{MPP - OP} Invasão
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Narração A situação parecia se agravar a cada dia que se passava. Quíron tentava da melhor forma lidar com aqueles inúmeros acontecimentos pequenos e constantes que quebravam a paz daquele lugar sagrado para semideuses. Pequenos furtos, seres da natureza ficando fracos, acontecimentos bizarros e estranhos. Porém, o que mais preocupava eram as invasões dos monstros. Mesmo que fracos e que fossem controlados ou eliminados o mais rápido possível, o fato mais alarmante era o modo como eles estavam conseguindo transpassar a barreira do Acampamento. Vendo isso como uma verdadeira urgência, Quiron designou mais vigias e guardas para vaguearem nos limites do acampamento, mesmo que fosse necessário usar novatos para isso. Aquela era a primeira vez que Gabriela fora convocada para realizar algo de nível tão perigoso, um sátiro bateu a porta de seu chalé e informou que sua presença era necessária na Casa Grande. Lá, junto com mais dois semideuses, ela foi designada a fazer a patrulha durante o período da noite. Informações • Comece a narração a partir do ponto em que foi chamado para a Casa Grande para conversar com Quíron, recebendo assim a missão de patrulhar e os seus itens de Atena. Poderá mencionar como foi o momento de reclamação, porém não se alongue muito nisso. • A missão começa as 22h, o clima nessa noite é quente e úmido. • Você deverá escolher de quem esses dois semideuses serão filhos, serão NPCs ativos durante sua narração, podendo-os utilizar no momento de batalha ou interpretá-los como bem entender. Cada um deles terá level 13. • Perto da Meia Noite, barulhos estranhos começam a acontecer quando estão patrulhando o limite na floresta. Depois disso, aparece um Ciclope adulto e usando uma clava de tamanho proporcional ao seu. Ele ataca primeiro aos garotos, não avistando você. A situação chave que irá acontecer em algum momento é a de que: em algum período da batalha você pode salvar um dos garotos e perder a chance perfeita de ataque; ou então deixá-los como distração e atacar o inimigo. • Ao final, faça o relatório do que aconteceu a Quíron, do seu modo e contando a versão que mais lhe convém. Off-game -> Missão com prazo até o dia 18/04 -> Armas levadas devem ser colocadas em spoiler ou serão ignoradas. -> Poderes utilizados em spoiler se não serão ignorados. -> Mascotes não serão permitidos. -> É uma missão One-Post, ou seja, deverá desenvolvê-la seguindo as informações dadas. O que não consta, poderá ser usado com coerência e criatividade. -> Qualquer dúvida, reclamação, problema para postar... comuniquem-me. | m p p |
- Não-Reclamados
Psiquê- Título : Godess
Re: {MPP - OP} Invasão
Missão Primeiros Passos
Noite Quente | Acampamento Meio-Sangue | Marko e Kael
A belíssima Lua fulgurante que resplandecia no céu escuro do Acampamento Meio-Sangue iluminava a parte externa do Chalé de Atena, ressaltando seus detalhes peculiarmente garbosos juntamente com a magnífica coruja entalhada em sua entrada.
Lá dentro, os poucos semideuses que ainda não dormitavam distraíam-se como podiam. Enquanto alguns realizavam leituras de todas as espécies, outros lutavam incessantemente contra a sensação insone, decididos a tirar, pelo menos, um cochilo para que estivessem preparados para os prováveis combates do dia que estava por vir.
Repentinamente, o som de três batidas na porta principal ecoou pelo lugarejo, chamando a atenção das progênies da deusa da sabedoria que ainda não haviam adormecido. Um destes, Edgar Nabokov, muniu-se de sua espada e deslizou até o vão que coligava o recinto ao restante do acampamento, entreabrindo a porta de forma brusca e recepcionando o sátiro com pouco entusiasmo.
— Procuro por uma semideusa chamada Gabriela Holbrook — informou, pigarreando.
