O sangue jorrou e o companheiro da garota, paralisou-se, pois sua amada havia sido levada. "Sabe aquela ânsia de vomito que eu sentia? Então, tinha voltado". Contive meu estômago para não oscilar naquele momento. Comecei a correr em direção ao garoto que sobrará, mas antes de poder ajudá-lo, as sombras o cobriram.
Mantive a corrida, mesmo que sem esperanças.
Escutei alguns ruídos de metal contra metal vindos das sombras - O garoto estava lutando - mas segundos depois, o som parou e o último grito do sobrevivente pode ser escutado. Mesmo assim, tinha de deter o que quer que tinha causado aquilo, caso contrário, as mortes continuariam. Era o que heróis de verdade fariam.
Ao chegar na arena, senti meu estômago embrulhar; Ao lado de meus pés a cabeça da garota pingava seus últimos resquícios de sangue e, mais a frente o resto de seu corpo. Dei mais alguns passos a frente e logo encontrei o garoto, dividido ao meio, suas tripas estavam espalhadas pelo chão e a feição de dor estampada eternamente em sua face. Seu corpo mantinha os espasmos, deixando transparecer um pingo de vida, mas logo ele se entregou a luz.
- Deuses do olimpo! - Foi o que eu conseguir dizer ao ver tudo aquilo; A cena fez-me sentir ódio do acampamento que se dizia "seguro" para semideuses e, se aquilo era "seguro", imaginem o perigo.
Senti uma mão recostar-se em meu ombro, em um movimento instintivo acionei meu anel que se transformou em uma espada no mesmo segundo e girei meu corpo buscando o inimigo. Mas detive o ataque assim que percebi que era Robbie, o filho de Afrodite amigo de Gus.
O garoto recuou assustado e desferindo suas palavras;
- Por deus Kael, o que está fazendo aqui? - Perguntou ele com sua voz de anjo. - Vamos embora, cara. - Completou, puxando-me pelo braço.
Entreolhei ele, jogando-lhe uma expressão de dor, logo o filho de Afrodite encontrou a imagem dos corpos ao chão;
- K-Kael... vamos embora. - Ele continuava a insistir, mas eu não queria ir, eu não podia. Estava completamente paralisado.
- Embora? - Perguntou uma voz em meio as trevas, talvez o motivo de tanto sangue. Minha espinha entrou em choque com o calafrio que percorreu minha pele.
- A festa está para começar, por que iriam embora? - Outras duas vozes disseram em coro, mantendo-se na escuridão.
Logo pude notar as presenças que ali se deslocavam; Descobrindo-se da escuridão, a imagem de três guerreiros surgiu, cada um com sua armadura completa e seu armamento de uma cor mais escura que a aura que os envolviam. O guerreiro do centro permaneceu recuado enquanto os outros dois correram em nossa direção, para atacar-nos. Eles saltaram alguns metros antes para um ataque.
Com minha espadas em mão, permaneci com minha base preparando uma defesa contra aquele ataque, porém, antes que fosse possível o contato entre nós e os guerreiros, uma parede de lanças - semelhantes as do arsenal do acampamento - surgiu em meio ao chão, cravando-se em ambos os guerreiros que nos atacavam.
- Que diabos... - Disse surpreso, já sabendo que aquilo tinha sido obra de um filho de Ares.
Um suspiro vindo dos lábios de Robbie, pôde ser escutado. E a confiança tomou sua voz enquanto observava a imagem dos guerreiros empalados;
- Dois já foram só falta um. - Ele disse em meio a um sorriso.
Mas nossa felicidade se desfez ao perceber que os guerreiros atravessados em meio as lanças, ainda se mexiam. "Eles estavam vivos?", questionei a mim mesmo se poderíamos vencer aquela batalha.
Uma gargalhada mais distante ecoou em meio aos tijolos da Arena, vinda do outro guerreiro - o que aparentava ser o líder - que logo argumentou o motivo dos movimentos daqueles monstros;
- Não tem como matar um Cavaleiro da Morte. Eles já estão mortos. - Surpreendi-me, em primeiro motivo; "Cavaleiros"? Onde estavam os cavalos? E em segundo; "Morte"? Eles eram mortos vivos? Eram. Assim que notei os detalhes sob as armaduras, encontrei a resposta; Eles eram esqueletos, sem carne ou nervos, eram almas vendidas, seres da escuridão. Mas se não podiam serem mortos, isso queria dizer que eu e Robbie estávamos realmente condenados?
