[RP FECHADA] Windy Meeting - 07/08/2015

por **Valentin Maximoff** Sáb Mar 28, 2015 11:33 pm

INFORMAÇÕES

RP fechada entre Valentin Maximoff e Édouard Saint-Exupéry, onde o primeiro ainda não foi reclamado (primeiro dia efetivo dele no Acampamento) e o segundo é um filho de Éolo. Se passa em algum lugar da praia às 8:00 P.M. Céu com poucas nuvens, estrelado e com lua minguante (essa no início do ciclo). Temperatura beirando os 18ºC e uma brisa gélida no local, contrastando com o fraco calor proveniente do mar.

Valentin Maximoff

18 years

I'm a sociopath!

Die, Bitch!

Pain & Pleasure

Aquele deveria ser o sexto ou sétimo cigarro no dia. Sendo que o terceiro havia sido acesso assim que saíra da arena de combates. Preso a esse maldito lugar cheio de lunáticos que acreditavam ser filhos de deuses da mitologia, não havia muito o que fazer, então, basicamente, ficava sentado na praia olhando o pôr do sol enquanto tragava relaxadamente. Aquele era um maço novo, mas se continuasse assim, teria que arranjar um modo de sair do inferno que era esse acampamento para conseguir mais.

Agora, ao invés de jantar, encontrava-me ainda na praia, sentado no mesmo tronco caído desde que acendera o quarto cigarro, há quase uma hora atrás. O fato é que o dia havia sido cansativo. Como chegara no Acampamento ao entardecer do dia anterior, forçaram-me a permanecer no local. Parte por acreditarem que, se eu estava lá, eu era um semideus; parte porque não queriam que eu me encontrasse com minha gangue. Obviamente, quando a noite chegou e todos dormiam, tentei escapar, apenas para descobrir que haviam guardas durante a madrugada inteira. Além disso, o calor que se fazia somado ao exaustivo treino de quatro horas arremessando facas havia extraído quase todas as minhas forças.

Despreocupado, retirei a jaqueta de couro que usava e a repousei sobre o troco assim que me levantei, apenas para deitar na areia e observar as estrelas, sentindo a fina e macia areia – que ainda estava um pouco quente por causa do sol – em minhas costas desnudas, sem me preocupar em sujar os jeans pretos, pois os mesmos já eram surrados, de qualquer forma. Ao perceber que o fumo se encontrava no fim, fiz como costumava fazer. Olhei para a parte desnuda de meu corpo e encontrei um local livre na lateral inferior direita do corpo, bem próxima à trilha de pelos em meu abdômen e, sem receio, pressionei a ponta do cigarro que ainda queimava lentamente contra o ponto específico, gemendo ligeiramente alto, parcialmente de dor, parcialmente de prazer até a droga se apagar por completo. Agora havia mais um local onde eu faria uma tatuagem. Claro que apenas depois de adquirir mais algumas marcas no local.

por **Édouard Saint-Exupéry** Dom Mar 29, 2015 1:30 am

Stuck in speed bump city

D

espistar as Harpias levou mais tempo do que eu planejei. Na minha segunda volta pela floresta, ainda conseguia ver algumas me perseguindo. Tudo isso porque eu disse que as galinhas deveriam ficar no chão, caso quisessem voar, deveriam pedir autorização para mim, um filho de Éolo. Elas são perigosas, sim, mas... Quem liga? Posso enfrentar o monstro cuspidor de fogo com músculos de duas toneladas e uma espada de dois metros que nada adianta se ele não me alcançar.

E eu sou mestre em deixar que não me alcancem. Ainda não sei como vou fazer amanhã, pois criaturas mágicas reconhecem semideuses pelo cheiro, e elas não vão me esquecer facilmente, mas isso é preocupação pra outro dia.

Depois da minha longa corrida, dei um pulinho no chalé, peguei um pacote de salgadinho e saí voando. E, agora, sobrevoo a saída do Acampamento que dá na praia. Ô lugar bonito, viu? Agora que parei de voar de forma acelerada e estou apenas flutuando, percebo quão frio está. Droga, mas como estou bem animado, logo, logo, meu humor influenciará nisso aqui e a noite vai ficar bem quentinha.