Uma garota excepcionalmente bela, de cabelos louros e olhos que oscilavam entre castanho e cor-de-mel levantou-se de sua cama em um solavanco do tronco, encarando-o. Curiosamente, era uma das poucas que ainda não haviam colocado seus devidos pijamas e segurava um livro de aspecto medieval e magnitude assustadora em suas mãos. Encurtou sua distância do rapaz.
— No que posso ajudar? — indagou com sua acidez consuetudinária.
— Está sendo chamada na Casa Grande — o ser da natureza replicou, engolindo a seco.
— É mesmo? Com que finalidade?
— Estão solicitando sua ajuda — explicou, nervoso.
— Diga a eles para me mandarem uma pessoa de verdade, então. E não um bode.
Já ia fechando a porta na cara do ser, quando ele interceptou seu movimento ao encostar o palmo na madeira.
— Estou falando sério, Gabriela — advertiu.
Ela encarou-o durante alguns instantes, revirou os olhos e bufou, vencida.
— Tudo bem, vamos logo.
Após deambular pelo camping, arrastando seus pés pelo solo gramíneo na calada da noite, o par finalmente viu-se diante da Casa Grande e a filha de Atena apressou-se para adentrar em passos largos e rígidos, seguida pelo sátiro que a convocara. Uma vez lá dentro, a loura deparou-se com Quíron que já encontrava-se em seu aguardo, com seu severo semblante costumeiro.
— Filha de Atena... — ele começou. — Chamei-a aqui porque preciso de sua ajuda.
— Pode pular essa parte. O garoto bode já fez a gentileza de me introduzir às suas intenções. Quero saber que tipo de ajuda é essa — apressou com rispidez.
— Bem... Sei que é novata, mas acredito que você tem potencial para realizar a tarefa que designar-te-ei. — O centauro fez uma pausa teatral. — Quero que acompanhe o sr. Marko, de Hécate e o sr. Kael, de Dionísio, na patrulha dessa noite. Acha que pode fazer isso?
— Poderia... — bufou, revirando os olhinhos enquanto forjava uma expressão de inocência. — Mas não tenho nenhum armamento.
Quíron suspirou.
— Bem lembrado, venha até aqui — ele ordenou, soerguendo o palmo no ar em um solavanco do antebraço e fazendo um sinal para que a moçoila se aproximasse.
A menina marchou até o diretor de atividades e ficou encarando-o durante alguns instantes, enquanto ele revirava suas gavetas a procura de alguma coisa. “Aqui! Encontrei” ela conseguiu ouvi-lo murmurar para si mesmo, recompondo-se. Conseguintemente, ele entregou-lhe um anel singular e uma pulseira aparentemente trivial. No mesmo momento, uma coruja irrompeu no recinto enquanto sobrevoava os presentes, pousando na escrivaninha do centauro.
— Aqui estão suas armas. Cuide bem disso, garota. São seus presentes de reclamação — advertiu.
— Você está brincando comigo, não é? Minha mãe deixou duas jóias como armamento para mim? — perguntou, indignada. — Esperava mais da deusa da sabedoria e estratégia em batalha.
— Leve-a daqui — ordenou o diretor de atividades ao ouvir um trovão decair, provavelmente fruto da irritação momentânea que a injúria de Gabriela causara em alguém no Olimpo.
Depois de chegarem aos limites do acampamento, o tempo passou muito rápido para cada um dos semideuses que foram incumbidos da árdua tarefa de proteger o bem estar de seus iguais naquela noite. O combinado, entre eles, havia sido este: cada um dormiria por uma hora, e os outros dois ficariam de guarda enquanto isso. Os dois garotos foram o primeiro e, quando Holbrook virou-se para acordar Marko, que dormitava, algo potencialmente mais importante chamou sua atenção: ruídos curiosos e um cheiro intragável, que já sentira outras vezes durante sua vida. Monstro.
— Ei! Filho de Hécate! — chamou num murmúrio. — Acorde!
