[RP FECHADA] La la latching onto you

Esta é uma RP fechada, onde os únicos personagens autorizados a postar são Viccenzo Brunworn e Elijah Mountbattèn, semideus de Perséfone e Hades, respectivamente. Decorre no Riacho de Zéfiro durante a tarde, por volta das quatro horas, no dia 11 de Agosto de 2015. Viccenzo desfruta de um bom piquenique às margens do riacho quando é interrompido por Elijah. Em meio a confusão, algo especial pode surgir, interligando-os por boa parte de suas vidas.

Os acalorados raios de sol defletiam contra sua derme, esquentando-o conforme enlaçava passos sorrateiros na diretriz das profundezas do bosque. O inseparável boné aba reta protegia o rosto da insolação, formulando uma carapaça graciosa de rebeldia e mistério atípica de Brunworn. Possuía boa noção de cada canto da reserva, investigando por aquele que lhe forneceria uma ótima visão do âmago da clareira e privacidade, onde frequentava com muito frequência desde que fora reconhecido por sua mãe celestial, Perséfone.

Curvou-se sobre a grama baixa e verdejante que recobria boa parte da campina, estendendo o lençol quadriculado de estampa xadrez. Enzo não sabia dizer de onde surgira a ideia de realizar um piquenique, ainda mais nos confins dos limites geográficos que delimitavam a floresta do acampamento. Todavia, o queria muito, necessitava ao menos de algum afazer normal para que se sentisse como um adolescente comum, muito embora não fosse de seu feitio traçar programas pré-estabelecidos de lazer.

Depositou sobre a relva uma mediana cesta de vime que trazia consigo acoplada ao braço, qual havia furtado do próprio chalé; somente frutos e uma garrafa térmica preenchida com sumo de laranja se faziam presente no interior do acessório, o suficiente para um lanche vespertino. Aparou o garrafão do lado adjacente a toalha e se lançou de costas, deitando ao passo em que resguardava uma maçã na destra.

O céu azulado e ornado por poucas nuvens alvas abria-se como um manto no alto da abóbada celeste, acompanhando o astro solar que brilhava intensamente, irradiando o horizonte com tons foscos de alaranjado. Somando-se a brisa taciturna e o gorgolejar das águas atrás de onde se mantinha confortado, aquele era o palco perfeito para um bom descanso, por suas ideias em prontidão e repensar em tudo o que já tinha feito.

A natureza selvagem em derredor o acalmava e muito e não tardou para que um suspiro lânguido escapulisse de suas narinas. Em consenso de muitos, seria um lugar perfeito para convivência, mas a Viccenzo se tornara tão monótono e diferente de sua cidade de origem que indagava repentinamente uma única incógnita. — Como vim parar aqui? — inquiriu retoricamente, iniciando um diálogo consigo mesmo a cerca de sua chegada no camping, esquadrinhando a mente por uma resposta concreta.

Adendos:

Equipamentos:

— Bracelete da Serpente [Ferro Estíge // Um bracelete em formato de serpente que possui a habilidade de, ao começar a rastejar sobre a pele do semideus, curar metade do PV perdido em batalha. Não apenas isso, dá a capacidade de sair e entrar no submundo sempre que bem entender, podendo levar consigo um acompanhante. A entrada e saída do submundo ocorre através de teletransporte // Presente de reclamação de Perséfone]. ~no punho canhoto~

Habilidades:

Passivas:

[Nível 01] Beleza Primal – Os filhos de Perséfone são tão belos quanto uma Rosa, tem uma beleza incomum a sociedade e são reconhecidos em qualquer lugar.

Ativas:

--

O silêncio o acompanhou por um longo tempo. A sombra de uma silhueta fora lançada sobre ele e, içando uma mão defronte o rosto a fim livrar-se do incomodo proveniente dos raios solares e ao mesmo tempo tentar identificar o intruso, percebeu se tratar de um rapaz. Semicerrou as pálpebras, balançando as pestanas freneticamente enquanto assimilava a cena que se sucedera.

