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[MN] What Happened and What's Going On

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Mensagem por Dionísio Sáb Abr 11, 2015 8:06 pm

1. Narração


Os fatos do presente são relacionados com ações feitas no passado. Os fatos do futuro são relacionadas com ações feitas no presente. O presente é uma reação de uma ação. O futuro será uma reação de uma ação. A linha temporal está interligada. Se algo aconteceu no passado, ficará em nossa mente no presente e, consequentemente, no futuro. Se algo acontecer no presente, irá ficar conosco no futuro. É como se uma coisa dependesse da outra, entende?

O que aconteceu tempos atrás resulta no que está acontecendo. O que está acontecendo, resulta no que acontecerá.

O que aconteceu e o que está acontecendo.

[...]

O dia mais odiado pelos campistas havia chegado. Era o 'Dia D', um dia no qual os jovens mais instáveis e fracos são escolhidos para partirem em missões suicidas, com fins de eliminar gente do acampamento. Certo, o Dia D não é isso, é apenas um dia comum de missões, mas há aqueles que consideram a primeira teoria mais descritiva para este dia. Selecionados aleatoriamente, campistas sofrem com a dificuldade de certas missões.

Mas naquele dia havia algo diferente. As missões pareciam um tanto... Estúpidas. Limpeza de banheiros, comprar remédios pra idosos, dar murros em valentões. Sequer parecia coisa de Dionísio, aquele que daria sua imortalidade para se livrar de seus diabinhos. Filhos de Poseidon sendo mandados para viagens aéreas, filhos de Nêmesis sendo obrigados a assistir injustiças sem poderem fazer nada. Coisas estranhas.

Mas o dia era o dia, a noite era a noite. Cerca de quarenta e seis campistas foram 'expulsos', ficando uma quantia razoável de semideuses. Mais da metade dos restantes eram os filhos de Dionísio, protegidos pelo papai que evitava os mandar em missões. Sentem-se e bebam, é o melhor a se fazer. No meio do grupo se destacava Cruella Montecarllo, umas das favoritas do papai. Ela era o exemplo dos filhos de Dionísio, sempre com seu jeito Cruella de ser. Seu pai, mesmo dando a mínima para geral, se importava com a garota, tentando-a fazer ficar SEMPRE no acampamento. Mas naquela noite, suas tentativas seriam falhas.

No centro do pavilhão de alimentação, ao lado das mesas de Hermes e Dionísio, uma mensagem de Íris aparecia. Uma mulher de vestidos longos e avermelhados surgia. Seu cabelo era longo e ruivo que, em contraste com o vestido, lembrava fogo. Seus olhos transmitiam uma calmaria, fazendo todos repensarem em suas vidas. Sua voz era doce, apesar de preocupada.

- Campistas do Acampamento Meio-Sangue, abençoe aqueles que ama. - ela retirava seu capuz - Ou aqueles que nunca foram amados. Vocês devem saber quem sou, não vou falar muito. Apenas preciso que me ajudem. Apesar de todo meu poder divino, nada é mais forte que o amor. Sem amor, o mundo acaba. Busquem aqueles que abençoei com meu amor e mostrem que ainda há esperança nisto que chamam de mundo.

A mulher se encapuzava novamente, sumindo da imagem. Agora aparecia um orfanato rústico, lembrando aqueles assombrados. Crianças corriam para todos os lados, desesperadas. No meio de toda confusão, a imagem focava em um trio: dois garotos idênticos e uma garota. Os garotos eram negros, baixos e carecas. Aparentavam ter cerca de nove anos e ambos estavam feridos com queimaduras. O da direita estava caído, com os olhos quase fechados. Trajava vestes escuras e sujas de poeira, com algumas manchas de sujeira. Possuía sérias queimaduras no rosto, estas que colidiam com lágrimas do outro irmão. O segundo garoto segurava o corpo do irmão caído, chorando. Parecia desesperado, com uma forte dor no coração. Trajava vestes rasgadas e verdes. A garota, por sua vez, não fazia nada. Estava parada, sem sentimentos. Parecia olhar para o vazio, para o nada. Não sabia o que fazer.

A imagem sumia e uma voz ecoava pelos rostos de todos.

Se realmente há algo de bom em vosso coração, por favor, demonstre.


2. Situação


Ania Van Bartz
PV: (390/400)
PM: (400/400)
PR: (400/400)

Cruella Montecarllo
PV: (500/500)
PM: (500/500)
PR: (500/500)

3. Off-Game

-> 48 horas para postar.
-> Coloquem seus equipamentos, armas, pets e afins em um SPOILER no final do post.
-> VOCÊS narram as SUAS ações e os SEUS sentimentos. NUNCA acrescente algo que não foi dito no post do narrador, como algum NPC ou coisa do gênero. Façam o que VOCÊS forem fazer que eu narro o resto.
-> Qualquer dúvida MP, Chat ou Skype (angpeete).
-> Narrem como foi o dia. Digam que foi um dia corrido, de desespero, com campistas correndo para todos os lados com os rostos tensos, como se suas vidas dependessem daquilo. Digam o que fizeram durante e o dia e vão para o refeitório. Presenciem a mensagem de Héstia e, após terem os corações amolecidos -ou não-, se ofereçam para ir em missão.

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Deuses
Deuses
Dionísio
Dionísio
Título : Deus.
Fama : Bêbado.

Idade : 1024

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Mensagem por Ania van Bartz Sáb Abr 11, 2015 11:10 pm


O Chamado!