Eu já estava sem esperanças, quando finalmente uma voz conhecida tomou conta de meus tímpanos, fazendo-me erguer a espada novamente;
- Não se engane irmão, eu já disse isso uma vez, tudo pode ser morto, se você descobre a maneira certa. - Como já suspeitava, era Gus, o filho de Ares e criador daquela barreira de lanças.
De início pensei que Gus dirigia a palavra à mim, mas seu tom referente a palavra "irmão" estava meio alterado e seus olhos voltavam-se para o líder dos cavaleiros. No momento busquei respostas, até que um dos flashbacks de uma das histórias que Gus me contara tomou conta de meus pensamentos e as informações logo foram contidas; Aquele cavaleiro era meio-irmão de Gus, mas o garoto havia vendido a alma em troca da eternidade e assim perdera todos os sentimentos pelo irmão. Motivo de Gus sempre dizer a mim "você é o irmão mais novo que eu nunca tive".
Voltei a si, quando notei a presença dos outros dois guerreiros, eles haviam escapado das lanças e eram perigo eminente. Acionei meu escudo, que logo apareceu em minhas mãos - outro presente de meu pai, Poseidon - mas antes que pudesse atacar, ambos os cavaleiros, saíram correndo para fora da arena em meio as sombras, se deslocando em direções opostas; Um parecia ir em direção a festa e outro para o lado onde a Casa Grande pendia desprotegida.
- O que vai fazer, "mano"? Meus irmãos de espada estão indo em direção ao acampamento que tanto estima, vão destruir tudo por lá. - Disse o líder dos cavaleiros em meio a um tom de realizado, ao ver a preocupação nos olhos de todos nós. Mas Gus já arquitetava um plano meio obvio, éramos três e eles eram três.
- Robb, você vai para festa, certamente vai encontrar ajuda por lá e derrotarás o Cavaleiro. - Robb acenou com a cabeça, entendendo tudo e logo retirou-se da arena correndo para o perigo. - Kel... - Começou ele, mas o encontro de nossos olhos interrompeu sua fala, pois minha expressão era clara.
- Eu já sei. - Respondi em um tom confiante.
- Está na hora da sua morte irmão, eu esperei por muito tempo. - Disse o líder dos cavaleiros, referindo-se à Gus.
Sai da arena correndo logo em seguida, enquanto receava sobre a vida de Gus, pois por mais que ele fosse forte o suficiente para matar aquele cavaleiro, ele ainda tinha sentimentos, diferente de seu inimigo. Seu próprio irmão.
[...]
Corri em direção a Casa Grande onde supostamente um dos cavaleiros estaria. Em minha mão direita permanecia minha espada e em minha mão esquerda, meu escudo - ambas as armas que eu já me acostumara a usar.
Por fim cheguei à uma das mais belas estruturas do acampamento - A Casa Grande - um monumento histórico, semelhante a Casa Branca em Washington DC, mas em uma proporção um tanto "menor" e com um toque da arquitetura grega. Por minha sorte a luz da lua refletia na tinta branca das paredes da Casa, iluminando uma fração a mais que somente com a luz da lua. O local parecia vazio, o pátio estava silencioso, somente o som da água escorrendo pela fonte pode ser escutado e, nada além do movimentos das folhas sobre o chão de ladrilhos pode ser visto como ameaça.
Caminhei até o centro do pátio, onde a fonte se postava e tornei a olhar em volta. Por um momento parei para escutar. Até que minha audição escutou passos vindos de trás de mim e, em um movimento rápido girei meu corpo com a espada em postos.
Meus olhos encontraram uma silhueta entre os muros laterais da Casa Grande, era o cavaleiro.
