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[RP FECHADA] How to be a heartbreaker! - 05/08

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Mensagem por Hawk Wojciëch Sáb Fev 28, 2015 11:15 pm

Hawk

Elvis&

Próximo aos demais chalés, ainda no pátio há alguns vestiários para os moradores. Onde nestes encontraram-se Hawk e Elvis. Não sabe-se a hora exatamente, apenas é visível que o sol se fora, demonstrando que a noite chegara. Postagem datada no dia cinco de agosto do ano de dois mil e quinze. Essa RP é completamente fechada aos dois campistas.

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Mensagem por Hawk Wojciëch Dom Mar 01, 2015 12:15 am

Confuso e cansado. Duas únicas palavras capazes de definir o estado físico e emocional perante a um jovem descrito como "incomum" por aqueles que o encaminharam ao que deveria ser seu novo lar, o acampamento. Hawk é seu nome. Visto como um garoto brevemente desleixado, mas ainda belo diante da falta de cuidado consigo mesmo e a aparência corpulenta. Tem-se a impressão de não ser nada simpático. Uma completa e descara mentira. Mesmo que com a face quase sempre inexpressiva ou aparentemente perdida, uma personalidade animada e um tanto quanto descontrolada a qualquer outro sentimento ou humor, este permanece como alguém agradável. Bem, pelo menos deveria ser. É claro que não diante desta forma nada apresentável ─ cabelos desarrumados, roupas sujas e fedendo devido ao suor. O dia ensolarado de domingo havia acabado de terminar, trazendo consigo a imagem de estrelas ao céu. Aproveitara a maior parte da manhã e da tarde com alguns outros campistas do mesmo local que fora designado a ficar temporariamente ou não. Não lembra-se perfeitamente de quando tinha feito tantas atividades físicas e rido tanto de atos e das pegadinhas dos que lhe acompanhavam. E fora apenas agora, no silêncio da noite e na solidão de um caminho que rumava, que fora dar conta de como sentia-se frente ao que estava passando. E novamente as duas palavras retornavam como definição de si. Mesmo que momentaneamente.

Já próximo às colunas dos chalés das deusas, indicando que logo alcançaria o ambiente desejado e que poderia se livrar de tamanho mal-cheiro. Num momento pode largar da comum falta de expressão facial, esboçando o que poderia ser um sorriso sobre a pele bronzeada e repleta de sardas dele. ─ Ufa! ─ Soou aliviado depois dos últimos passos que o levavam numa visão de uma estrutura classicamente grega e simples. A fileira de vestiários era extensa, então podia claramente escolher qualquer um deles que estivessem livres. Optou pelo quinto deles. Por algum motivo estranho, era apaixonado com o número cinco. Não demorou nada e adentrou este, largando seus pertences num canto e depositando tudo que seria necessário para seu banho noutro. De primeira, abriu o chuveiro esperando a água escorrer e assim poder determinar a temperatura com que ela caía. Ela era morna. Soube então, que seria um banho causador de conforto. Despiu-se por completo, largando as roupas sob o chão e partiu para de baixo da água. A temperatura e a forma com que o líquido escorriam por sua pele, lhe causara uma sensação de descontração imediatamente.

Novamente vinha a sorrir, fechando os olhos enquanto sentia aquela mistura o levar longe de alguma forma. Esquecia por completo onde estava, porque estava ali e principalmente, o quão ruim era estar tão sozinho e cheio de pessoas ao mesmo tempo.

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Mensagem por Elvis Badcock Dom Mar 01, 2015 12:53 am


15 pervert

Você é Elvis, um rapaz que carrega consigo cachos fracos, amorenados, e um olhar de sedução, o espírito tentador refletivo àquelas íris azuladas como céu, um tom de azul elétrico e vivo, que desperta luxúria e confirma que você, Elvis, não está para brincadeira. Você consegue o que quer à sua própria maneira. Todavia, o suor que discorre por seus poros, lambendo-lhe a derme do rosto, ocasiona em um mal estar abundante em ti, que assoma o seu corpo e o faz querer com urgência sentir-se limpo. Atividades físicas lhe são comuns — pois o corpo é o seu casulo, você cuida do mesmo como que cuidando de sua vida —, mas o padrão do acampamento é militarizado ao extremo, e você não consegue nem ao menos erguer uma espada sem sentir uma pontada dolorida no braço, pois de lutas você, Elvis, está por fora. Acontece que sua beleza compensa. Por onde sua corpulência  jovial passa, de incompletos quinze anos, mas definida diminutamente, chama-se a atenção. Olhos direcionados para você, suspiros, desejo. Carne. Entretanto, você está a sorrir, os dentes esbranquiçados perfeitamente em ordem exibindo-se, e resolve que olhá-los nos olhos é uma forma de deixá-los na sua. Acostumado com ser o centro das atenções, aquilo é bobeira. Aquilo é o de praxe, o que lhe satisfaz.