Em algum lugar da Alemanhã ¢ 23:17 da noite ¢ -7°C

O silêncio fora interrompido por gritos. O corpo estava caído de bruços no chão. Aos poucos, os olhos se abriam e o tronco girava, conseguindo olhar a cena que se passava atrás de si. Via a imagem de uma casa em chamas, mas não uma casa qualquer, era a sua casa, a única – até aquele momento –, que lhe acolhera bem. As chamas eram algo encantador e, ao mesmo tempo, aterrorizante. A menina não sabia o que pensar; o que fazer; o que sentir. Quando se deu por si, já estava sendo levantada por um bombeiro, que lhe impedia de avançar para dentro da moradia que logo viria a explodir. – Me deixe entrar! Minha família está lá  dentro! Me deixa ir. – As palavras eram emitidas em meio às lágrimas que escorriam pela sua face.  Em meio às chamas, viu dois corpos saindo: o primeiro, que era mais forte e maior, carregava o segundo em seus braços. O garoto que a jovem era seu irmão gêmeo estava saindo, tinha chances de sobreviver – pelo menos era isso que achava.

Desprendeu-se dos braços do homem uniformizado e correu para a direção do garoto. Chegando perto, percebeu que ele estava desacordado e que tentavam reanimá-lo. Sentiu um toque, Adrian apertou levemente a mão da garota, que chorava mais do que antes e, durante aquele segundo, o tempo pareceu parar. Ao lado deles, estava a figura daquele adolescente que havia tirado a garota das chamas, porém que havia deixado lá a pessoa mais importante na vida da mesma. Ele olhava tudo como se aquilo fosse algo normal, como se a vida de Adrian nada valesse. Na mente da  garota passou todos os momentos em que ambos (ela e seu gêmeo) passaram juntos: o dia em que Ania fora atacada por uma cobra em uma visita ao campo, o dia onde eles se cuidaram, o dia em que chegaram àquela nova família e foram acolhidos com um abraço... A mão do Holandês caiu por entra a da criança que, na época, tinha apenas treze anos. Aquela era a primeira vez que via a morte levar alguém que amava. A dor que tomava conta de seu coração não tinha descrição, sentia como se aquilo fosse pior do que qualquer coisa que já passara:  as devoluções ao orfanato; os maltratos na rua; dor pior do que  a própria picada de cobra. Naquele momento desejou estar indo com ele para onde quer que fosse, seja o nada, o fim ou o céu, mundo inferior, enfim.


– AAAAAAAHHHHH NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO!!!!!!!!! – O grito era desesperador. As lágrimas pareciam que eram intermináveis. Os soluços ecoavam. Os bombeiros e o moreno que havia lhe salvado, que por sinal estava sem sinal de queimaduras, tentavam lhe acalmar, porém era inútil, só conseguia gritar e chorar. Seu corpo se jogou contra o tronco do jovem, onde ficou até o cansaço chegar. Nesse instante, o moreno lhe arrastou para fora daquele lugar, partiam em direção ao acampamento. Não conseguiu lutar com ele, acabou deixando o corpo do gêmeo ali, inerte, morto e carregava consigo o anel que ele sempre carregava.


Acampamento Meio-Sangue ¢ Chalé de Hermes ¢ 5:37 da madrugada ¢ 17°C

– NÃO!! – O grito cortou o silêncio. Seu corpo havia se levantado no impulso. A respiração era ofegante e o coração batia desesperadamente. A dor, o medo e a saudade estavam explícitos nos olhos da jovem, de onde fios de lágrimas escorriam. O sol ainda  não estava no céu. Algumas reclamações eram ouvidas, afinal o grito dela havia despertado um número considerável de pessoas que tinham aquele chalé como sua morada, mesmo que fosse provisória. – O  que aconteceu garotinha? Teve um pesadelo, foi?   – O sarcasmo na voz daquele indefinido despertou uma fúria que há muito não sentia tomar conta de seu sangue. Sim, há um passado escuro na vida da semideusa. E não, ela não tão é boazinha quanto aparenta.

– Seu rejeitado de uma figa, quem pensas que é?! – A voz de Ania assumiu um tom até então desconhecido pelos presentes. Seu lábio superior estava levemente erguido no lado esquerdo. A morte se encontrava dentro daquele olhar. Sua mão esquerda segurava o  pescoço  do semideus, que deveria ser uns seis anos mais velho do que ela, enquanto a outra se encontrava preparada para agir, e assim fez, desferindo um soco direto no nariz do garoto, que começou a sangrar. – AAAHHH! Sua pirralha. Vai pagar por isso. Pois  é, ela quebrou o nariz do  adolescente. Soltou o jovem, lançando-o alguns centímetros para trás. Lançou a coberta para o lado. Levantou-se da cama. Pegou uma muda de roupas e se dirigiu até o banheiro, onde tomou um demorado banho.

O corpo ainda estava levemente úmido. Encontrava-se parada, imóvel encarando sua face refletida no espelho. Em sua  mão estava a única lembrança que tinha de seu  irmão, o anel dele, anel que “roubara” no momento em que fora levada  para longe dele, contra a sua vontade. Havia terminado de se vestir, trajava  uma camisa social branca, uma calça preta, bem rente ao corpo, e o par de botas que ganhara de seu pai, porém elas estavam disfarçadas em formato de tênis. Em sua mão direita, no dedo indicador, estava o anel que se transformava em sabre. No indicador esquerdo, encontrava-se o anel de ouro que ganhara de presente em uma comemoração especial que ocorrera no  local alguns dias antes.  O acessório que pertencera ao gêmeo se encontrava no anelar esquerdo, era uma forma de se manter ligada ao jovem, um casamento espiritual.