- Apareça monstro! - Disse ao perceber seu movimento em meio as sombras. Logo o mesmo caminhou em minha direção, com sua lança em mãos. E entre os vãos em seu capacete onde deveriam estar seus olhos, uma luz verde floresceu, tornando sua armadura negra em um ponto escuro coberto por luz. Então a luz começou a se aproximar, como se o cavaleiro corresse em minha direção.
Como eu não podia ver seus movimentos - que estavam ocultos pela luz -, agachei-me, erguendo o escudo sobre minha cabeça. Logo a lança do cavaleiro foi de encontro ao meu escudo. O som de metal contra metal se alastrou pelo pátio dando início a batalha. No mesmo momento ergui meu escudo em um impulso, jogando a lança do cavaleiro para o lado e deixando com que sua guarda se abrisse, logo desferi um ataque em diagonal com a espada, da direita para a esquerda, de cima para baixo. O ângulo do ataque fora aberto e a espada logo cravou na altura de sua cintura, entre a armadura do tórax e da cintura. Não pude escutar um ruído sequer vindo de sua boca, ou ver uma gota de sangue sair do interior da armadura - algo sem sentido, já que ele era puro esqueleto - somente pude prever o movimento do cavaleiro, ele se afastou para o lado contrário da espada, soltando-se da mesma como se ela não tivesse causado efeito nenhum sobre ele.
Recuei para a direita, afastando-me do cavaleiro, sem tirar os olhos do mesmo. Ele permanecia de costas para mim, como se eu não fosse problema, aquilo me irritou; Apontei minha espada para a fonte a minha esquerda, controlando a água contida na mesma. Em seguida golpeei o ar em minha frente, levando a espada para o alto em um movimento diagonal. Então uma esfera de água, avançou no ar, imitando o movimento de minha espada até atingir a cabeça do cavaleiro, que em seguida foi de encontro ao chão.
Mas algo estranho aconteceu, sua carcaça e armadura sumiram antes mesmo de tocar o chão. Uma fumaça preta tomou seu lugar, diluindo-se aos poucos até que por fim revelou o nada.
Por alguns segundos meu subconsciente entrou em pânico, tencionando meus músculos e fazendo com que ficasse atento a qualquer som, o sumiço dele era um ataque. Mas o perigo não era eminente, ele simplesmente reapareceu perante mim com sua lança em mãos.
Desta vez ele avançou, correndo em minha direção com a ponta da lança a frente. Antes que chegasse a mim, recuei meu corpo para a esquerda, recostando a espada em sua lança enquanto ele avançava em direção ao local onde eu estava. Pus toda minha força na espada, levando-a para o chão, levando consigo a lança do cavaleiro. A lança cravou no chão, fazendo com que seu cabo atravessasse o abdômen sem músculos do cavaleiro, o prendendo por alguns segundos.
Girei meus pulsos em um ângulo reto, voltando o gume de minha espada para o corpo do inimigo, desferindo em seguida, um golpe em diagonal, de baixo para cima, deixando com que minha lâmina atravessasse seu pescoço. Após o golpe, o capacete do cavaleiro rolou ao chão, deixando parecer que era o fim da batalha. Mas não era;
O que restará do corpo do cavaleiro, continuava a se mexer, enquanto violentamente tentava se desprender da lança.
Segundos depois ele se soltou, desencravando sua lança do chão. Rolei para a esquerda, indo para longe de sua presença, pois golpeá-lo seria uma ação nula, pois golpeá-lo era como golpear o ar; Não surtia efeito.
O cavaleiro sem cabeça deslocou-se bruscamente em minha direção, utilizando de sua lança para desferir ataques contínuos e interligados, desviei da maioria, sofrendo apenas cortes superficiais nas pernas e nos braços. Até que ele consegui um corte um tanto profundo em meu pulso direito, fazendo com que eu soltasse minha espada.
Fiquei sem ter como atacar, então bloqueei um último ataque com o escudo e afastei-me dele. Apoiei-me em meu escudo. Busquei parte do que restara de minhas forças e conectei-me ao chão sob meus pés, logo dei inicio a um tremor tectônico com força suficiente para desequilibrar o cavaleiro e dar-me tempo para outra estratégia.