Este se acomodou, sem ser convidado. Bebericou de seu suco, sem lhe ser oferecido. E sorriu, naturalmente, o cumprimentando com um saudoso boa tarde. Em mente, Viccenzo não se recordava de ter combinado de se encontrar com ninguém e, vagamente, de já tê-lo conhecido - o semideus de aura sombria, que fazia jus aos seus atos; incômodo.

— Sério? — indagou depois de tanto tempo calado, alavancando o tronco para alternar a postura de modo que ficasse frente ao estranho cara de pau. — Não, cara, sério? — diferente do que se esperava, manteve um semblante complacente - se não fosse talvez pela existência de um sorriso cínico forçado, costurado na face jovial.

As íris claras volveram o corpulento jovem que continuava a sorrir. Bonito, até. Com um estilo similar ao de Brunworn, fator que o fez quase se afeiçoar ao campista; quase. Ergueu o punho e tentou fisgar o garrafão de suas mãos, lançando a ele um olhar irritadiço. Prendeu a maçã nos dentes, numa mordida bem firme e usou a mão livre para capturar um copo do interior da cesta, entregando ao intruso. — Você não sabe o quanto isso é nojento. — explicou após tirar o fruto da boca, direcionando a questão por conta do rapaz ter bebido direto do gargalo da garrafa.

— Aliás, que você faz aqui? — alçou um braço ao redor, pontuando o lugar onde havia escolhido para o piquenique. — Queria privacidade, sabe? Ficar sozinho, caso não entenda o significado da palavra. — enrugou o queixo, pendendo a cabeça para um lado do corpo enquanto destilava deboche exagerado em cada palavra que sobressaia dos lábios repuxados em um sorriso torto.

Um dos motivos dos quais não era bom em fazer amigos; Viccenzo nunca sabia controlar a personalidade impulsiva e arrogante. Em contrapartida, também não era bom em demonstrar sentimentos, um ponto positivo, pois o rapaz nunca saberia o quanto ele estava incomodado com a sua presença. — Viccenzo, de Perséfone. — apresentou-se simultaneamente, com cordialidade. — Conheço você?

Adendos:

Equipamentos:

— Bracelete da Serpente [Ferro Estíge // Um bracelete em formato de serpente que possui a habilidade de, ao começar a rastejar sobre a pele do semideus, curar metade do PV perdido em batalha. Não apenas isso, dá a capacidade de sair e entrar no submundo sempre que bem entender, podendo levar consigo um acompanhante. A entrada e saída do submundo ocorre através de teletransporte // Presente de reclamação de Perséfone]. ~no punho canhoto~

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[Nível 01] Beleza Primal – Os filhos de Perséfone são tão belos quanto uma Rosa, tem uma beleza incomum a sociedade e são reconhecidos em qualquer lugar.

Ativas:

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Percebeu olhares incandescentes sobre si; inquisidores, detalhistas, dos quais precedem ser capazes de ler a alma. Todavia, devoto de uma boa briga, os retribuía de bom grado, ostentando a linha visual mantida pelo rapaz. Era tão ousado quanto ele e, na postura de um possível macho alfa, intuía marcar a liderança do território - havia chegado primeiro, portanto, não abriria mão, talvez. Mordiscou o lábio inferior com veemência, não desculpando-se por ser autor da mancha de suco que deixara na camiseta.

A resposta clara e concisa lhe arrancou um riso maravilhado, exibindo uma linha de dentes perfeitamente alinhados e esbranquiçados em retaliação ao sorriso dele. O garoto não aparentava portar ressentimento algum em ter atrapalhado sua tentativa de apreciar um piquenique relaxante e tranquilo, sozinho. No mais, carecia de um convite, ocorreu a Viccenzo, pelo modo como se comportava - desleixado e, excepcionalmente descontraído em sua companhia.

— Nãm! — estalou a língua com certo desdém, balançando os ombros como quem pouco se importava. — Pode ficar, já conseguiu minha atenção, se era esse o seu propósito. — desfaleceu o olho esquerdo em uma piscadela marota, confortando a saraivada de fios negros por debaixo do boné aba reta que servia de acessório ao visual nada requintado. Elevou as sobrancelhas rente o cenho após captar o que lhe pareceu ser uma ameaça. Aguardou, inquieto, doido para saber o que é que ele queria.