O dia está indo, o Sol pondo-se a oeste. A brisa torna-se gélida, e colide com o seu corpo, Elvis, fornecendo a ti a sensação de frescor. O verde, anteriormente fluorescente por ação solar, agora surge morto, com a escuridão assomando de seus pigmentos coloridos. As copas das árvores, esvoaçantes por ação do vento, chacoalham e geram a sonoridade conhecida de folhagem colidindo com folhagem. Você está indo, dentre chalés, para o vestiário, pois cobiça por um belo banho, cobiça por estar novamente limpo, cheiroso, arrasador. Ainda alojado nas dependências do deus Hermes, você não sabe quem poderá ser seu progenitor divinal. Contudo, você suspeita. Certamente Ares não se enquadra a ti, decorrente do empenho falho que chega a ser vergonhoso em arena. Deméter? Jamais que você um dia irá se empenhar em plantar, arar, afinidades do gênero.

O vestiário é como todos os vestiários são. Cabines que permitem o banho, um espaço útil para despir-se, e um cheiro adorável de virilidade. Em cores neutras, seus olhos captam um bem-estar presente no fato de estar vazio — supostamente vazio! — e permitir que você não seja visto como fonte de prazer, o dono de um rosto angelical — lindo de morrer! — pois não será visto de forma alguma. Certamente a hipótese não é sustentada por muito tempo, visto que o som de água escorrendo é ouvido, e ouvido, tornando claro que existe a ação constante de um chuveiro. Levado a crer que o som de água vem da cabine cinco, você é magneticamente movido por sua mente sexual à porta da mesma, empurrando-a devagar, mas precisamente.

A visão, pode-se estar certo, é magnânima.

O corpo masculino é o corpo mais bonito. Desde o delineamento largo, bruto, à definição dos músculos, à expressão de cada canto, cada extremo. Aquele em especial, pálido, cercado por diminutas cicatrizes, parece para você, Elvis, algo vindo diretamente do Olimpo. Dos pés à cabeça, um apelo puramente sexual que é capaz de envolver até o mais longe dos campistas, somente se o olhar puder ao menos captar o formato. O rapaz se move com a repentina abertura da porta — que estava aberta, opa! — e o membro viril é visto, pendendo, inerte, mas belo. – Opa. Desculpa, eu achei... Achei que... Estava vazio e o chuveiro foi deixado aberto. — Mas você, Elvis, é um pervertido. E irei contar-te o porquê. Você avistou as peças de roupa do rapaz, e sabia que se o chuveiro estava ligado é porque ele está a banhar-se. Pervertido!
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Mensagem por Hawk Wojciëch Dom Mar 01, 2015 2:05 am

Calmamente, o corpo largo e bruto era tomado por inteiro pelo calor transmitido pela água que corria seguidamente por sua pele pálida marcada pelas cicatrizes e pelo leve bronzeado ganhado com os dias em que havia passado naquele lugar. Nem mesmo havia se ensaboado ainda. A preferência por descansar abaixo daquela confortável forma líquida, praticamente o impossibilitava de mexer-se. Os membros permaneciam relaxados diante de tamanha situação, aproveitando intensamente o tempo máximo que teria de paz. Não abrira os olhos em momento algum desde que adentrara o chuveiro, apenas deixando com que o banho corresse diante de si. A calmaria era tamanha. Desconfiando sempre dela é claro. Bem, com exceção desta vez. A primeira vez pela qual permitira-se deixar de lado a constante atenção e preparação para qualquer tipo de ocasião. Estava completamente vulnerável daquela forma. Nu, desatento e sobre um piso molhado. Não havia nada ao seu favor. Mas a verdade é que, até mesmo os valentões como ele, possuíam seus momentos desprevenidos. Um deles era este, obviamente. Era a classificação em que Hawk se encaixava melhor. O corpo robusto e a comum perca de controle, sempre levaram-no a ser considerado o terror dos novatos ─ os tolos calouros e mais recente alunos de suas antigas escolas. Causa constantemente problemas, acabando por nunca parar em uma apenas. Justamente por isto, que mantinha-se atento à tudo. Nada fugia ao seus olhos e ninguém era capaz de o encarar. Uma pena ao seu histórico recentemente quebrado ao encontrar-se na seguinte situação.