Busquei uma fonte de água para curar meus ferimentos, minha mente pensava somente na fonte do centro do pátio, mas eu estava longe demais, porém meus olhos encontraram uma torneira de jardim à minha esquerda; Concentrei-me da torneira, buscando um pouco de água para curar-me, porém utilizei força demais e explodi o encanamento - sem querer -, fazendo com que jorrasse água para todos os lados e poças fossem criadas.
Por um lado aquela situação era uma vantagem. "Talvez meus poderes agissem por si próprios, talvez eu precisasse disto".
As poças chegaram aos meus pés, logo o processo de cura pode ser sentido. Uma sensação de alivio, tornou meus músculos e nervos relaxados, deixando-me energético e incentivado para continuar a lutar.
E como se não fosse suficiente a minha melhora na batalha. Escutei passos vindos de trás de mim, era Gus;
- Kael, você esta bem? - Questionou-me, percorrendo os olhos no local que estava totalmente alagado. - Pelo visto você começou a festinha sozinho.
- Claro que sim. - Respondi sem ver sua face, erguendo-me como se nada tivesse me ferido e voltando meu olhar para a direita, encontrando o sorriso no rosto do filho de Ares.
- Kael! Cuidado. - O momento bom tinha sido interrompido. O aviso de Gus foi o suficiente para que eu erguesse meu escudo, desviasse velozmente do ataque surpresa do cavaleiro e ainda pudesse socá-lo com a borda de metal do meu escudo. O cavaleiro então sumiu uma outra vez em fumaça negra. - Uau! Você melhorou os reflexos Kael! - Eu não tinha melhorado em nada, mas assim que Gus proferiu aquelas palavras, percebi a velocidade com que eu reagi ao ataque do cavaleiro, havia sido tão fácil e eficaz, aquilo só tinha uma explicação, era água em minha volta. "É obvio!". Minha mente reluziu como se ironizasse meu raciocínio lento.
- Bom, pode se dizer que sim. - Sorri, fazendo daquilo uma brincadeira. - Agora, me ajude. - Disse ao perceber o surgimento do cavaleiro que reaparecerá em frente a nós.
- Kael, fique na retaguarda, eu irei na frente. - Gus avançou em direção ao cavaleiro, com sua espada em mãos, iniciando um duelo, tão veloz que fazia parecer minha batalha até agora, uma brincadeira.
Tomei minha espada em mãos, seguindo com o plano improvisado; Fiquei atrás, recuperando minhas forças e utilizando de minhas habilidades de hidrocinesia para lançar esferas de água. Foram no total três esferas de água, pois somente três vezes a mira estava aberta a ataques diretos ao cavaleiro. Eu tinha de ficar atento, pois qualquer oscilação Gus poderia ser atingido com minha esfera.
Gus então se afastou, depois de causar alguns danos no cavaleiro, lançando-me um olhar, como se ele dissesse "Sua vez". Então obedeci as ordens de meu amigo e avancei em direção ao esqueleto, que no momento estava de costas para minha pessoa.
Desativei meu escudo em meio a uma corrida e, tornando a segurar minha espada com as duas mãos. Avancei em uma velocidade surreal para qualquer pessoa, parecia que eu era um filho de Hermes, mas era a presença da água a minha volta que fazia-me ser tão veloz.
Saltei alguns metros antes de chegar ao cavaleiro, erguendo minha espada durante o salto, desferindo um ataque retilíneo, criando uma meia lua. Mas antes que pudesse surtir o efeito desejado, o cavaleiro se defendeu, erguendo sua lança em horizontal e segurando-a com as duas mãos, uma em cada extremo.
Assim que meus pés reencontraram o chão encharcado, avancei minha perna direita - que estava mais recuada no inicio - em uma joelhada perfeita no "abdômen" do cavaleiro, que recuou em seguida. Saltei para trás, recuando também. Puxei em minhas mãos uma pequena quantidade de água da fonte do pátio, modelando-a em três gotas com formato de balas de calibre alto - os projeteis de pressão, uma habilidade que aprimorei durante minha semana como prole de Poseidon - Logo as atirei em direção ao cavaleiro, atingindo-o no peito com uma pressão inimaginável, que atravessaria qualquer armadura e mataria qualquer mortal, porém ele só cambaleou para trás. Novamente.