Havia sido muito lenta. Repentinamente, um ser gigantesco irrompeu no local, munido de uma clava que deveria ter o mesmo tamanho em largura e cumprimento que o da filha de Atena. Ela virou-se para encará-lo, engolindo a seco. O outro rapaz despertou e o filho de Dionísio que encontrava-se acordado pôs-se em alerta.
— Gabriela! O anel! — ele disse, antes de ser alvejado por um golpe brutal do monstro que lançou-o para trás, forçando sua colisão abrupta com o tronco de uma árvore e, consequentemente, ocasionando seu desmaio.
“Ele está falando sério? No que essa porcaria pode me ajudar agora?”, pensou, estupefata. Antes que pudesse ser vista pela criatura e tentando não chamar a atenção, a garota retirou o acessório de seu dedo e apertou-o com força. Repentinamente, o artefato foi alongando-se cada vez mais até se tornar uma enorme corrente de bronze celestial que detinha de uma bola sintetizada a partir do mesmo material em sua ponta, salpicada por diversos cravos pontiagudos. Rolou para o lado e encarou o armamento, com os olhos brilhando de excitação.
O ciclope tentou atacar o outro meio-sangue que, astuto, projetou um campo de força em volta de si gozando-se de seus poderios, inutilizando o ataque da criatura. Ele rugiu de fúria. Quando o manto desfez-se, foi arriscar outro ataque, mas o semideus foi mais rápido: conjurou um portal a sua frente e preparou-se para saltar neste, suando frio.
Havia sido muito lento. Agora, seu portal já se dissipava no vácuo e o monstro alvejou-o com a clave, arrancando dele um muxoxo de dor. Uma batalha entre os dois iniciara-se. Enquanto o filho de Hécate tentava se proteger dos ataques do monstro com sua magia, Holbrook viu-se em um dilema que não demorou mais do que alguns segundos para resolver: poderia salvar Marko ou deixá-lo como uma distração para o inimigo e atacá-lo. Não teve dúvidas. Marko que fosse para o Tártaro, se assim fizesse-se necessário. Cumpriria sua missão a qualquer custo, mesmo que tivesse que entregar a vida de seu colega para isso.
Velozmente, ela se apressou em uma ágil corridinha e enlaçou a corrente de seu armamento no pescoço do ciclope, sendo pendurada no ar devido a altura deste. Ele se remexeu, fazendo o corpo da garota sacolejar de um lado para o outro. O outro semideus engoliu a seco e começou a olhar para os lados, como se buscasse algo que pudesse usar para atacar o monstro. Sacou seu punhal do bolso da calça, temeroso. E então, surpreendentemente, ele conjurou outro portal diante de si e saltou dentro dele, afastando-se cerca de 20 metros da semideusa e da criatura.
Não esperaria pelo rapaz. Destemida, a filha de Atena puxou a corrente com toda a força que conseguiu, ocasionando um abrupto choque da bola de bronze celestial e seus cravos forjados do mesmo material com o rosto do ciclope, fazendo-o dissipar-se instantaneamente em uma névoa singular. Depois disso, caiu no chão, exausta.
Durante alguns míseros minutos, tudo escureceu. Quando Gabriela entreabriu seus olhos, deparou-se com um número considerável de meios-sangues acompanhados de Quíron, todos diante de si, encarando-a. Ele analisava o cenário e conferia as informações com o filho de Hécate, desgostoso. Quando notou que a filha de Atena já havia despertado, aproximou-se.
— Holbrook! Pelos deuses! Está bem? — indagou, parecendo preocupado.
— Estou bem — a loura levantou-se e elevou um dos palmos até sua testa, ainda zonza.
Ela firmou a mão o máximo que pode em volta da corrente e ela assumiu a forma de um anel simplório novamente, o qual a garota enredou em seu dedo.
— Diga-me o que aconteceu! Faça um relatório sucinto. Se não estiver em condições, basta me avisar.