Desço até a areia. Ao invés de me sentir melhor, por não estar usando meus poderes, sinto-me cansado. Todo o esforço da corrida-anti-harpias ataca o meu corpo. Nossa... Sento na areia, continuo comendo o cheetos despreocupadamente até que vejo, de longe, um vulto estranho perto de um... Tronco? Essa é uma área protegida pelas barreiras mágicas do Acampamento, então, normalmente não há monstros aqui e o vulto continua parado, sem interesse na carninha de semideus aqui, mas quem pode me garantir? Esse Acampamento nunca é normal.

Levanto voo mais uma vez, uns dois metros acima do ar. Vou deslizando em direção do vulto, desarmado, sim, mas depois de escapar daquele bando de Harpias furiosas, meu ego de herói está tão grande... Posso não conseguir destruir o suposto monstro, mas garanto que ele não me pega. Ao me aproximar, o vulto, pouco a pouco, vai ganhando definição, sua silhueta parece bastante com a de um humano... Alto, magro.

- Ei, focê! Filho de... Hmm... Qual mesmo o nome do seu pai? Aquele que odeia contato com humanos e fife debaixo da terra com esqueletos, cães-monstros e essas coisas? - ouvi falar que esses semideuses são raros. Nunca vi um, na verdade, mas a descrição que me deram bate direitinho: estranhos, pálidos, cara de poucos amigos, gostam de escuridão, etc. Ele me ignora e apenas acende um... Cigarro? Será que ele não sabe que queimar essa porcaria também polui o ar? Começo a mexer os braços, formando círculos desconexos com cada mão. Usando meu bom-humor e a aerocinese, trago ventos quentes do sul, tornando o ambiente muito mais agradável (o que deve ser muito desagradável para alguém como ele).

Consigo fazer alguns pertences dele voarem, mais especificamente, os cigarros. Pego tudo e enfio no meu pacotinho de cheetos - Parre de sujar meu ar! - mas na verdade, eu quero é provar um deles. Coloco um cigarro entre os dedos e lanço um olhar de duvida para o garoto - Qual é o lado que acende? - indago.

Nos filmes, os rapazes que fumam são muito charmosos.

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por **Valentin Maximoff** Dom Mar 29, 2015 1:58 am

Valentin Maximoff

18 years

I'm a sociopath!

Die, Bitch!

An Angel or a Demon?

A pequena droga em forma cilíndrica girava rapidamente entre os dedos que logo se cansaram do movimento. A brincadeira acabara e estava na hora de ascender outro cigarro. Com o isqueiro, fiz o papel queimar e dei uma longa tragada, soltando a fumaça pela boca. A brisa antes gélida agora ficava quente, o que era estranho, já que a essa hora era difícil fazer calor, ainda mais em um lugar como aquele. Mas o mormaço que se formou era apenas um aviso para o que iria acontecer. Meus cigarros, que estavam espalhados sobre meu corpo, pois havia decidido contá-los, começaram a voar, levados pelo forte vento quente que se formou e, levantando rapidamente para tentar agarrá-los.

Então o impossível aconteceu. O que estava parado no ar era impossível. Um garoto estava parado em pleno ar com um pacote de salgadinhos, perguntando-me por que lado ascendia a droga, apenas depois de me mandar “parrar” de sujar o ar. Minha primeira reação? Espanto. Dei alguns passos para trás, mas então ignorei o fato de ele estar flutuando e agarrei-o, puxando para o chão antes que ele fizesse qualquer coisa.

O fanho era impressionantemente pequeno e tinha uma estrutura forte, mas isso não importava mais. Ele havia me roubado e teria que pagar. Joguei meu corpo para cima do dele, prendendo-o no chão, caso ele tentasse voar novamente e segurei-o pela gola da camisa.