Em seguida - sem avisos prévios - a lança de Gus voou até atingir o peito do cavaleiro, atravessando sua armadura e cravando-se na extremidade da fonte. Eu podia jurar que escutei ela passar ao lado de minhas orelhas.
- Você esta louco? Você quer me matar? - Perguntei voltando meu olhar de desapontado para Gus. O garoto deu de ombros, com um sorriso faceiro. - Jamais repita isto. - Avisei-o um tanto "puto" com a situação.
- Esta bem, não faço... - Ergueu as mãos em sinal de paz. Então voltou o olhar para o cavaleiro, fiz o mesmo e percebi que o monstro tentava se soltar, sem resultado algum, da lança de Gus. Logo a voz do garoto continuou. - O único jeito de matá-lo é quebrando sua lança, sua alma é conectada a tal. - Ele disse como se tivesse decorado aquilo de algum lugar.
- Como você sabe disso? E por que diabos você não me disse antes? - Perguntei meio confuso, mas ele então tornou a responder.
- Depois que meu meio-irmão se tornou um Cavaleiro da morte, eu não me contive em pesquisar sobre, pois sabia que cedo ou tarde ele viria até mim. - Gus parecia objetivo. - E por fim, esse dia chegou. - O garoto então, buscou a lança do cavaleiro na mão do mesmo. - Faça as honras maninho. - Ele então, apoiou uma das extremidades da lança na parte elevada da fonte e a outra no chão onde pisávamos. Ele queria que eu destruísse aquilo. - Alias, eu não lhe avisei antes pois queria vê-lo lutar.
Ele se afastou da lança e pôs os pés sob o peito do cavaleiro, o afundando mais na lança.
- Ande, vá logo, destrua-a! Ele daqui a pouco vai desaparecer. - Gus deixou claro que não queria mais lutar, por mais que fosse o que ele mais amava fazer. E eu queria era destruir a cara dele por ter me feito continuar a lutar sem êxito ou objetividade.
Prossegui com o plano, mas obviamente não seria tão fácil quebrar aquela arma, já que era feita da alma do cavaleiro, além do mais, eu já havia desferido alguns ataques nela e ela nem sequer rachou. Então busquei um plano, até que por fim encontrei;
Envolvi a lança do cavaleiro com uma fina camada de água, aquilo aumentaria a força de meu ataque, pois de acordo com as instruções de meu pai, a lâmina era mais poderosa em contato com a água, a principal fonte de minha energia. Então ergui a lâmina sobre minha cabeça e desferi um golpe em ângulo retilíneo; Assim que minha espada tocou a lança, ela se partiu e dentre suas rachaduras uma aura negra se libertou, fazendo com que a lança e o cavaleiro sumissem junto a ela.
- Acabou, finalmente. - Disse aliviado, transformando minha espada em um anel novamente. Fitei a circunferência de prata em meu dedo por alguns segundos. - Como eu amo meu pai...
- Claro, claro. Agora vamos. - Gus me interrompeu, pois ele não queria ouvir minha demonstração de afeto por meu pai, coisa que ele não admirava em ninguém.
Saímos do local intactos: Gus não estava ferido, pois ele sabia lutar e, eu estava recuperado graças as minhas habilidades de cura.
- Você esta mais "bombado" ou é impressão minha? - Disse Gus ao fazer uma pose de fisiculturista.
-Não, é a água que aumenta minha massa muscular. - Disse sorrindo ao olhar para meu peitoral expandido.
- Sorte sua, você fica mais bonito na praia, assim as garotas te notam. - Ele socou meu ombro, mas não surtiu efeito como todas as vezes. Soquei-o de volta e ele recuou um pouco para trás. - Pare. - A voz de Gus parecia séria com o tom de bravo dele e, se tem uma coisa que aprendi convivendo com Gus é que: "Nunca incomode, sacaneie ou zombe de um filho de Ares, eles podem ser violentos".