Ainda era cedo. O céu estava escuro, porém Ania não voltou para o chalé, se dirigiu até o lago, passando pelas árvores densas da floresta. O local estava tranquilo, todas as criaturas deveriam estar dormindo. Aquele dia era especial, o dia onde muitos seriam escolhidos para sair em missão e onde poucos retornariam.
Talvez eu devesse começar a arrumar as minhas  coisas. Eu sou frágil, jovem demais, sem experiência. Há grandes chances de eu ser escolhida para uma dessas missões loucas passadas pelo  Sr. D. e não voltar. A sua insegurança era uma característica presente.  Molhava os pés nas águas do lago e  não  demorou muito para adormecer.

O novo despertar não demorou para chegar, os feixes  luminosos fitaram diretamente as pálpebras da semideusa, o que resultou em seu despertar. O dia passou rápido, voou, para ser mais sincera. Todos estavam agitados e com medo. O acampamento sempre fora movimentado, mas nunca daquela forma, pelo menos não desde a chegada da jovem ao local. Algumas pessoas encontravam-se feridas, outras tinham o pânico em suas feições, corriam de um lado para o outro como se caso permanecessem parados a morte iria lhes alcançar. A  filha de Hermes estava perdida mediante a tanta confusão, passou todo o dia esperando ser chamada, porém enquanto isso não acontecia aproveitou para relaxar um pouco, o sonho daquela madrugada mexia com emoções que evitava relembrar.
Por que? Por que disso agora? Justo agora. Justo quando eu estava começando a me adaptar. Fez suas primeiras refeições em silêncio, o clima entre ela o garoto que estava com o nariz quebrado estava tenso, algo pesado estava no ar e poderia ser, facilmente, percebido por qualquer um que ficasse mais de cinco segundos perto deles.

Aos poucos os ânimos ficavam um pouco mais tranquilos, o número de campistas começava a diminuir, as missões também não eram tão ruins como se  esperava, pelo menos durante a parte do dia.
– Acho que a vida está brincando comigo, só pode. – Uma angústia apertava o peito daquela jovem. A mesma seguia rumo à arena, quando esbarrou com um jovem. Era ele, era aquele que havia deixado seu irmão morrer. Uma fúria fora do comum tomou conta da jovem, que avançou contra o estranho. –AAHH!! – Ele  se virou e, nesse instante, o punho da prole do  deus dos ladrões estava a poucos centímetros do rosto pelo do semideus, que apenas girou o corpo colocou o braço no pescoço dela de tal forma que parecia que ia dar um mata leão em Ania, porém ele reconheceu a menina e, devido à isso, soltou-a, lançando seu corpo para a frente. – Qual o seu  problema? Realmente é muito criança. Você pode não ter o que fazer, mas eu tenho uma missão agora. – Ania torcia para que o garoto morresse ou apenas fosse expulso do acampamento, queria nunca mais vê-lo.

Sempre que via Quíron ou o Sr. D. achava que iria ser  chamada para cumprir alguma ordem, porém isso não aconteceu.  O dia seguiu meio louco, os sentimentos da filha do padroeiro dos viajantes estavam à flor da pele. Quase arranjou discussão algumas vezes.

Anoiteceu e ela não havia sido enviada para missão nenhuma,  o que, ao seu ver, era estranho, uma vez  que era uma das mais fracas do chalé de Hermes, que é, justamente, o mais cheio de todo o acampamento. Porém, por sorte, ainda estava no recinto, agora seguindo para o refeitório. O número de pessoas que circulavam pelo local era bem menor que o das noites anteriores. Chegando ao refeitório, avistou as mesas e para a surpresa, ou nem tanta surpresa assim, da jovem a mesa que se encontrava mais cheia de reclamados era a dos filhos do deus do vinho e da loucura. Enquanto percorria o local com os olhos, os seus olhos fitaram uma das filhas de Dionísio, havia algo de diferente nela, porém não sabia ao certo o que, talvez fosse apenas impressão.

Soltou uma risada e se sentou junto aos seus irmãos. Eles eram seus parentes, porém não conseguia sentir nada por eles. Na hora de escolher sua refeição, optou pelo prato preferido de  Adrian: Cannelloni de franco. A comida se materializou como em um  passo de mágica. Foi até a fila e, quando chegou a sua vez, derramou uma parte da refeição, pedindo sanidade e controle aos deuses. Sabia que se continuasse tendo aquele tipo de sonho iria acabar enlouquecendo e perdendo o controle, o que resultaria em muita encrenca. Estava se alimentando, quando, de repente, algo aconteceu, algo de muito estranho. Uma imagem surgiu, alguém, ou alguma coisa, estava passando uma mensagem de Íris. A figura tinha a forma de uma mulher, ela trajava um longe vestido vermelho, os fios de cabelo cor de chama, pelo menos era o que conseguia-se perceber embaixo do capuz. Ania olhou para a mulher, algo nela passava tranquilidade. Por um momento todas as coisas que fizera de errado na vida lhe vieram à cabeça.
O que está acontecendo? Que sentimento é esse?  Sentia-se tranquila, sem raiva, sem fúria. Aquela mulher só podia ser uma pessoa, ou melhor, uma deusa: Héstia.