— É mesmo? — questionou, dando uma longa e atiçada mordida no que sobrara de sua maçã, o sumo da fruta revestindo os seus lábios. — Só que antes, terá que fazer por merecer. — riu outra vez, todavia, de forma mais natural, limpando as gotículas acumuladas no queixo com o dorso do antebraço. Voltou a deitar na toalha xadrez, lançando a sobra da fruta em algum lugar e, com um arqueio, apoiou as mãos atrás da cabeça, cruzando os pés sobre a abertura da cesta, selando-a descaradamente.

Covinhas moldavam as bochechas enquanto Enzo tentava conter uma gargalhada. Em mente, mil e uma reações poderiam vir advindas do outro, entretanto, as gostaria de ver prontamente com os próprios os olhos. Seria engraçado, de fato. Suspirou ao vê-lo alterar a postura, similar à pose indiana, e se apresentar. Elijah, nome legal. Concluiu, arregalando um pouco os olhos ao receptar o seu progenitor divino. — Ótimo, como não bastasse ser intrometido, também é filho do cara que aprisiona a minha mãe no inferno. — abanou o rosto negativamente, permanecendo com seu enjoativo ar de deboche. — Como a vida é engraçada, não e? — indagou, desfazendo o riso e mirando algum ponto aleatório no alto das copas arbóreas.

Não o julgava, de maneira alguma. Não era esta a sua base - apontar os erros de outrem, quando ele próprio possuía um passado mais sujo que os de muitos. Porém, era impossível não se sentir desconfortável. Não pelo acaso de seus pais, imperadores infernais, de terem uma história conturbada. O que o deixava curioso era outra coisa, coisa esta que ocultaria em dúvidas enquanto pudesse.

— Para comer? Hummm, vejamos... — ergueu-se com um solavanco novamente, espreguiçando o torso, demorado. Espiou a cesta, fazendo-se de desentendido enquanto continuava a encenar um adolescente desprovido de fraternidade. — Frutas, doces e muitas outras coisas, inclusive... — mordeu a língua, impossibilitando-se de continuar com a piadinha infame, passando o móvel ao rapaz para que ele se dispusesse de qualquer coisa que estivesse ali, à mercê. — Deixa pra lá, pode pegar o que quiser. — tossiu, ministrando um risinho afetuoso. — Faz muito tempo que está aqui, Elijah? — alegrou-se minimamente em mudar o assunto, pronunciando o nome do companheiro com um arrastado sotaque britânico enquanto perdurava a conversa.

Coçou o peito da palma destra com a canhota, fitando-o com curiosidade. Os ombros caídos davam a impressão de que Enzo seria um pouco menor em questão de estatura, o que poderia ser verdade. Aos olhos do mais novo, Elijah transparecia ser mais velho, talvez um ou dois anos. Construir algum laço podia vir a calhar.

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— Bracelete da Serpente [Ferro Estíge // Um bracelete em formato de serpente que possui a habilidade de, ao começar a rastejar sobre a pele do semideus, curar metade do PV perdido em batalha. Não apenas isso, dá a capacidade de sair e entrar no submundo sempre que bem entender, podendo levar consigo um acompanhante. A entrada e saída do submundo ocorre através de teletransporte // Presente de reclamação de Perséfone]. ~no punho canhoto~

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[Nível 01] Beleza Primal – Os filhos de Perséfone são tão belos quanto uma Rosa, tem uma beleza incomum a sociedade e são reconhecidos em qualquer lugar.

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Permitiu-se emergir em seus próprios devaneios, absorto na cantiga oculta entoada pela natureza ao seu redor. Prolongava o ar dúbio e revoltado; o polegar esquerdo deslizando pela extensão da palma, traçando desenhos geométricos imaginários ao passo que repensava em sua história, intrigado com a forma como Elijah o respondera. Conviveu por longo tempo com outros jovens problemáticos para saber quando o humor decaia uma ou duas escalas. Quando a máscara de imponência não tolerava mais ser ostentada por muito tempo. No caso do filho de Hades, não transparecia encenação - ele era todo e plenamente natural.