— Já disse que estou bem — replicou com sua amargura costumeira. — Estávamos patrulhando e, de repente, enquanto Kael dormia, um ciclope invadiu o acampamento e o atacou, fazendo-o desmaiar. Depois disso, Marko e eu travamos uma batalha com o monstro. Ele fugiu quando eu o ataquei utilizando de um portal e consegui derrotá-lo com certo esforço. Quando acordei, todos vocês estavam aqui. É disso que me lembro.
— Você matou o ciclope? — indagou com serenidade.
— Matei — Gabriela confirmou.
— Tudo bem, ajudem-na a voltar para o chalé dela — ordenou de forma sucinta.
Alguns meios-sangues aproximaram-se da garota e soergueram-na no ar, carregando-a de volta até o chalé de Atena para que pudesse gozar de seu merecido descanso.
Lá dentro, os poucos semideuses que ainda não dormitavam distraíam-se como podiam. Enquanto alguns realizavam leituras de todas as espécies, outros lutavam incessantemente contra a sensação insone, decididos a tirar, pelo menos, um cochilo para que estivessem preparados para os prováveis combates do dia que estava por vir.
Repentinamente, o som de três batidas na porta principal ecoou pelo lugarejo, chamando a atenção das progênies da deusa da sabedoria que ainda não haviam adormecido. Um destes, Edgar Nabokov, muniu-se de sua espada e deslizou até o vão que coligava o recinto ao restante do acampamento, entreabrindo a porta de forma brusca e recepcionando o sátiro com pouco entusiasmo.
— Procuro por uma semideusa chamada Gabriela Holbrook — informou, pigarreando.
Uma garota excepcionalmente bela, de cabelos louros e olhos que oscilavam entre castanho e cor-de-mel levantou-se de sua cama em um solavanco do tronco, encarando-o. Curiosamente, era uma das poucas que ainda não haviam colocado seus devidos pijamas e segurava um livro de aspecto medieval e magnitude assustadora em suas mãos. Encurtou sua distância do rapaz.
— No que posso ajudar? — indagou com sua acidez consuetudinária.
— Está sendo chamada na Casa Grande — o ser da natureza replicou, engolindo a seco.
— É mesmo? Com que finalidade?
— Estão solicitando sua ajuda — explicou, nervoso.
— Diga a eles para me mandarem uma pessoa de verdade, então. E não um bode.
Já ia fechando a porta na cara do ser, quando ele interceptou seu movimento ao encostar o palmo na madeira.
— Estou falando sério, Gabriela — advertiu.
Ela encarou-o durante alguns instantes, revirou os olhos e bufou, vencida.
— Tudo bem, vamos logo.
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Após deambular pelo camping, arrastando seus pés pelo solo gramíneo na calada da noite, o par finalmente viu-se diante da Casa Grande e a filha de Atena apressou-se para adentrar em passos largos e rígidos, seguida pelo sátiro que a convocara. Uma vez lá dentro, a loura deparou-se com Quíron que já encontrava-se em seu aguardo, com seu severo semblante costumeiro.
— Filha de Atena... — ele começou. — Chamei-a aqui porque preciso de sua ajuda.
— Pode pular essa parte. O garoto bode já fez a gentileza de me introduzir às suas intenções. Quero saber que tipo de ajuda é essa — apressou com rispidez.
— Bem... Sei que é novata, mas acredito que você tem potencial para realizar a tarefa que designar-te-ei. — O centauro fez uma pausa teatral. — Quero que acompanhe o sr. Marko, de Hécate e o sr. Kael, de Dionísio, na patrulha dessa noite. Acha que pode fazer isso?
— Poderia... — bufou, revirando os olhinhos enquanto forjava uma expressão de inocência. — Mas não tenho nenhum armamento.
Quíron suspirou.
— Bem lembrado, venha até aqui — ele ordenou, soerguendo o palmo no ar em um solavanco do antebraço e fazendo um sinal para que a moçoila se aproximasse.
A menina marchou até o diretor de atividades e ficou encarando-o durante alguns instantes, enquanto ele revirava suas gavetas a procura de alguma coisa. “Aqui! Encontrei” ela conseguiu ouvi-lo murmurar para si mesmo, recompondo-se. Conseguintemente, ele entregou-lhe um anel singular e uma pulseira aparentemente trivial. No mesmo momento, uma coruja irrompeu no recinto enquanto sobrevoava os presentes, pousando na escrivaninha do centauro.