De frente a porta do box do vestiário ─ agora umedecido pelo calor emanado do metal esquentado a temperaturas ótimas para o banho ─ encontrava-se o indefinido morador do acampamento sem parentesco divino. O corpo imóvel, sendo observado por olhos alheios que foram identificados após um breve conjunto de palavras que lhe cortara como apenas uma espada poderia fazer. Abriu os olhos, arregalando-os em uma expressão de susto misturada a de raiva e constrangimento. Suas ações foram contidas por uma confusão mental que o levara ao retardamento de uma resposta. Ainda que dirigindo-se a si num pedido de desculpas, o outro não parecia nem um pouco estar realmente crente em suas palavras. Aquele que as dizia, não parecia estar se sentindo culpado por invadir a privacidade de alguém daquele jeito. Seu olhar ligado ao corpo de Hawk era uma prova constante de que as falas do garoto contradiziam a si mesmo.

Depois de um longo tempo inerte, finalmente dera um sinal de vida, sendo rápido e voraz. Sem pestanejar agarrou o garoto pelo pano da camisa, invertendo suas posições. O invasor agora também debaixo do chuveiro. Elevava o corpo dele como um brinquedo, de forma a o prender contra a parede. ─ O que é isso? ─ Questionava-o, tentando ignorar a fragilidade do invasor. ─ Quem é você? ─ Impunha-se para ter suas respostas o mais breve possível, o forçando ainda mais contra a parede a cada término de indagação. Nem mesmo era capaz de lembra-se de como estava ─ sem roupa nenhuma, nu, pelado. Talvez fosse incapaz de ter reagido de modo tão brutal se não fosse pego de surpresa. Afinal, ele poderia sim estar dizendo a verdade. Poderia.

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Mensagem por Elvis Badcock Dom Mar 01, 2015 2:52 am


15 pervert
Você sabe que é Elvis. Você sabe o que é isso. Você, pervertido, tomado por institutos primitivos baseados unicamente em carne, em sensações, em prazer. Você, Elvis, que ousa por invadir o espaço de outro campista no pressuposto de que acreditou, sim, acreditou piamente em que o chuveiro encontrava-se ligado, e você, um bom samaritano, iria enfim desligá-lo. Com o contato firme e rígido no colarinho da camiseta, você sente a pressão do rapaz defronte. O olhar colado ao dele, a raiva está nítida no brilho que se encontra refletido àquelas íris, expressando claramente que aquilo, de erguer alguém por força bruta, não lhe é algo incomum; pelo contrário, trata-se de um meio de prazer, de jubilar-se. Será que existe prazer na violência?

Meu nome é Elvis. E sério, cara, isso aqui não passa de um acidente. — Claro que não, Elvis. Você é um exímio mentiroso, e expõe o máximo de emoção no olhar, na voz, sedutor e eloquente. Eloquente ao extremo, a ponto de ocasionar num recuo do rapaz, num ato de discrepância, a colocá-lo ao chão, agora molhado pelo contato com a água. A tensão é puramente sexual; você não consegue desgrudar o olhar de cada cantinho do corpo pálido à frente, de cada extremo, você sente o fervor lhe envolvendo, subindo por seu corpo como que repartido em milhares de pedacinhos que passam a ser bombeados pela corrente sanguínea, esta fervida, em um turbilhão de hormônios. Uma cobiça, uma sensação cálida que discorre por sua derme e torna a ti, Elvis, em um rapaz pilhado, de cristalina atmosfera desejosa na fala, no andar, no sorrir, em todo você.