- Campistas do Acampamento Meio-Sangue, abençoe aqueles que ama. Ou aqueles que nunca foram amados. Vocês devem saber quem sou, não vou falar muito. Apenas preciso que me ajudem. Apesar de todo meu poder divino, nada é mais forte que o amor. Sem amor, o mundo acaba. Busquem aqueles que abençoei com meu amor e mostrem que ainda há esperança nisto que chamam de mundo. – Sua voz era tranquilizante.

– Bobagem. – Sussurrou a jovem. A deusa, então, sumiu. No lugar onde antes ela se encontrava, agora aparecia a imagem de um local que parecia ser assombrado. Havia várias crianças correndo por todos os lados, Ania deduziu que aquele lugar era um orfanato. Estava  uma confusão. De todas as crianças, três chamavam a atenção, era nelas que o foco se encontrava: todas estavam feridas, o grupo era formado por dois garotos e uma garota. As crianças pareciam ter entre nove e  dez anos de idade. Os garotos se encontravam queimados, um deles se encontrava caído, por um instante Ania não via mais a criança negra, mais sim o seu gêmeo. O outro menino se encontrava segurando o corpo do primeiro. Suas lágrimas escorriam e se derramavam na face do que parecia estar mais ferido. Novamente ela não conseguia identificar as crianças como de fato elas eram, via era a cena da morte de seu irmão. A menina, por sua vez, estava fria, era como se aquilo não lhe afetasse, a sua imagem foi substituída, na mente da filha de Hermes, pelo jovem moreno que salvara sua vida.

Ania se levantou em um susto.
– NÃO!! – O corpo se ergueu sem ter  recebido um comando ao certo, ela esticou sua mão na direção da imagem, porém a mesma já havia sumido. Somente depois disso percebeu o quão idiota estava parecendo. Aquela cena fez com que voltasse para o passado, para aquele sonho, aquele dia, o pior de toda a sua vida. Lágrimas surgiram em seus olhos. A respiração estava ofegante. Foi quando uma voz ecoou. Se realmente há algo de bom em vosso coração, por favor, demonstre. Ela já havia demonstrado, pelo menos era isso que  pensava. Mesmo que não quisesse ter feito aquilo, acabou fazendo. Acabou demonstrando sentimento, o que odiava quando acontecia, não gostava de parecer mais frágil do que era e do que já aparentava ser.

– O que eu posso fazer, minha senhora? – Ania nunca havia se submetido tanto à uma divindade, normalmente ignorava elas. Porém a imagem que ela havia passado tinha mexido com a prole de Hermes, havia tocado o seu ponto fraco, por isso, faria o possível para ajudar, não queria que mais pessoas passassem pela dor de perder alguém amado em seus braços. Por ela poderia partir naquele instante mesmo, bastava apenas chamar a sua serpente.


Sorry:
Legenda:
Itens que estão com Ania:




Progênie de Hermes
Progênie de Hermes
Ania van Bartz
Ania van Bartz
Título : Indefinido
Idade : 22

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Mensagem por Cruella Montecarllo Dom Abr 12, 2015 2:41 pm

burning
burn all the bones
O que diabos estava acontecendo naquele acampamento? Já era de se esperar que algo de estranho fosse comum em um lugar como esse, mas o que se passava nos dias atuais era um tanto estranho. Todos os campistas estavam correndo de um lado para o outro, desesperados como se suas vidas estivessem ligado a um simples animal em um penhasco e eles tivessem que ir até lá salvá-lo ou acabariam morrendo junto com ele.  Será que jogaram alguma macumba? Talvez sim, quem sabe. E como sempre, lá estava eu, deitada em minha cama no chalé de Dionísio enquanto os demais pareciam ratos famintos atrás de alimento por todo canto daquele lugar, indo em diversas missões enquanto eu acabava com várias garrafas de vinhos. Acha que me importo em participar dessas coisas bobas do acampamento? Me poupe. A única coisa que desejo é esquecer tudo, pegar alguns garotos e ficar bêbada.

Porém, hoje não era meu dia de sorte. À noite sai do chalé do sexo e bebidas, levando comigo minha pequena garrafa de vinho que ganhei do meu gordinho divino, meus óculos ray-ban que ficaram presos em minhas vestes e meu lindo anel reluzente feito de ouro e fui para o refeitório, indo em busca de comida e talvez de algum garoto que não fosse gay – que está em falta por aqui, na verdade – para me divertir um pouco. Mas, não foi só isso que eu encontrara lá. Ao adentrar no recinto, caminhei até onde meus outros irmãos encontravam-se e me deparei com algo terrível. No centro do pavilhão de alimentação, ao lado das mesas de Hermes e Dionísio, uma mensagem de Íris aparecia. E nesta mensagem da deusa do arco-íris e outras coisas que já esqueci, uma mulher de vestidos longos e avermelhados surgia. Seu cabelo era longo e ruivo que, em contraste com o vestido, lembrava fogo. Seus olhos transmitiam uma calmaria, fazendo todos repensarem em suas vidas. E aquilo me fizera lembrar do que se passara anos atrás com minha mãe e meu padrasto. “— Briar...” — esse nome não parava de correr em meus pensamentos.

— Sabia que não deveria ter invocado a Bloody Mary. — fitei a criatura, observando-a por completo.