– Fanho desgraçado! Me devolva meus cigarros agora! Aberração! Como fez aquilo? Vocês aqui são loucos! – Eu estava muito próximo de seu rosto. A bituca estava quase encostando nele, mas um pouquinho e aquele rostinho perfeito ficaria igual ao meu corpo: com uma grande cicatriz marcada pra sempre. Ele merecia aquilo, mas eu estava disposto a esperar ele me devolver meus cigarros antes.

por **Édouard Saint-Exupéry** Dom Mar 29, 2015 3:40 am

Stuck in speed bump city

F

ugir de Harpias? Moleza... Mas esse cara aí me pegou de surpresa. Por poucos segundos, ele manteve um olhar de incredulidade, como se eu fosse algum tipo de fantasma, sei lá. Até espiei o meu lado, para certificar que não tinha nada de estranho por perto, mas, aparentemente, o motivo era eu mesmo. Repentinamente, ele correu na minha direção, me assustando. Tentei me desviar dele com uma manobra elaborada, mas ele foi rápido. Conseguiu me pegar pelo tornozelo e me jogar no chão.

Farelo de cheetos + areia = Édouard empanado. Rolo, tento me debater, mas o garoto consegue me prender. Droga. Ele aproxima o cigarro acesso do meu rosto, pedindo os cigarros de volta. Eu poderia devolvê-los e sumir dali, mas isso aqui é uma questão de honra. Não participei de missões à toa e, sim, sou acostumado a lidar com semideuses valentões. Então, que venha você.

- Esperra... Os cigarros... Te dou! Me solta! Apaga isso! - assopro o seu rosto. Normalmente, assoprar um cigarro já aceso só aumentaria a intensidade da chama. Mas não aqui e não o sopro de um filho de Éolo. Lembro-me de uma aula de Química que tive. Meu professor da escola me contou que os extintores tinha, basicamente, gás carbônico dentro deles. “Mas... O gás carbônico não faria o fogo aumentar?” indaguei, mas ele explicou que quando você lança grandes quantidades de gás carbônico no fogo, o ar não consegue fornecer oxigênio suficiente para chama consumir e se manter estável. Assim, o fogo se extingue.

E é exatamente o que faço.

Depois de apagar o cigarro dele, controlo um pouco do ar para lançar areia nos seus olhos. Só para causar incômodo e eu conseguir uma brecha para me soltar. Quando consigo, me afasto dele, ficando distante, mas na areia - Já disse que non querro ninguém sujando o ar - digo e olho para o toco que ele estava sentado, segundos atrás - Nem a praia!! - grito ao ver as cinzas e restos de cigarros em volta.

- Non gosto de valentões e... Esses desenhos feios non colocam medo em ninguém - digo apontando para suas tatuagens e começo a dar tapas na roupa, limpando o excesso de areia.

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por **Valentin Maximoff** Dom Mar 29, 2015 4:14 am

Valentin Maximoff

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I'm a sociopath!

Die, Bitch!

Smile

Incrível como as pessoas podiam ser pateticamente previsíveis quando colocadas sob pressão. O problema daquele garoto era simplesmente o fato de ser imprevisível logo depois de ser totalmente previsível. Como esperado, ele diz fazer as minhas vontades – pelo menos as que falei em voz alta, pois ainda queria desfigurar o garoto –, mas logo depois ele sopra em meu rosto, apagando a bituca instantaneamente.

Aquilo era surpreendente e estranho, o que fez com que ele aproveitasse a brecha que abri para jogar areia em meus olhos. Com a visão momentaneamente bloqueada, foi obrigado a soltá-lo para tentar clarear as vistas. Percebo ele se afastando, mas sua voz ainda é audível. A irritante voz fanha do garoto que podia voar.

– Cale a boca! Moleque irritante! Nem fala direito e quer pagar de corajoso. Pode vir! VEM! – Provoco-o, voltando a enxergá-lo de forma clara, mesmo que precisando piscar diversas vezes para manter os olhos menos irritados. – Afinal, o que você é, aberração? Fala das minhas tatuagens, mas não sou eu que saio por ai flutuando e falando errado.

Aquele garoto não sabia no que estava se metendo. Com toda a certeza ele estava sendo confiante demais, mas não ia ficar barato, ah não! Ele iria pagar caro por ter feito o que fez comigo. Se antes eu queria queimar seu rosto, agora eu iria abrir um grande sorriso permanente naquela cara de sonso.