Depois que chegamos à tenda da festa - que estava destruída - encontramos Robbie e um filho de Zeus, que lutaram bravamente contra o outro cavaleiro. A imagem me fez lembrar que Gus lutou contra o líder dos cavaleiros - e seu irmão - e se ele estava vivo... Significava que ele tinha matado o próprio irmão e, ainda sim, o filho da mãe mascarou sua tristeza perante mim, Gus realmente não gostava de demonstrar fraqueza perante aos que ele se importava.
- Vamos pessoal, temos muita coisa a explicar para Quíron e eu um encanamento para consertar. - Disse levando todos para a ala de refeitório, onde os campistas estavam refugiados do perigo.
- Adicionais:
- Kael Eltz Dreschler:
- Armas utilizadas:
• Espada Sísmica [Bronze Celestial // Uma espada forjada em bronze celestial com a lâmina em um azul esverdeado. Sempre que é cravada contra o chão causa pequenos tremores que desequilibram todos a sua volta, inimigos e até mesmo aliados, não afetando apenas o dono da arma. Quando não está em uso transforma-se em um anel de prata com o símbolo de um tridente // Presente de reclamação de Poseidon].
• Escudo Marítimo [Bronze Celestial // Um escudo redondo feito em bronze celestial que se esconde em forma de uma pulseira de bronze quando não está sendo usado. Possui a habilidade de criar uma barreira d’água ao redor do semideus que o protege de ataques mágicos e de longa distância por um turno, podendo ser usada duas vezes por missão // Presente de reclamação de Poseidon].
- Habilidades Utilizados:
PASSIVAS:
[Nível 05] Hidroterapia – O filho de Poseidon, ao estar em um contato mínimo com a água – apenas um dedo, por exemplo – , terá os ferimentos curados, recuperando assim 20 de HP por turno.
[Nível 06] Hidrocinese – O filho de Poseidon, ao concentrar-se na água próxima de si, consegue controla-la. No máximo 1 litro de água por nível, a no máximo 10 metros de distância da fonte – local no qual a água está para ser controlada – por nível.
[Nível 07] Príncipe dos Mares – Quando está na presença de água – mares, rios, lagos, piscinas, poças, lugares úmidos – o filho de Poseidon terá a velocidade e agilidade aumentadas. Não precisa estar dentro d'água, só necessita estar próximo. Agora, também, poderá andar sobre a água com perfeito equilíbrio, podendo correr mais rápido do que se fosse em terra.
[Nível 09] Carregamento – Através de saís minerais presentes na água, o corpo do semideus quando está em contato com o líquido, aumenta drasticamente a sua massa corporal e sua resistência, carregando 25 PR por turno.
ATIVAS:
[Nível 02] Combo Aquático – Caso o filho de Poseidon esteja em contato com a água, ele poderá desferir um ataque que será indefensável para o inimigo.
Gasto: 10 PR.
[Nível 04] Abalo Sísmico – Sendo Poseidon o deus dos desastres naturais, o seu filho adquiriu essa mesma habilidade. Ao tocar o chão, ele causará um leve tremor, desestabilizando assim o inimigo.
Gasto: 10 PM.
[Nível 08] Pistola D’Água – O filho de Poseidon, adquirido a hidrocinese, consegue criar três projetéis de água e atirar sobre o inimigo, o dano é dado por meio de pressão.
Gasto: 10 PM.
- Augustus Owen McKnight:
- Armas utilizadas:
• Lança Sanguinária [Bronze Celestial // Com um metro e oitenta de altura, a lança é totalmente forjada em bronze celestial. Quando banhada em sangue fresco de um inimigo, em um golpe dado no turno anterior, ou mais cedo nesse mesmo turno, obrigatoriamente o próximo golpe se tornará indefensável. Se estiver banhada em sangue, a lança também é capaz de cortar através de qualquer magia ofensiva ou defensiva, ambas as habilidades podem ser usadas apenas uma vez por missão // Presente de reclamação de Ares].
- Habilidades Utilizadas:
PASSIVAS:
[Nível 03] Força Descomunal – O filho de Ares possui uma força muito grande, poderá carregar peso com muita facilidade, utilizar armas pesadas, entre outras coisas.