”— Campistas do Acampamento Meio-Sangue, abençoe aqueles que ama. — ela retirou seu capuz e continuou a falar — Ou aqueles que nunca foram amados. Vocês devem saber quem sou, não vou falar muito. Apenas preciso que me ajudem. Apesar de todo meu poder divino, nada é mais forte que o amor. Sem amor, o mundo acaba. Busquem aqueles que abençoei com meu amor e mostrem que ainda há esperança nisto que chamam de mundo. —” Sua voz era doce, apesar de preocupada. E em poucos segundos, ela colocou sua capa novamente e desapareceu  como dracmas em minhas mãos.

Agora surgira uma outra imagem. Um orfanato rústico assustador, enquanto crianças corriam para todos os lados, desesperadas. No meio de toda confusão, a imagem focava em um trio: dois garotos idênticos e uma garota. Os garotos negros estavam machucados, enquanto a garotinha ao lado deles presenciava tudo, parada e sem dizer nada. Ela parecia olhar para o vazio, para o nada. Ela me fez lembrar de mim mesma quando pequena, ao ver minha mãe sofrer todos os dias. Uma menina presente no pavilhão gritara ao ver a imagem sumir, erguendo-se e tentar pegar aquela miragem.  

Uma voz ecoava pelos rostos de todos. ”— Se realmente há algo de bom em vosso coração, por favor, demonstre. —

A mesma garota que gritara anteriormente ofereceu-se para fazer algo pela deusa que mostrara tudo aquilo e como a curiosidade é me domina, caminhei até a jovem e deixei escapar um sorriso felino para a mesma.

— Você parece estar envolvida nisso, não é mesmo? — indaguei, piscando para ela. — Sinto cheiro de diversão em toda essa história, então pode contar comigo para qualquer coisa que essa deusa quiser que faça.

Adendos:

Progênie de Dionísio
Progênie de Dionísio
Cruella Montecarllo
Cruella Montecarllo
Título : Novato
Fama : +3

Idade : 26

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Mensagem por Dionísio Dom Abr 12, 2015 3:29 pm

1. Narração


Todos prestavam atenção na dupla de garotas que se levantaram. Um silêncio predominou junto com os olhares de surpresa. Uma criança e uma protegida do bêbado haviam se voluntariado para ir em missão. Até mesmo o deus dos vinhos ficara surpreso, encarando a dupla que estava em pé. Alguns cochichos e olhares foram vistos pela dupla. Então o silêncio quebrou. Dionísio se aproximava das duas, as encarando seriamente - seu sério era quase uma careta.

- Ania Van Bartz, filha de Hermes. Você não é muito nova pra sair em missão não? - ele fez um beiço, mexendo com as sobrancelhas - E você, minha filha, sabe que é melhor ficar no acampamento, não sabe? - ele a fitava no fundo dos olhos, quase que a engolindo de raiva - É melhor deixar essa novata ir sozinha. Ela irá conseguir se virar sem sua ajuda. Olhe pra ela, tão poderosa. - ele segurava a risada, olhando ao redor. A mesa de Hermes gargalhava. Após levantar a mão, todos paravam. - Então, se quiser partir em missão, pegue suas coisas e boa viagem. Sei tanto como você sobre esse orfanato, então não adianta nem perguntar pra mim sobre o local que você deve ir. Boa sorte, fortíssima guerreira. - ele segurava a risada, avermelhando um pouco mais seu rosto de bêbado.

Se afastava das garotas e voltava para seu canto, as deixando com devidas instruções.

2. Situação


Ania Van Bartz
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PR: (400/400)

Cruella Montecarllo
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PM:  (500/500)
PR:  (500/500)

3. Off-Game

-> 48 horas para postar.
-> Coloquem seus equipamentos, armas, pets e afins em um SPOILER no final do post.
-> VOCÊS narram as SUAS ações e os SEUS sentimentos. NUNCA acrescente algo que não foi dito no post do narrador, como algum NPC ou coisa do gênero. Façam o que VOCÊS forem fazer que eu narro o resto.
-> Qualquer dúvida MP, Chat ou Skype (angpeete).
-> Eu zelo muito por missões com escolhas. Não gosto que apenas sigam o que eu digo, as vezes estou as levando para armadilhas. Portanto, façam o que entenderem. Se te mandarem voar e quiser ir por terra, boa sorte. É assim que funciona. Sendo assim, façam as ações que bem entenderem, elas terão reações, seja elas boas ou ruins.

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Dionísio
Dionísio
Título : Deus.
Fama : Bêbado.

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Mensagem por Ania van Bartz Dom Abr 12, 2015 7:32 pm


Que a busca comece!


— Você parece estar envolvida nisso, não é mesmo?  Sinto cheiro de diversão em toda essa história, então pode contar comigo para qualquer coisa que essa deusa quiser que faça. — -  Pronunciou uma das filhas de Dionísio. Ania olhou para a garota com raiva, aquilo não era divertido. Ver a morte se aproximando de alguém que você ama e que se encontra em seus braços não é engraçado. Porém uma coisa era certa, seria muito melhor ir em missão acompanhada  do que ir sozinha, principalmente quando você descobriu tudo a menos de um mês.

– Tanto faz. Contanto que não vá achando que isso será uma brincadeira. – Suas palavras eram gélidas, o rosto parecia estar congelado, quase não piscando. As pessoas murmuravam coisas que a semideusa não conseguia decifrar, também não queria isso, não queria se irritar e arrumar confusão com mais campistas. Foi quando a jovem viu a aproximação do deus do vinho, sua feição era séria, algo novo aos olhos de Ania.