— Claro que você é igual o seu pai. — riu, baixinho. Não era bobo em saber que era uma zona muito delicada para se infiltrar, propícia a desencadear desavenças, mas mesmo advertido pela consciência, o fez. — Assim como sou com a minha mãe, ou como qualquer outro nesse lugar coliga-se com seu ascendente divino. Se não, por qual outro motivo estaríamos aqui? — deixou que a pergunta vagueasse no vácuo, visto que nem mesmo ele saberia a resposta. As sobrancelhas uniram-se, reforçando o ar de dúvida.

A curiosidade iminente no âmago do semidivino de Perséfone ascendeu, latente. Por um minuto, viu-se espelhado em Elijah - ou pareceu, não lhe era exato. Não nutria um pingo de afeição para com sua progenitora, talvez assim como o moreno não o tivesse para com o dele. Ergueu um pouco o queixo, vendo-o aceitar a oferta alimentícia de bom grado. O sorriso revestido de cinismo falhou, sendo substituído por um aceno amigável, cujo lançou ao mais velho. Não o queria ofender em momento algum, e gratificou-se quando Mountbattàn aparentou descobrir isso por si só.

— Sou londrino, dezesseis anos, cheguei em pouco mais que quatro dias, acho, o tempo aqui passa de um jeito estranho. — deu de ombros, aproximando seu rosto repentinamente do filho de Hades, furtando-lhe uma mordida do achocolatado que pendia de seus lábios - estes não se tocaram, graças. Seria estranho, Enzo pensou, voltando a assumir a pose indiana. Não deu bola caso ele obtivesse uma mensagem errada da ação. À Viccenzo, era comum transitar aquele tipo de intimidade com estranhos. O tipo de rapaz sem freios, que buscava desfrutar da vida em cada momento oferecido. Aliás, sua condição exigia uma personalidade assim: impulsiva, sem rédeas.

— Sabe o que eu não entendo? Muitas coisas. — mordeu o interior das bochechas, também cedendo seu instinto dominador ao compassivo. Necessitava apenas dialogar calma e conjuntamente com alguém que não lhe fosse conhecido. Que iria embora, sem se recordar de seu desabafo. Elijah parecia assumir muito bem esse papel de bom ouvinte. — Vivemos em um mundo que data acontecimentos embasados em amor; deuses que costumeiramente se apaixonam por mortais, heróis e blá, blá, blá. Porquê então, também não poderiam amar seus filhos? Digo, somos abandonados, entregues à própria sorte, fadados apenas a sobreviver a tudo desde pequenos - não todos, eu sei. E nossa, como eu a odeio, Elijah. — cerrou as pálpebras, retraindo os dedos em punhos fechados, demonstrando todo o sentimento de malfacejo que direcionava à própria matriarca celestial.

O gosto adocicado lhe impregnava o paladar, relaxando-o aos poucos. Guardava para si relatos de uma história nada felicitada, da própria biografia, cuja qual prometeu não partilhar com mais ninguém. Esvaiu a tensão dos ombros, delineando um riso incógnito na face jovial, sem exibir os dentes quando deu-se conta do que estava fazendo. Impulsivo, era pouco para o descrever. No fundo, Viccenzo era apenas uma criança que passara por maus-tratos, sem mais ninguém com quem pudesse contar, a não ser ele próprio. Poderia se permitir ser julgado pelas atrocidades que sofrera ou que fizera?

— Agora que já conseguiu o que queria, pode ir embora. Ou pode ficar, mas adianto que sou uma companhia muito desagradável. — volveu o rosto do mais velho com as íris cinzentas, encarando-o por longos instantes, como se já o conhecesse. — Ao menos é o que dizem. — rolou os glóbulos, permitindo que as narinas expelissem uma demorada lufada de ar, somando-se ao ar brincalhão. — E tenho de dizer que concordo, minha companhia não é saudável. Sou uma bomba, Elijah. E irei causar um grande estrago quando explodir. — umedeceu os lábios com auxílio da língua, pensativo, buscando um significado alternativo no que havia divagado.