Tirei um canivete do bolso esquerdo da jeans e o abri, pronto para atacar a qualquer segundo. Imbecil... Esse pelo menos ia aprender a nunca mais roubar de mim, muito menos tacar areia nos meus olhos.

por **Édouard Saint-Exupéry** Dom Mar 29, 2015 5:38 am

Stuck in speed bump city

E

ntão a gracinha-da-noite vai começar a zoar meu jeito de falar? Eu não sou corajoso, sou sem noção, é diferente, mas não me dou o trabalho de explicar. E não tem nada de errado em voar quando você é filho de Éolo, dããã. Estranho seria se eu não voasse. Seus gestos, tom de voz e tudo que diz deixa bem claro que ele quer confusão, pois bem. Ele terá confusão.

Ele saca uma arma. Uma lâmina muito pequena e me provoca. Resolvo fazer o mesmo. Abro o pacote de salgadinhos e derrubo na areia todos os seus cigarros, piso em cima deles só para garantir que ele não os terá de volta. Como disse antes, não importa que ele seja forte, poderoso, saiba manipular essa lâmina ridícula e/ou seja filho de um dos três grandes. Não importa, pois ele não vai me alcançar - Seu projeto de vampiro-emo-gótico! - grito. Invisto contra ele, usando toda a velocidade que um filho de um deus do ar pode ter, e agarro-o pela cintura.

No segundo seguinte, dou um impulso, ainda agarrado com ele e faço com que o ar em nossa volta nos erga - Se focê me cortar, fou te soltar e garranto que a queda vai ser bem dolorrida - digo, tentando imobilizá-lo e manter a arma longe de algum ponto vital, enquanto voo cada vez mais alto - Qual o seu problema? Quantos dracmas te custarriam para ser educado? Erra só uma brincadeirra, idiota - falo olhando na cara dele.

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por **Valentin Maximoff** Dom Mar 29, 2015 1:07 pm

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Die, Bitch!

Air

Como se não bastasse a mudança repentina no tempo e o fanho estranho voador, agora, em uma tentativa falha e ridícula de me xingar, ele parecia desesperadoramente irritado e avançou para cima de mim. Ou aquele garoto era estúpido o bastante para fazer isso, ou ele simplesmente queria que eu o matasse ali mesmo, e eu faria aquilo, mas não antes de me divertir vendo-o delirar de dor ao ter o corpo rasgado e perfurado pela minha lâmina.

Iria aguardar até o momento em que ele estivesse irrevogavelmente perto para poder desviar e atacar, mas ele, de alguma forma, ele estava rápido demais, tão rápido que era impossível processar seu corpo se aproximando de mim e apenas posso sentir uma pressão em minha cintura enquanto sou levantado no ar com o garoto. Apesar de cravar o canivete em seu ombro ou seu peito ser a resposta mais fácil, subíamos cada vez mais e a altura se tornava um problema. Como o fanho havia bem – ou nem tão bem assim – apontado, se ele me soltasse, eu não simplesmente ganharia mais uma cicatriz para a minha coleção, eu estaria assinando minha sentença de morte.

– Me coloca no chão! Agora, seu fanho desgraçado! Afinal, que diabos são dragmas? E por que você está voando? O que vocês são?! – Gritava, irritado e levemente assustado. Além de ficar encarcerado nessa droga de Acampamento cheio de lunáticos, agora eles também voavam? Pra mim já chega, eu iria embora assim que fizesse aquele nojento me pagar um maço de cigarros novos.

Guardei o canivete e, por falta de onde me segurar, tive que me apoiar no corpo do garoto, mas eu ainda podia fazer uma coisa contra ele. Sorrindo maldosamente, expirando em seu rosto, agarrei seu pescoço – ou o máximo que consegui dele – e comecei a apertar com força.

– Ou você desce, ou nós dois caímos. Se eu morrer, te arrasto pro inferno comigo, fanho!

por **Édouard Saint-Exupéry** Seg Mar 30, 2015 5:36 pm

Stuck in speed bump city

E

nquanto subo, ainda mais, ele pergunta o que sou e o porquê de eu estar voando - Uai, estou foando porque sei foar! - digo. Ele se agarra no meu pescoço. Por alguns segundos, pensei que ele tinha feito isso só para se equilibrar melhor, mas quando ele aperta com mais força e solta a sua ameaça, percebo que esse garoto é muito perigoso. Já tinha ouvido falar de semideuses assim. Piores que monstros. Até enfrentei um, na minha última missão, que abandonou o Acampamento para se filiar a deuses malignos.