- Ania Van Bartz, filha de Hermes. Você não é muito nova pra sair em missão não? – As palavras do deus faziam o sangue da jovem ferver. – Idade não significa competência. - E você, minha filha, sabe que é melhor ficar no acampamento, não sabe? É melhor deixar essa novata ir sozinha. Ela irá conseguir se virar sem sua ajuda. Olhe pra ela, tão poderosa. – A ironia chegou até a semideusa. Segurava-se para não responder ou avançar contra aquele ser. Ele só queria proteger e filhinha... patético. – Se eu sumir não farei falta mesmo, então por qual motivo tentas demonstrar preocupação? – Provocou. Risadas eram ouvidas, todos duvidavam de sua competência, aquilo era inspiração para ela, agora, mais do que nunca, faria o possível e o impossível para resolver aquela missão o mais rápido possível. - Então, se quiser partir em missão, pegue suas coisas e boa viagem. Sei tanto como você sobre esse orfanato, então não adianta nem perguntar pra mim sobre o local que você deve ir. Boa sorte, fortíssima guerreira. – Ele falava como se só uma pessoa estivesse se voluntariado para ir naquela missão, o que só piorou a fúria da filha de Hermes.

Ela se virou, ignorando a tudo e a todos e deu seus primeiros passos na direção da saída.
– Você vem ou não? – Foi quando ela ouviu a voz da outra semideusa e, então, parou. A ideia era boa. – Boa observação. Quanto há forma de chegar lá, eu vou cuidar disso. Só preciso, antes, conversar com uns amiguinhos. Não, ela não tinha uma ideia tão boa bolada em sua mente, mas achava que seria o suficiente. Não quero apelar para as Greias, elas são loucas, até eu sei dirigir melhor que elas.

Saiu refeitório e agachou-se, aproximando-se de uma dupla de cobras não venenosas que passava. Era a hora de sua habilidade servir para alguma coisa, não queria ficar para trás, a filha de Dionísio já havia demonstrado inteligência. – Digam, minhas caras. Onde vosso senhor trabalha aqui no mundo dos mortais? Preciso encontrar o papai, é importante. – Ela falava de uma forma encantadora e em uma língua que ninguém mais conseguia entender. Novamente as pessoas deveriam estar achando que ela era idiota.

Caso obtivesse uma resposta, voltaria ao refeitório e iria ao encontro da divindade do vinho.
– O local eu já sei e eu consigo nos guiar pelos astros. – Olhou para cima. Estava escudo e, enquanto assim permanecesse, conseguiria chegar ao local que quisesse usando as estrelas como guia. – Agora, se puder ajudar nos disponibilizando dois pégasos? – Conseguindo uma resposta positiva do deus, ela iria agradecer e partir ao encontro das criaturas, guiando-as até o local onde seu pai trabalhava. Se o Sr. D. não disponibilizar as montarias, iria propor as Greias, chamando o táxi e dizendo o destino. Caso as cobras não lhe dessem uma resposta precisa, iria se render à ajuda de Dionísio, perguntando-lhe se  ele sabia a localidade do correio de Hermes. Se, por fim, não soubesse para onde ir, iria se entregar à única opção que lhe restava: aquelas taxistas loucas.


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Última edição por Ania van Bartz em Seg Abr 13, 2015 2:16 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Cruella Montecarllo Seg Abr 13, 2015 2:13 pm

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burn all the bones
Sabe o que não poderia faltar nesta festinha? Um discurso do meu pai, claro. Ele aproximou-se de nós duas e começou a falar, dizendo o quanto a garota ao meu lado era jovem para sair em uma missão e o quanto ele prezava pela minha segurança. Fofo, não? Amo.

— Não irei deixá-la ir sozinha, ficastes louco? — indaguei.

Ouvi alguns risos da prole de Hermes ao ouvir meu pai dizer o quanto a outra garota era poderosa e ao levantar a mão, todos calaram-se. Felizmente ele concordou com a minha decisão, aceitando minha participação ao lado da menina que de acordo com meu pai, chamava-se Ania Van Bartz.

— Que tal fazermos uma visita a seu pai, Ania? — deixei um sorriso felino escapar. — Ele é o ser que já visitou todos os cantos do planeta e poderia nos ajudar a chegar onde queremos. Aliás, eu não sei aonde iremos.

Ela não era muito amigável pelo que notei, sua grosseria me fazia rir e ficar com um pouco de raiva ao mesmo tempo. — Já estou indo, revoltada.  — disse a garota, indo atrás da mesma.

Uma coisa de que eu gostava da prole de Hermes era a sua capacidade de falar com as cobras. Dai eu iria poder entender o que as diversas najas presentes no acampamento dizem por ai. Ania falava de uma forma encantadora e em uma língua que eu não conseguia compreender. Essa era a tal Ofidioglossia da qual ouvi falar?

Caso a garota obtivesse uma resposta das cobras, retornaria ao refeitório junto dela e iria ao encontro com meu pai, pedindo educadamente para ele dois Pégasos para chegarmos mais rápido ao nosso destino. Se o meu pai não disponibilizar as montarias, apoiaria Ania em chamar um táxi mágico. Caso as cobras não lhe dessem uma resposta precisa, tentando usar minha lábia para convencer meu pai a dar o máximo de respostas que precisávamos e então partir para a missão usando o táxi mágico das gêmeas do poder.

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Mensagem por Dionísio Seg Abr 13, 2015 9:46 pm

1. Narração


Ania Van Bartz aceitara a ajuda de Cruella que, por escolha própria, traíra a confiança de seu próprio pai para uma perigosa missão. Porém, como ir para um lugar sem sequer saber qual era? Com um pingo de esperança, a filha do ladrão logo pensou em usar seu dom, saindo do pavilhão de alimentação com a prole do bêbado e começando sua cantoria para atrair cobras. Logo surgiram duas najas - sim, duas najas -, mas ouviram a proposta da garota e logo deixaram o local, decepcionadas. Um longo suspiro e um outro pingo de esperança.