[Nível 06] Maestria com Lanças – O filho de Ares possui certa facilidade em manejar qualquer tipo de lança, seus movimentos são mais certeiros.
ATIVAS:
[Nível 04] Combo Selvagem – O filho de Ares, contaminado pela adrenalina da batalha, poderá realizar um combo no qual dois golpes seguidos serão tão rápidos que valerão por um e terão o dobro da força.
Gasto: 10 PR.
- Observações:
- Progênie de Poseidon
Kael Eltz Dreschler- Título : Indefinido
Idade : 25
Ficha do personagem
PV:
(340/340)
PM:
(340/340)
PR:
(340/340)
Re: [Missão Primeiros Passos] The Death Knight
- Progênie de Afrodite
Pietro P. Beaumont- Título : Indefinido
Idade : 25
Ficha do personagem
PV:
(380/380)
PM:
(380/380)
PR:
(380/380)
Re: [Missão Primeiros Passos] The Death Knight
1.Considerações e Avaliação Kael: Seu desenvolvimento ficou impecável. Gostei muito como narrou os movimentos e os entendi com clareza, o enredo também muito interessante, deu vida ao NPC com exito. Encontrei alguns poucos pontos onde você errou em relação a coerência de batalha. Por exemplo uma das passagem onde é fácil notar a falta da mesma é aquele instante onde Gus atacou com uma espada, sendo que utilizava somente uma lança. Da onde surgiu tal armamento? Gostei da forma como a relação dos personagens aconteceu, senti um pouco de falta do dialogo entre o cavaleiro e sua personagem. Bem não tenho muito mais a dizer, realmente agradou o leitor com sua MPP. Segue a pontuação na segunda área. Você está pronto garoto, que a morte não trilhe seu caminho. Robbie: Também gostei da sua narração, ficou interessante. A luta, o desenvolvimento das personagens, narração dos fatos estavam de aceitáveis para ótimas. O único problema que encontrei foi a coerência narrativa, por exemplo, se o cavaleiro queria matar todo mundo e tinha saído antes, por que esperar todos estarem alertados e unidos em único local? Por que demorar tanto para aparecer? Encontrei alguns poucos erros no texto em si, acho que um ou dois, mas que o que foi gritante foi: Levo a desta à testa e fecho os olhos por alguns segundos. Sei como isso acontece no corretor, ele avalia em sua maioria o tempo verbal e as palavras em si, em uma revisão rápida esse tipo de erro passa despercebido. Segue a pontuação na segunda área. Muito bem semideus, que a morte o acompanhe como aliada e que demore a lhe trazer para o submundo, sorte em sua jornada. 2. Pontuação As recompensas possíveis são: • Quatrocentos pontos de experiência (400 EXP); • Duzentos e cinquenta dracmas (250 dracmas); • Alteração de título de Indefinido para Novato, com a bonificação de cinquenta pontos de experiência (50 EXP) • Pontos de Fama: +2 Kael, suas recompensas foram: • Quatrocentos pontos de experiência (380 EXP); • Duzentos e cinquenta dracmas (240 dracmas); • Alteração de título de Indefinido para Novato, com a bonificação de cinquenta pontos de experiência (50 EXP) • Pontos de Fama: +2 E devido ao atraso da criação da MPP, uma segunda bonificação de +50 pontos de XP: Deixando um ganho igual a 480 XP. Robbie, suas recompensas foram: • Quatrocentos pontos de experiência (350 EXP); • Duzentos e cinquenta dracmas (220 dracmas); • Alteração de título de Indefinido para Novato, com a bonificação de cinquenta pontos de experiência (50 EXP) • Pontos de Fama: +2 E devido ao atraso da criação da MPP, uma segunda bonificação de +50 pontos de XP: Deixando um ganho igual a 450 XP. Estão agora livres para postarem onde bem entenderem, levando em conta a lógica simples de que não se pode estar em dois lugares ao mesmo tempo, com exceção de eventos e RP's atemporais. | A v a l i a ç ã o |
- Deuses
Tártaro- Título : Indefinido
Ficha do personagem
PV:
(9999999/9999999)
PM:
(9999999/9999999)
PR:
(99999990/9999999)
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