Se ele tem força para quebrar meu pescoço... Eu não sei, mas um filho de Éolo não vai cair assim tão fácil, estando no ar. Então, finjo cair, mas faço isso em diagonal. Indo em direção ao mar. Em um voo rasante, uma determinada espécie de águia, consegue alcançar quase 400km/h. Sei que posso não alcançar isso, mas devo estar perto. Determinados seres, não adaptados a essas velocidades, sentiria dificuldade até de respirar nessas condições.

Eu não sou um destes seres.

Antes de cairmos na água, convoco um pouco de vento para amortecer ambas as quedas – embora eu pudesse muito bem deixá-lo bater com toda a força na água. Cada um voa para um lado da água. Gelada... Muito gelada. Precisaria de uma dúzia de filhos de Éolo com bom humor para tornar essa água agradável - Deuses... Que frio! - nado até a beira, alcançando a areia e começo a me chacoalhar, como um cachorro molhado, tremendo de frio.

- Non me ameace, focê é ridículo. Non sei qual resposta focê esperrava, mas eu sou um garroto de quinze anos, filho de um dos deuses dos arres. Já focê... Acho pior que um monstro. Nunca levantarria uma arma para outro herrói banalmente, por ton pouco... - digo enquanto tento me concentrar para convocar os ventos do sul, quentes - Se eu contasse pro chefe do Acampamento sobre suas ameaças, aposto que ele te chutarria parra forra daqui. E SABE O QUE ISSO SIGNIFICA PARRA UM SEMIDEUS DESTREINADO COMO FOCÊ? LANCHE DE MONSTRO... MORTE - termino gritando.

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por **Valentin Maximoff** Seg Mar 30, 2015 10:56 pm

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Water

O prazer, não necessariamente sexual, vem de pequenos atos simples, mas que têm uma reação incrível. O prazer de apertar o pescoço daquele fanho era indescritível e até me fazia esquecer de que estávamos voando. Para ser sincero, o vento e a velocidade eram bons. O único problema era não ter controle de onde ia, pois estava preso à um fedelho que me agarrava pela cintura. A cada segundo a força era maior, e um grande sorriso estampava meu rosto enquanto descíamos.

Se eu iria morrer? Provavelmente. Se eu me importava? Não, desde que aquele garoto morresse comigo. Menos um retardado mental no mundo.

Impacto. Frio. Respiração – que já não estava boa, devido a rápida queda – bloqueada.

Ao invés de sentir a vida deixar meu esguio corpo, a sensação é de pulmões sendo preenchidos por água, não só água, mas água do mar. Salgada e aparentemente ácida. A fraqueza toma conta enquanto emerjo e desesperadamente nado até alcançar a areia. Tossindo, sentindo o frio do corpo ensopado e engasgando com a água que deixava meus pulmões, tenho dificuldade para compreender as palavras do garoto.

– Desgraçado... Vocês são um bando de lunáticos! – Falo, tossindo muito. – Acha mesmo que somos semideuses? Isso não existe! – Caio, sem forças para permanecer de pé, sentindo a areia grudar em meu tronco, braços e rosto. – Você vai me pagar por isso...

Já quase sem forças, sentia-me fraco, não estava respirando direito, e a falta de oxigenação iria me deixar inconsciente logo.

por **Édouard Saint-Exupéry** Ter Mar 31, 2015 11:12 am

Stuck in speed bump city

L

unáticos... Isso eu sou mesmo. Por que, então, ele me chamou disso? Ele grita semideuses como se fosse algo ofensivo, mas ele também não é um? Torço a roupa, tentando tirar o excesso de água, enquanto os ventes quentes me esquentam e vejo o garoto cair de cara na areia, tremendo de frio. Hipotermia? Ataque epiléptico? Fobia? Que será que ele tem, ein? Caminho, cuidadosamente, em sua direção. Ele parece que está querendo se levantar, mas não tem força suficiente. Esse rapaz vai acabar se engasgando com areia se continuar assim.