A dupla se aproximava do diretor do acampamento, bebendo sua Diet Coke na mesa dos trabalhadores. Era estranho ver Dionísio sozinho na mesa, sem a presença de nenhum outro membro da equipe do acampamento. Quíron, Argos, a enfermeira bonitinha. Ninguém. A garota se aproximava do deus, revelando seu pedido.

- Uma coisa é eu deixar você partir em missão, outra é eu lhe ajudar. - ele suspirava, tomando mais um gole de sua bebida e avaliando a situação por alguns instantes - O que eu ganharia com isso? Campistas novos? Por favor, eu só tenho a perder.

Dionísio se levantava, colocando a cadeira no lugar e tentando transformar sua coca em vinho. Tentativa falha, muito falha.

- Tá, eu acho que sei onde fica. Uma vez aquele desgraçado ficou-me devendo um favor. Quando fui cobrá-lo, levei uma mordida de uma cobra! Aquele miserável! Você não fará falta se não voltar, garota estúpida. Você e todos seus irmãos, todos estúpidos igual ao pai. Vão pra Washington e vão achá-lo rapidamente. - Dionísio se virava para filha, soltando um suspiro e passando a mão sobre seus cabelos, os descabelando - E caso veja esse desgraçado, cobre meu favor.

2. Situação


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3. Off-Game

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-> Coloquem seus equipamentos, armas, pets e afins em um SPOILER no final do post.
-> VOCÊS narram as SUAS ações e os SEUS sentimentos. NUNCA acrescente algo que não foi dito no post do narrador, como algum NPC ou coisa do gênero. Façam o que VOCÊS forem fazer que eu narro o resto.
-> Qualquer dúvida MP, Chat ou Skype (angpeete).
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[MN] What Happened and What's Going On Empty Re: [MN] What Happened and What's Going On

Mensagem por Ania van Bartz Ter Abr 14, 2015 1:11 am

It's time to lie
Tal pai, tal  filha

Aff! Pelo visto não é aquele bêbado que não gosta de mim. As cobras não ajudaram a filha de Hermes, o que, obviamente, a havia deixado indignada. Todavia não era hora para isso, havia crianças em perigo. Dirigiu-se, novamente, até o refeitório e pedir pela ajuda do deus do vinho, porém obteve a já resposta esperada, a de que aquilo não lhe era vantajoso em nenhum aspecto. Eles podem ser seus filhos, será que és tão frio ao ponto de não pensar nisso? Respirava profundamente para que não desse um ataque ali. Por mais que o ambiente estivesse vazio, não queria arranjar mais motivos para que o Sr. D. que quisesse longe dali. Bem, pelo menos ela achava que ele a queria dessa forma.

Quando estava prestes a virar as costas e sair do recinto, a voz masculina se pronunciou novamente. Dessa vez Ania não havia se incomodado com as palavras que foram ditas contra seu pai, na verdade nem se importava com tal, nem mesmo o considerava patrono. O local para onde deveriam partir era Washington. A semideusa tinha mais ou menos noção de para onde ficava o primeiro destino e, com a ajuda dos astros, torcia para conseguir chegar sem grandes problemas, uma vez que sabia dos riscos que corria. Washington é grande demais, mas pelo menos já é um começo.

– Obrigada, senhor. Quer que eu traga alguma coisa do mundo mortal? Algum vinho chileno, português, argentino, italiano...? – Ela sabia que tinha grandes chances de se meter em encrenca se pronunciando daquela forma, atacando um deus com as palavras, porém não conseguia controlar, ela era assim. Saiu do recinto com as ideias em sua mente. Só de pensar em entrar naquele táxi de novo senti um calafrio, não, aquela seria sua última opção. Porém o que havia restado.

Parou do lado de fora do refeitório. Um sorriso surgia em seus lábios. Já sabia o que iria fazer.
– Pronta para quebrar algumas regras e desafiar o papai, princesinha? – Não era uma provocação propriamente dita, porém as palavras também  não foram pronunciadas da maneira mais agradável. A prole de Hermes lançou um olhar para a garota e, antes que pudesse fazer qualquer coisa, saiu andando, seguia na direção do estábulo.

Não disse nada durante todo o caminho. De fato ela não era de muitas palavras. Chegando ao local desejado, viu que um filho jovem, provavelmente filho de Poseidon, tratava dos cavalos alados.
– Droga! – Sussurrou. Respirou fundo e adentrou no local. Não era uma filha de Afrodite com o poder da sedução, nem um filho de Ares com o poder da intimidação, muito menos uma filha de Atena, com o respeito, Ania era apenas  uma filha de Hermes e usaria isso ao seu favor. – Licença. Nós acabamos de receber uma missão e temos que ir até Washington. Como o Sr. D. está preocupado demais com a sua princesinha aqui. – Fez um gesto com a cabeça, apontando para Cruella. Seu tom de voz era convincente, esse era o seu dom: a lábia. – Então ele pediu para que pegássemos dois pégasos, para então seguir caminho. Será que poderia nos entregar duas dessas criaturas maravilhosas?

Se tudo desse certo, chegariam à cidade antes de amanhecer.