— Aqui estão suas armas. Cuide bem disso, garota. São seus presentes de reclamação — advertiu.
— Você está brincando comigo, não é? Minha mãe deixou duas jóias como armamento para mim? — perguntou, indignada. — Esperava mais da deusa da sabedoria e estratégia em batalha.
— Leve-a daqui — ordenou o diretor de atividades ao ouvir um trovão decair, provavelmente fruto da irritação momentânea que a injúria de Gabriela causara em alguém no Olimpo.
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Depois de chegarem aos limites do acampamento, o tempo passou muito rápido para cada um dos semideuses que foram incumbidos da árdua tarefa de proteger o bem estar de seus iguais naquela noite. O combinado, entre eles, havia sido este: cada um dormiria por uma hora, e os outros dois ficariam de guarda enquanto isso. Os dois garotos foram o primeiro e, quando Holbrook virou-se para acordar Marko, que dormitava, algo potencialmente mais importante chamou sua atenção: ruídos curiosos e um cheiro intragável, que já sentira outras vezes durante sua vida. Monstro.
— Ei! Filho de Hécate! — chamou num murmúrio. — Acorde!
Havia sido muito lenta. Repentinamente, um ser gigantesco irrompeu no local, munido de uma clava que deveria ter o mesmo tamanho em largura e cumprimento que o da filha de Atena. Ela virou-se para encará-lo, engolindo a seco. O outro rapaz despertou e o filho de Dionísio que encontrava-se acordado pôs-se em alerta.
— Gabriela! O anel! — ele disse, antes de ser alvejado por um golpe brutal do monstro que lançou-o para trás, forçando sua colisão abrupta com o tronco de uma árvore e, consequentemente, ocasionando seu desmaio.
“Ele está falando sério? No que essa porcaria pode me ajudar agora?”, pensou, estupefata. Antes que pudesse ser vista pela criatura e tentando não chamar a atenção, a garota retirou o acessório de seu dedo e apertou-o com força. Repentinamente, o artefato foi alongando-se cada vez mais até se tornar uma enorme corrente de bronze celestial que detinha de uma bola sintetizada a partir do mesmo material em sua ponta, salpicada por diversos cravos pontiagudos. Rolou para o lado e encarou o armamento, com os olhos brilhando de excitação.
O ciclope tentou atacar o outro meio-sangue que, astuto, projetou um campo de força em volta de si gozando-se de seus poderios, inutilizando o ataque da criatura. Ele rugiu de fúria. Quando o manto desfez-se, foi arriscar outro ataque, mas o semideus foi mais rápido: conjurou um portal a sua frente e preparou-se para saltar neste, suando frio.
Havia sido muito lento. Agora, seu portal já se dissipava no vácuo e o monstro alvejou-o com a clave, arrancando dele um muxoxo de dor. Uma batalha entre os dois iniciara-se. Enquanto o filho de Hécate tentava se proteger dos ataques do monstro com sua magia, Holbrook viu-se em um dilema que não demorou mais do que alguns segundos para resolver: poderia salvar Marko ou deixá-lo como uma distração para o inimigo e atacá-lo. Não teve dúvidas. Marko que fosse para o Tártaro, se assim fizesse-se necessário. Cumpriria sua missão a qualquer custo, mesmo que tivesse que entregar a vida de seu colega para isso.
Velozmente, ela se apressou em uma ágil corridinha e enlaçou a corrente de seu armamento no pescoço do ciclope, sendo pendurada no ar devido a altura deste. Ele se remexeu, fazendo o corpo da garota sacolejar de um lado para o outro. O outro semideus engoliu a seco e começou a olhar para os lados, como se buscasse algo que pudesse usar para atacar o monstro. Sacou seu punhal do bolso da calça, temeroso. E então, surpreendentemente, ele conjurou outro portal diante de si e saltou dentro dele, afastando-se cerca de 20 metros da semideusa e da criatura.