Analiso bem a situação. Nesse curto encontro, o garoto me ameaçou, xingou, tentou quebrar meu pescoço e cortar com um canivete. Por que eu deveria ajudá-lo? Permaneço uns bons segundos apenas fitando-o. Consigo entender o porquê de pessoas se tornarem ruins. Isso pode até ser prazeroso... Mas não para mim. Corro até ele, viro-o, deitando-o de bruço - KITANA... NÉCTAR... MOCHILA NO MEU CHALÉ - grito aos ventos. Sei que a mensagem chegará a minha ninfa.Convoco alguns ventos do sul, quentes, mas não muito. A verdade é que estou cansado depois do vôo, convocar ventos, fugir de Harpias e tentar escapar dos braços que tentaram quebrar meu pescoço.

Felizmente, minha ninfa chega com um pequeno frasco de néctar. Tomo um pequeno gole, pois também estou cansado - Abre a boca - digo. É claro que ele recusa no primeiro momento, tentando manter essa postura ridícula de bad-boy, oi, eu sou malvadinho, posso quebrar seu pescoço e tenho tatuagens 666, blah, blah, blah, mas é muito fácil obrigar alguém a tomar algo quando este está quase sem ar. Derramo o líquido na boca dela e o faço engolir.

A verdade é que a dose foi mais exagerada do que devia. Isso, em casos extremos, leva um semideus à combustão, mas não exagerei tanto assim... Exagerei?

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por **Valentin Maximoff** Ter Mar 31, 2015 5:00 pm

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Die, Bitch!

Deep Breath

Jogado na areia, não tenho muito mais força para fazer nada. Simplesmente desejo acabar com aquele desgraçado. Sinto meu corpo sendo virado, as mãos geladas do garoto parecem quentes quando comparadas ao meu próprio corpo, que estava congelando. Ele me manda abrir a boca, o que obviamente não faço.

O que ele pretendia fazer? Não importava, mas se aquele fanho voador tentasse me beijar, eu com certeza iria acabar com ele. Como eu queria que ele pudesse voltar à vida, só para eu ter o prazer de matar ele de novo.

Infelizmente, ainda não consigo respirar normalmente e ele me força a abrir a boca. Sinto um líquido em minha boca antes de o garoto me fazer engolir. Era bom, doce. Era algo entre suco... Não! Milk shake, ou melhor, fraputtino e alguma outra coisa que não sabia definir. Só sabia que era bom, e eu queria mais.

Tusso várias vezes, sentindo o corpo esquentar. Meu coração bate forte no peito e começo a respirar rapidamente e com força. De repente, não estou mais tão debilitado. Por alguma razão estou forte de novo e consigo respirar normalmente, mesmo que ainda estivesse com o corpo dolorido.

Levanto com dificuldade, permanecendo sentado com a ajuda do fanho. Me apoio majoritariamente nele, já que ainda não tenho forças para ficar sentado sozinho sem nenhum apoio e olho-o nos olhos, com a cabeça baixa.

– O que foi que você fez? O que era aquilo que você me deu? – Ainda não totalmente recuperado, tusso um pouco. – Por que fez isso... – Me dei conta de que não sabia seu nome. – Nem sei seu nome. – Sem olhar para ele, suspirei, sabendo que precisaria fazer aquilo. – Eu sou Maximoff. Agora, por que não me explica o que está acontecendo aqui? Vocês falam de semideuses e monstros como se isso fosse algo possível.

por **Édouard Saint-Exupéry** Ter Mar 31, 2015 9:27 pm

Stuck in speed bump city

D

epois que percebo que o garoto é capaz de ficar sentado sozinho, me afasto. Mantenho uma distância de uns cinco metros e sento na areia - Néctar. Uma bebida muito boa, mas poderia ter te queimado se focê tivesse bebido mais - olho para ele, por cima do ombro, para certificar que a combustão não estava acontecendo. O gole que ele tomou foi bem exagerado. Ele exclama, dizendo que não sabe meu nome e diz o seu. Depois de todas as tentativas de homicídio, não tenho o mínimo interesse em conhecê-lo, mas me esforço para ser simpático - É-D-O-U-A-R-D - digo pausadamente, pois estou sem paciência nenhuma para ouvir qualquer ser (principalmente ele) pronunciar meu nome errado.