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— Bracelete da Serpente [Ferro Estíge // Um bracelete em formato de serpente que possui a habilidade de, ao começar a rastejar sobre a pele do semideus, curar metade do PV perdido em batalha. Não apenas isso, dá a capacidade de sair e entrar no submundo sempre que bem entender, podendo levar consigo um acompanhante. A entrada e saída do submundo ocorre através de teletransporte // Presente de reclamação de Perséfone]. ~no punho canhoto~

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— Não está mais aqui quem falou. — permaneceu com o riso fajuto, pronunciando o clichê num tom nada emotivo. Elevou ambas as mãos a altura dos ombros em um encenado ato de rendição, finalizando a conversação a cerca de semelhanças ou não com parte de suas estirpes celestiais. Se o moreno elucidava não compadecer com o progenitor infernal, Vicce não o dissuadiria. Não o queria zangado e, deu conta de que começava a extrapolar o limite de boa convivência.

Estalou a língua, desdenhando. No pouco tempo, permitiu-se baixar a cabeça e ouvir, ocultando um ar de zombaria irrevogável, provindo da força remanescente da fera trocista resguardada em seu âmago. Veja só; Enzo era apenas uma criança que, pelo acaso do infeliz destino, tivera a vida transcrita em acontecimentos brutais. Rei do drama, sim, na maior parte do tempo. Outrora, era um método totalmente eficaz, que o assegurava por detrás de uma carapaça amoral e compenetrada. Um jovem turbulento, que passara a pensar apenas em si próprio intuindo evitar adicionais eventos traumáticos.

Assentiu ao falatório de Elijah, fechando os olhos ao perscrutar palavras que indicavam violência sexual. O corpanzil tremeu involuntariamente, recorrendo à mente às imagens do passado inesquecível - lembrou-se do tio hipócrita, seu guardião legal por lei, cujo dizia-se ser um servo do Senhor e que, volta e meia, na surdina, afrontava Brunworn com agressões físicas e verbais inimagináveis. Recordou dos terríveis métodos de exorcismo - segundo o ente nada querido, serviam para expulsar de Enzo um demônio que nem se quer existia -, tal como os inúmeros abusos, por conseguinte.

Teria de conviver com as memórias e superá-las, pois não? Fora o que dera a entender no meio de tantas palavras proferidas pela prole de Hades. Sorriu, não de modo verdadeiro. Passara a aprender ser indiferente com todos aqueles que agiam da mesma maneira altruísta e confortadora. Havia cometido um erro, não era ele o tipo de ouvinte que gostaria de ter para si - menos ainda o tipo de pessoa que queria ter por perto. Era melhor ter-se por si só, sozinho.

Içou o polegar e coletou a lágrima que maculava a própria face, crispando os lábios. Concomitantemente, passou a dispor de tudo o que retirara da cesta para o interior do móvel, não tão ágil quanto preferia. A silhueta espasmava, ainda horrorizado com as lembranças iminentes. Odiou-se por um instante, pelo maldito instante que depositara uma ínfima parcela de confiança naquele estranho. Anterior a todo o alvoroço, nem mesmo se chocara quando o moçoilo deixou despencar o chocolate após sua ação ousada, lançando-lhe um olhar dúbio.

Chegara a conclusão de que o piquenique almejado teria de ficar para outra hora. "Você é o que quer ser..." a frase repercutiu em seu âmago, dando-lhe um entalhe de um vislumbre concreto do futuro que desejava. — Não quero ser nada, esse é o problema. — concluiu num murmúrio, antes de dar o seu veredito final.

— Vai embora!

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— Bracelete da Serpente [Ferro Estíge // Um bracelete em formato de serpente que possui a habilidade de, ao começar a rastejar sobre a pele do semideus, curar metade do PV perdido em batalha. Não apenas isso, dá a capacidade de sair e entrar no submundo sempre que bem entender, podendo levar consigo um acompanhante. A entrada e saída do submundo ocorre através de teletransporte // Presente de reclamação de Perséfone]. ~no punho canhoto~

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[Nível 01] Beleza Primal – Os filhos de Perséfone são tão belos quanto uma Rosa, tem uma beleza incomum a sociedade e são reconhecidos em qualquer lugar.

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