Não esperaria pelo rapaz. Destemida, a filha de Atena puxou a corrente com toda a força que conseguiu, ocasionando um abrupto choque da bola de bronze celestial e seus cravos forjados do mesmo material com o rosto do ciclope, fazendo-o dissipar-se instantaneamente em uma névoa singular. Depois disso, caiu no chão, exausta.
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Durante alguns míseros minutos, tudo escureceu. Quando Gabriela entreabriu seus olhos, deparou-se com um número considerável de meios-sangues acompanhados de Quíron, todos diante de si, encarando-a. Ele analisava o cenário e conferia as informações com o filho de Hécate, desgostoso. Quando notou que a filha de Atena já havia despertado, aproximou-se.
— Holbrook! Pelos deuses! Está bem? — indagou, parecendo preocupado.
— Estou bem — a loura levantou-se e elevou um dos palmos até sua testa, ainda zonza.
Ela firmou a mão o máximo que pode em volta da corrente e ela assumiu a forma de um anel simplório novamente, o qual a garota enredou em seu dedo.
— Diga-me o que aconteceu! Faça um relatório sucinto. Se não estiver em condições, basta me avisar.
— Já disse que estou bem — replicou com sua amargura costumeira. — Estávamos patrulhando e, de repente, enquanto Kael dormia, um ciclope invadiu o acampamento e o atacou, fazendo-o desmaiar. Depois disso, Marko e eu travamos uma batalha com o monstro. Ele fugiu quando eu o ataquei utilizando de um portal e consegui derrotá-lo com certo esforço. Quando acordei, todos vocês estavam aqui. É disso que me lembro.
— Você matou o ciclope? — indagou com serenidade.
— Matei — Gabriela confirmou.
— Tudo bem, ajudem-na a voltar para o chalé dela — ordenou de forma sucinta.
Alguns meios-sangues aproximaram-se da garota e soergueram-na no ar, carregando-a de volta até o chalé de Atena para que pudesse gozar de seu merecido descanso.
- Armamentos Utilizados:
- ۩ Anel da Guerra [Bronze Celestial // Um anel de bronze celestial que possui a capacidade de se transformar em qualquer arma que o semideus assim desejar, esta também em bronze celestial. Ao se afastar muito do dono, volta magicamente para seu bolso em forma de anel // Presente de reclamação de Atena].
- Habilidades Utilizadas:
- Passivas:
۩ [Nível 01] Perícia com Armamentos – Os filhos de Atena sabe usar muito bem qualquer tipo de armamento de combate que lhe seja apresentado, como escudos, armas e armaduras, mesmo sem nunca ter tocado em um.
thanks rapture
- Caçadoras de Ártemis
Gabriela Holbrook- Título : Indefinido
Idade : 26
Ficha do personagem
PV:
(300/300)
PM:
(300/300)
PR:
(300/300)
Re: {MPP - OP} Invasão
Narração Após a batalha e a aparição de Quíron, a semideusa de Atena foi guiada até a enfermaria para que curasse de seus ferimentos. O treinador centauro almejava ter uma equipe de busca para poder encontrar os outros dois semideuses, mas todo meio-sangue ativo estava em alguma espécie de tarefa. Avaliação Sua escrita realmente chama a atenção, junto com a objetividade dela. Porém, faço uma ressalva importante: a sua batalha foi fraca, no sentido de rápida e fácil demais. Poderia desenvolvê-la um pouco melhor, colocando dificuldades, explorando mais os poderes dos outros dois semideuses como NPCs, realizando mais ataques etc... Fora essa questão, foi uma missão bem articulada e que demonstrou bem a personalidade de Gabriela. ~> 300 exp + 50 exp pela mudança de título para "Novato" ~> 250 dracmas ~> +2 de fama glória | A V A L I A Ç Ã O |
- Não-Reclamados
Psiquê- Título : Godess
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