O garoto, obviamente, está passando pela fase de aceitação. Que Jesus cristo não é real, monstros existem, seu pai ou mãe divino vive em um palácio em cima das nuvens, etc. Normal, mas o que me irrita é o fato dele tampar os olhos e não ver o que está em sua volta. Pelo amor dos deuses, ele me viu voar metros acima do chão, sem auxílio de nada (exceto o vento). Qual mortal conseguiria fazer isso? - Kitana, dá tchau parra ele. Obrigado - agradeço a minha elfa que se dispersa no ar - Fiu? Conhece alguma mascote que faz isso? Focê nunca leu nada sobre a mitologia grega? Os deuses... Eles se envolvem com humanos comuns desde... Hmm... Sempre? Têm filho e essas coisas. Meu pai é deus dos ventos, muito poderroso - digo.

- Vai me dizer que focê nunca viu nada de estranho? Semideuses têm olhos especiais, conseguimos ver coisas que os outros non conseguem - deito na areia, permito-me relaxar depois de uma tarde/noite bem exaustiva. Faço um anjinho, mexendo os braços e pernas - Non me peça para te provar de novo. Foar é cansativo - digo de olhos fechados e curtindo a sensação da praia.

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por **Valentin Maximoff** Ter Mar 31, 2015 10:15 pm

Valentin Maximoff

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What am I?

Após finalmente conseguir manter o equilíbrio e ficar sentado sem o auxílio do garoto, ele se afasta de mim, o que não é nada surpreendente, isso sempre acontecia. Mesmo assim, ele me explicou que o que ele havia me dado era algo chamado Néctar. Parece tentar me amedrontar dizendo que aquilo poderia me incendiar se eu tomasse mais.

“Como qualquer outra bebida, moleque...”, penso enquanto ele pronuncia seu nome, me fazendo rir.

– Édouard? Que merda de nome é esse? Tem certeza que não é um simples Edward? – Profiro assim que ele se apresenta, ainda soltando um leve riso, mas então percebo que, devido às condições atuais, isso não era algo bom a se dizer.

Claro que isso parece estranho a primeiro momento, mas todos temos consciência de nossos atos. Édouard acabara de me salvar, mesmo depois de eu tentar matá-lo diversas vezes – não que ele não merecesse, mas eu podia pelo menos tentar ser legal.

– Desculpe.

Ele fala com algo que não sou eu e percebo uma pequena criatura fantasmagórica flutuante de dispersa no ar enquanto acena para mim. Logo depois disso, o fanho volta a falar sobre mitologia e reviro os olhos.

– Todos os monstros são humanos – respondo secamente, tendo uma visão de Kieran em minha mente. – Os monstros que eu vejo por ai são os desgraçados que oprimem os mais fracos só pra conseguir o que querer. O tipo de desgraçados que eu mato com isso. – Explico, cravando meu canivete – que voltara à minha mão – na areia da praia enquanto ele fazia um anjo de... Areia? – Então, você é um semideus e você pode voar. E eu, sou o quê?

por **Édouard Saint-Exupéry** Qua Abr 01, 2015 12:28 am

Stuck in speed bump city

E

, novamente, lá vem alguém sugerindo que meu nome devesse ser Edward. Mais fácil - E focê non deverria ter tantos desenhos feios no corpo, serria muito mais agradável de te olhar - levanto-me e fico sentando, com o cabelo pingando areia seca, e fito o mar. Tenho a impressão de ter ouvido um desculpa, mas não falo nada. Apenas solto um longo suspiro. Cansaço.

O garoto parece ter muito ódio dos mortais, chegando a compará-lo com monstros. Mais uma vez, ele mostra esse maldito canivete. Minha vontade é de fazê-lo voar, lá para o Oeste, mas controlo-me - Primeirramente, isso non é arma de um semideus. Se focê quer algo parra ser usado numa curta distância, precisa treinar muito sua agilidade e usar uma lâmina melhor, uma adaga, por exemplo - repito as palavras que os instrutores passaram na minha primeira semana no Acampamento - Mas é muito arriscado. Armas de curta distância devem ser manipuladas só por semideuses habilidosos - digo.