Não se culpe por ser você. Belo, estonteante, exótico. Precoce. Você, sobretudo, é cínico, e está perfeitamente ciente em como conduzir a situação. É nítido que o poderio bruto do rapaz pode vir a ser devastador, capaz de deixar-te desacordado, ou pior: roxo ao longo de seu corpo, tal qual você diz, orgulhoso e de peito estufado, ser perfeito, ser completo. — Bom, estou todo molhado. Na cabine. Se importa? — E, sem nem ao menos olhar ao rapaz, você começa a se despir. Primeiro, sua camiseta vai ao chão, enchendo-se de gotículas de água, tornando-se pesada e escura. Segundo, sua calça. Sua cueca, para que você esteja nu, as nádegas voltadas ao rapaz, voltadas para o céu, duras, pálidas... Quentes. — Acho que tem água o suficiente para nós dois. Ou prefere me bater? — Despido, exibindo cada extremidade de seu corpo bronzeado, você cola as íris azuladas, o tom inteiramente vivo, elétrico, ao bruto do rapaz. Você está olhando-o fixamente, o sorriso enlarguecido, a carga dentária totalmente em ordem à mostra. Como que o envolvendo numa aura de afabilidade, Elvis, você consegue deixar claro, fluorescente, que não é uma espécie de inimigo, não. Foi simplesmente um acidente. E então, como ato final, gira os calcanhares e retoma a posição anterior, de costas.

Você resolve por se lavar. Descendo a palma direita de sua mão pelo delineamento de suas costas, deslizando, discorrendo com o sabão, para limpá-la, torná-la sedosa. O caminho é retilíneo, rápido, você acaricia as nádegas, você gira em seu eixo e está frente a frente com o rapaz, ambos nus, molhados, cheirando a amêndoas. O valentão, de cabelos negros, olhar severo, corpo estrutural, nem sequer o punho cerrou, está entretido em sua atividade. Olhando diretamente para você, Elvis, será? Você é eloquente, você sabe disso. Um olhar, uma frase muitíssimo bem colocada, e tomba-se o ancião, a mocinha, qualquer um. — Você não me disse o seu nome. — De frente com o rapaz, você cuida da higiene das axilas, erguendo as formas braçais diminutamente delineadas nos músculos. Olhando-o nos olhos, é dessa forma que você inicia um diálogo.
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Mensagem por Hawk Wojciëch Dom Mar 01, 2015 3:48 pm

Os olhos negros reluziam como diamantes defronte à luz do sol. Eram furiosos. Penetravam o invasor como somente um fuzil seria capaz de fazer. Ameaçadores e rígidos. Remetentes as mãos cerradas pelas quais o ousado campista era elevado. Acreditar em cada um dos seus dizeres era crer na face mentirosa. Ainda que o bom samaritano fosse eloquente em suas palavras, usando também da fragilidade como adorável forma de escape pela qual Hawk conhecia extremamente bem, o fazer gritar por sentir medo ou mesmo por gerar uma dor excruciante seria excessivamente gratificante. Porventura, prazeroso até. Não exitaria em executar seus propósitos brutais, mesmo que soubesse que deveria haver consequência para tais ações. Punições a si fugiam de ser seus interesses. Apenas o domínio ─ sua maior fraqueza ─ sobre o rapaz importava-lhe. A mão direita, agora solta e disposta a desferir um ataque contra o corpo do outro, finalmente fora capaz de ceder. "[...] não passa de um acidente.", foi o que ouviu mediante ao preparo. Conteve os lábios em uma mordida, soltando o colarinho que o erguia. Não sabia o porquê de tê-lo feito e nem mesmo de ter desistido de suas ânsias.

Um ato de discordância. ─ Um acidente. ─ Deixou escapar por entre os grossos lábios, num recuo. Diante de ti, deveras molhado pelo tempo que ambos haviam passado debaixo do corrente líquido morno, estava um olhar doce e ardiloso de um rapaz. Elvis é o teu nome. Digno de um conquistador. Como sua conduta induzia. De modo desconhecido, fora capaz de passar por cima de cada ponto crítico de seu inimigo. Venceu-no como um rei faria diante de seus servos num motim. Cada som que exalava, eram armas avassaladoras em comunhão ao seu corpo. Hawk não era ninguém diante do poder dele. Havia exitado e o libertado. Haveria mais alguma coisa que ele não seria capaz de conseguir? É verídico que não. Visto que o invencível havia caído de seu trono perante ao pervertido. Soube disto apenas quando uma visão ameaçadora viera se tornar estonteante.