- Sobre focê, hmm... Focê non sabe? Eu pensei que erra um filho de... Hades, um deus que todo mundo odeia - volto a analisá-lo. De fato, se ele ainda não sabe quem é seu progenitor divino, ainda não podemos descartar a hipóteses de Hades - Non sei. Focê tem algum tipo de poder? Respirar dentro da água, plantar coisas... Sei lá - digo, sem chegar em conclusão alguma - Nossos pais são ocupados, as vezes, demorram muito para nos reconhecer como filhos... - concluo, meio desanimado.

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por **Valentin Maximoff** Qua Abr 01, 2015 9:17 am

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Die, Bitch!

Savior

Resposta errada de novo, fanho. Levanto-me com o canivete na mão e ando até ele, parando em sua frente. Aponto com as mãos abaixadas para meu tronco desnudo, exibindo as várias tatuagens e cicatrizes em meu corpo.

– Se você acha melhor eu ter isso – aponto para as marcas de queimaduras recém feitas antes de eu ser interrompido e roubado – do que isso – aponto agora para a lateral direita do corpo, onde uma das maiores tatuagens ficava –, acho que posso te ajudar com isso – termino, mostrando o canivete, que ele, inconvenientemente disse que não era uma arma de semideus.

Ainda apontando a arma para ele, olho para trás, para o tronco onde eu estava sentado. Afinal, havíamos voltado para o mesmo lugar de antes, não? Sorrio sem que ele veja e lanço o canivete naquela direção. Ele se prende na madeira, como o esperado.

– Prática não é algo que eu precise. Agora, seja um bom cabeça de vento e me devolva o canivete com seus poderes arejados.

Sento-me ao seu lado, mas com uma certa distância e o encaro.

– Respondendo sua pergunta: Eu sou ágil, forte, tenho pensamento rápido, resistência à dor e não meço esforços para acabar com qualquer desgraçado que faça algo de errado, mas acho que tudo isso você já sabe. Você tem sorte, garoto. Salvou minha vida. As leis da minha gangue dizem que eu não posso mais te matar... Pelo menos até eu te salvar da morte.

por **Édouard Saint-Exupéry** Qui Abr 02, 2015 9:16 pm

Stuck in speed bump city

E

ntão, ele me mostra algumas marcas estranhas. Graças à baixa luminosidade, demoro um tempo para entender que se trata de marcas de queimaduras e mais um bom tempo para perceber que ele não usa o cigarro só para fumar. No mesmo instante que entendo tudo, levanto e me afasto.

De fato, ele sabe manusear muito bem um canivete, mas a arma está muito longe de ser ameaçadora. Ele é definitivamente estranho. E alguém que eu devo manter distância - Impressionante, érr... - digo me afastando mais. Ele continua, dizendo que não pode me matar, pois seria contra as regras da gangue. Como se fosse fácil me matar, penso, mas permaneço em silêncio - Oh, sim, obrigado por tudo... Interessante... Sua gangue... Canivete... Cigarro... Tatuagem... Adeus - e saio voando dali.

Que noite louca.

In this trouble town Troubles are found In this trouble town Fools are found. Sitting on the pavement, Boy you’ve missed your payment And they’re gonna find you soon.

▲

por **Valentin Maximoff** Qui Abr 02, 2015 9:45 pm

Valentin Maximoff

18 years

I'm a sociopath!

Die, Bitch!

Pride

Soltava um riso convencido enquanto o garoto se distanciava lentamente, fingindo que estava tudo bem... Como eu odiava esse tipo de gente hipócrita. E o pior é que agora eu devia minha vida à ele. Se eu pudesse ao menos simular uma situação em que eu o salvasse...

Não! Isso seria mais hipócrita ainda, e havia pouquíssimas coisas que eu odiava além de hipocrisia, se precisasse salvar a vida daquele moleque, seria pra valer, e então eu finalmente poderia me vingar por tudo o que fizera.

Pego meu canivete depois de ver o garoto disparar pelo céu e começo a caminhar para o local onde haviam me jogado, o suposto Chalé de Hermes, onde, na verdade, apenas um bando de garotos e garotas dormia, certo de que aquilo era um sonho, e apenas um pensamento passava na minha cabeça:

“Maldito fanho...”

OFF: RP encerrada.

por **(EXST)Érebo** Dom Abr 05, 2015 4:04 am

— RP FINALIZADA —

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