Não perca o controle. Mantenha-se firme jovem Hawk. Tente não ceder aos seus sentimentos insanos de meros prazeres instruídos por institutos primitivos. Conter-se pode ser melhor. "Não posso.", foi o que conseguiu pensar antes de ver-se em completa desistência, relaxado, concedido ao anseio do outro trazido por suas doces e eloquentes palavras. De batalha perdida, tudo que pode fazer foi vetar sua pergunta. Desconfiava que respondendo ou não, teria feito do mesmo jeito. Não importa-se em ver curvas delineadas por marcas diminutas de músculos ─ em comparação ao maior, apenas ─ jamais fora uma opção. Expôs-se por inteiro, gerando assim, de imediato, uma corrente condutora de uma cobiça desejosa pelo campista. Queria o tocar, mas sentia tamanha confusão, novamente o impedindo de agir. Podia, melhor, apenas era capaz de fixar o olhar sob cada extremidade do corpo bronzeado e tentador. Cortado pelo transe, palavras tão desafiantes como teus atos vieram ao ouvido dele. Libertado de o olhar estava. ─ E se eu estivesse pensando nas duas hipóteses? ─ Retrucou com a exposição de seus dentes num sorriso. O inimigo morrera desde o segundo em que na discrepância de um ato, havia o soltado. Pôs o corpo mais próximo do dele, tendo contato com sua pele despida. Os dois de costas para a entrada, um atrás do outro.

Num afasto, uma nova atividade se inicia. Ensaboando a derme clara de forma a torná-la sedosa e trazer-lhe as narinas o forte cheiro de amêndoas, estava o bom samaritano. Eloquência não poderia ser usada mais. Persuasão deveria ser a correta. Uma vontade, um feito em resposta. Não havia negação. Era um fato. Acabava por estar entretido com o que lhe era apresentado.

Hawk. ─ Focado e ocupado o bastante com a visão oferecida, respondeu curtamente no que parecia ser um diálogo um tanto quanto estranho.
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Mensagem por Elvis Badcock Seg Mar 02, 2015 2:53 pm


15 pervert
Hawk.

Belo de corpo, belo de voz... Morto de olhar. Ríspido, provavelmente áspero ao toque, porém intocável, insensível. Ao menos esta é primeira impressão que você, Elvis, tem acerca do temperamento e físico do rapaz. Entretanto, ele olha para ti, ele se aproxima encurtando a distância entre vossos corpos. O corpo do homem é mesmo uma maravilha: todo o delineamento bruto, todo o desejo que pode vir a acarretar tanto às mulheres quanto aos mesmos homens. O corpo masculino, usado de exemplo por muitos artistas anatômicos, é uma beleza, é encanto; representa o desejo. O cheiro de amêndoas é acentuado, e você está discorrendo o sabão por todo o seu corpo pálido, aventurando-se por sua palidez enquanto busca por limpá-la e, em simultâneo, provocar o par de olhos que perscruta cada extremo de carne.

Você é jovem, mas ausente de todo indício de pureza. Quer provocá-lo, trazê-lo para si, para deixá-lo de lado e ir cuidar de seus assuntos. É de sua natureza, querido, querer que o amor exista a todo instante, a todo coraçãozinho que o cerca. O amor pode ser ambíguo ao extremo, relativo e possuir uma infinidade de significados: para você é o sentimento que acontece entre dois, três, quantos forem corpos. O silêncio que se instaura é duradouro, visto que a atmosfera sexual é sufocante e permeia unicamente a ambos os cérebros e pensamentos. Entretanto, o ato de limpar-se continua sendo executado, num meio de atordoar ao olhar voraz do rapaz aparentemente um ano mais velho.

Elvis, querido, se não for colhido com rapidez apodrece. Por isso você permite com que o sabão deslize por sua palma direita, esguio e veloz, indo de encontro com o chão molhado. Sua reação imediata é de buscá-lo, inclinando-se à frente de forma puramente sensual. Aproveitando-se para cuidar dos pés e da região da batata da perna, sua permanência nesta posição é de longos e prazerosos segundos ao menino localizado logo por detrás. — Esqueci que você ainda está aí. Vai se lavar ou não? Parece que você quer alguma coisa, não me faça fugir de ti. — Retornando à posição inicial, você diz portando o seu sorriso é maroto, erguido somente pelo canto direito, exibindo os dentes totalmente em ordem. O olhar, ah, o olhar... Belo, ditando um sentimento falso, realmente falso, de inocência. Não é máquina de sexo, mas é inteiramente de alusões ao ato.

Ah, Hawk...

Vem. Cria atitude. Mas certamente você não torna nítida a sua cobiça por simplesmente um pedacinho, diminuto pedacinho, Elvu. Somente isto, nada de entrosamento maior ou conexão superior. Um pedacinho. Venha e pegue. Discorrendo ambas as palmas embebidas em espuma pela área do ombro, você olha de soslaio ao rapaz, de canto do olho e sem se esquecer de sorrir, sorrir e muito. — Esse cheiro de amêndoas em nós dois. Será que vão desconfiar? Não quero boatos logo cedo... — A fama é uma faca de gume duplo, corta e machuca ao mesmo tempo. Sua experiência confirma a isto com a precisão que somente experiência mesmo pode ter.
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Mensagem por Hawk Wojciëch Dom Mar 15, 2015 2:08 am

Ah Elvis! Doce Elvis. Dominante da beleza. A mais pura representação masculina do ser belo. Por que tão próximo e ainda distante das desejosas mãos de um observador? És aquele que o punirá por seus atos tão pecadores ou apenas o mensageiro do prazer? Responda-no. Não seja cruel ao ponto desta. Manter sua forma tentadora somente o levará a loucura. Não ao ato. Hawk deseja sentir muito mais do êxtase dos olhos presos às suas curvas delineadas e esculpidas no encanto que é a beleza. Preencher-se o ambiente não apenas de instigação e do doce cheiro de amêndoas, mas sim de uma aterrorizante forma sexual. Capaz esta, de percorrer sua alma, gerar adrenalina e produzir feromônio. Quer? Busque. Faça. Invista.

"Ei de morder estes lábios.", pode pensar. "Mexe-se maldito!", o conflito interno consigo permanecia a todo momento. Desejo era algo inegável. Satisfazer este era o problema. A constante provocação causada pelos poucos movimentos do garoto, causam pouco-à-pouco uma pertubação. Não se sabe mais quem era ou mesmo quem ser. Bastava somente ter a mente preenchida de sua avidez pelo outro. Jamais sentira-se assim. Não por um homem. Não por uma mulher. Em plenos dezessete anos, desconhecia do que era ser submisso de vontades tão singulares como estas. Há algo de especial nesta forma avassaladora de nome Elvis. Mas o quê? Não precisa-se de explicação. Afinal, havia muito mais a ser focado do que pensar ─ um ponto fraco mediante ao pobre indefinido. As palmas da mão percorrendo por seu corpo, exalando cada vez mais o cheiro já impregnado nas narinas do moreno, iam levando os insensíveis olhos negros a qualquer movimentação; de modo sempre a o acompanhar. Acompanhar aquele derme bronzeada percorrer com o sabonete de cima a baixo de sua constituição física. Expondo partes que jamais deveriam ter sido vistas naquele momento de relaxe.

Distraído e dominado pela visão apresentada, perdia-se em suas respostas. Os únicos sons proveniente do espaço entre os lábios carnudos eram seus suspiros. Suspiros de admiração que não foram tão duradouros quanto imaginaria-se. "Esse cheiro de amêndoas em nós dois. Será que vão desconfiar? Não quero boatos logo cedo...". Palavras de um sábio. O sinal dado para livrar este do transe. A consciência de mãos novamente. Possuir boa reputação era tudo que queria. Nem mesmo a vitória da sedução nomeada, o faria perdê-la. Nunca cederia. ─ Pensando bem, podem pensar errado de nós. ─ Em concordância propôs uma distância. Os cabelos úmidos desciam por sua testa, trazendo pequenas gostas de água aos seus olhos. Olhos vidrados no que lhe era espetacular. ─ A não ser que possamos possuir outro cheiro. ─ Um sorriso se instalava entre os beiços dele. A arcada levemente expondo a branquidão dos dentes. A expressão facial possuía algo de diferente. Não tinha inocência alguma provocada pela felicidade. É este, portanto, um sorriso travesso.

A distância tomada foi cessada. Um corpo colado ao outro. A mão forte e grandiosa impondo força ao peitoral do mais fraco. Prendeu teu corpo ao dele. O maroto de costas ao travesso, sendo prensado contra si. Negou-se em agir. Então por que de modo repentino mudara de ideia? Fazer perguntas sem respostas deveria ser considerada uma tolice descomunal. ─ Ou prefere o cheiro de amêndoas? ─ Arrastava a voz calmamente aos ouvidos do outro num sussurro. A respiração pesada, soprando-lhe conta o pescoço. Parecia intimidador. Este é quem és. Domina, intimida, tem o que quer e em tempo algum, é enjaulado por demonstrações cativantes de um qualquer.

Parti

tion!
Est-ce que tu aimes le sexe? Le sexe, je veux dire l'activité physique, le coït Tu aimes ça? Tu ne t'intéresses pas au sexe? Les hommes pensent que les féministes détestent le sexe Mais c'est une activité Très stimulante et naturelle que les femmes adorent. Driver roll up the partition please, Take all of me.



Partition, Beyoncé.
Não-Reclamados
Não-Reclamados
Hawk Wojciëch
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Mensagem por Elvis Badcock Dom Mar 15, 2015 4:39 pm


15 pervert
Cheiro forte de amêndoas é o que você quer, Elvis. Quer que o seu cheiro seja o mesmo de Hawk, como uma espécie de marca. Tão jovem, mas tão possessivo; quer que todos os que tenham passado por seus encantos, o da beleza, da provocação, tenha ao menos algo de si, seja pelo que for. Ali, banhando-se enquanto usa de seus dotes para provocá-lo, a Hawk, que é belo em sua maneira mais sucinta, um corpo pálido que emana pecado, emana uma brutalidade que ao invés de afastar impele, como imã, o corpo quente e bronzeado de um menino que vive em sua forma mais sexual possível.

Das nádegas para o delineamento definido e largo das costas, aos ombros, ao pescoço — neste momento deixando-o exposto, num convite silencioso, mas existente —, ao rosto. Banha-se com lentidão, com sensualidade. De um atrevimento pouquíssimo inocente desenvolveu-se a situação atual, puramente carnal, um jogo de possuir e ser possuído. Quer ser possuído, sim, mas preza o jogo. Não é de se entregar com tamanha facilidade, não é de fornecer a si sem ao menos provocá-lo, deixá-lo em seus nervos e desta forma atiçá-lo para que enfim surjam os papéis de presa e predador. Elvis, você é a presa sempre. Mas a presa que fisgou o predador mesmo que o tal não tenha percebido ainda.

Vão pensar errado de nós, caso nos vejam. — De costas você diz ainda no ato hipnótico de cuidar de seu corpo, perfumá-lo e deixá-lo livre de impurezas. Mesmo sabendo que apenas está fornecendo tamanho cuidado ao corpo para tornar a Hawk alguém pulsante e totalmente entregue a si, tu não se importa muito com o tempo que leve. Com o que isto venha a ser. Não é totalmente sensual, menino, é apenas alguém que gosta do corpo masculino. Levemente narcisista, mas adorador não apenas de si mais do belo. — Não se preocupe. — Rotacionando em seu ângulo, diz a Hawk de forma pedinte, como que convidando o rapaz para permanecer ali contigo o máximo possível. — Não estamos fazendo algo errado.

Prefiro cheiro de amêndoas. — Sussurra, declinando-se enquanto empina as nádegas, você cuida de sua perna para logo após deslizar o sabão por seus pés pálidos. Cuidando das madeixas amorenadas, está pronto. Limpo, cheiroso. — Nos vemos por aí. — Conclui, fornecendo um beijo acalentador e envolvente aos lábios de Hawk. Deixando-o lá, em seus pensamentos e talvez arrependimento por não tiver lhe atacado, você se ausenta do vestiário e vai cuidar de sua vida ainda como não reclamado. O provocou, e agora só precisa de uma única cartada para tê-lo seu, como seu dominante.
Progênie de Afrodite
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Elvis Badcock
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