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Mensagem por Cruella Montecarllo Ter Abr 14, 2015 1:21 pm

burning
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Após resmungar, Dionísio - vulgo meu pai bêbado - nos dera algumas pistas para assim partirmos, porém ele nada fizera além de falar nada que fizesse sentido. Com uma de suas mãos, ele bagunças meus cabelos negros - que antes eram ruivos, mas pintei de preto porque a solidão me fez emo e gótica - e falara sobre um favor que uma certa pessoa lhe devia. Um favor... Eu me lembrarei disso. Um sorriso estendeu-se no rosto de Ania, perguntando-me se eu estava pronta para quebrar algumas burlar algo no acampamento. Quebrar as regras? Quem nunca? Eu estava começando a gostar daquela coisinha pequena, ela era parecida comigo.

Segui Ania, caminhando até o estábulo do acampamento. — Não acredito... — disse a mim mesma, observando a garota falar com um outro campista presente ali. Aproximei-me dos dois e com um sorriso felino em meu rosto, assenti com a cabeça, concordando com tudo que ela havia falado para ele.

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Mensagem por Dionísio Qui Abr 16, 2015 12:27 am

1. Narração


Por decisão da filha de Hermes, uma mentira seria dita e uma aventura iria começar. Usava sua lábia de criança inocente para convencer o filho de Poseidon a ceder dois cavalos alados para a dupla. Era um jovem alto dos cabelos encaracolados, sorriso elegante. Trajava bermuda de surfista sobreposta por uma camisa havaiana. Ouvia as palavras da garota atentamente, demonstrando surpresa.

- Dionísio está passando dos limites. - ele apertava os punhos, liberando sua voz com uma tonalização irritada - Mandar uma garotinha tão fraquinha como você para uma missão em plena madrugada é apelação. Eu juro que ainda dou um jeito naquele velho, garotinha. Um dia irei poupar garotinhas como você da morte. - finalizou, esperançoso. - Venha comigo.

O jovem logo guiava a dupla até os fundos do estábulo, onde dois pégasos negros esperavam pessoas prontas pra viajar em suas garupas. O filho de Poseidon começava a contar algo nos Pégasos, desviando-se e olhando no fundo dos olhos da garotinho.

- Certo, entendi. Não, não se preocupem. Sério? Hm... Vocês que devem decidir. - ele aguardava um respostas dos pégasos, que relinchavam em sincronia a resposta. - Certo. Garotas, qual o destino?

2. Situação


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[MN] What Happened and What's Going On Empty Re: [MN] What Happened and What's Going On

Mensagem por Ania van Bartz Qui Abr 16, 2015 1:10 am

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Que a jornada comece

Quando as palavras do filho do deus dos mares começaram a ser emitidas, Ania sentiu seu corpo gelar, não deixava tal sensação transparecer, porém temia que ele fosse tirar satisfação com o pai da garota que lhe acompanhava que, por sinal, ainda não havia se apresentado. Por sorte, daquela vez, a lábia da jovem filha de Hermes havia funcionado. Ser pequena as vezes tem suas vantagens.

– Eu sou pequena mas sei me virar. – Fazia cara de fofa, com tom de brincadeira em sua voz. Sabia que aquilo não era verdade, porém odiava quando os outros a subestimavam apenas por ser nova demais. – Mesmo assim, obrigada, moço. – Sorriu e se aproximou do jovem, andando junto a ele, enquanto era guiada até onde os cavalos alados se encontravam. No decorrer do curto caminho, com suas mãos pequenas e ágeis, tentou pegar a carteira do belo jovem e guardá-la consigo.

As criaturas eram belas, muito belas mesmo, tão negras quanto a escuridão. Estava tudo dando certo, ou quase. A única questão agora era conseguir voar naqueles seres sem ter um treco. Ania tinha medo de voar, ou melhor, medo de altura, porém temia muito mais andar com aquelas loucas, as Greias. Entre as duas opções, a primeira era melhor, pelo menos era o que ela achava.

Com muita dificuldade e sem jeito algum, conseguiu montar no pégaso que se encontrava mais próximo de si. O garoto falava com as criaturas.
Da mesma forma que falo com as cobras ele deve ser capaz de conversar com esses seres. A meio-sangue apenas observava. Não se sentia bem encima daquele ser, porém respirava fundo para passar tranquilidade e frieza. Com a mão direita acariciava a lateral do pescoço do animal, não sabia o motivo de fazer aquilo, porém sempre via  isso em filmes, porém não com pégasos, mais sim com cavalos. - Was für ein idiot. – Sussurrou baixo o suficiente para o garoto não ouvisse, se bem que ele não deveria entender alemão mesmo, então.

Por fim a pergunta tão esperava veio.
– Washington, por favor. – Sentia a adrenalina percorrendo suas veias a ponto de quase esquecer o medo. Devido ao medo, Ania ficaria mais atenta durante o percurso ou, pelo menos, essa era a intenção. Espere garoto. Não vou deixar que aconteça contigo o mesmo que aconteceu comigo, eu prometo. Se já tiver acontecido, vou cuidar de você. Nem mesmo ela estava se reconhecendo, normalmente não se importava com as pessoas, porém com aquele era diferente.

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Mensagem por Cruella Montecarllo Qui Abr 16, 2015 2:07 pm

burning
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Lindos. Aqueles pégasos eram incrivelmente lindos. A cor negra ficara tão bem neles, estavam tão bem tratados que dava até pena em pegá-los para ir em uma missão. O garoto que tratava dos garanhões comunicara-se com as feras, o que não me deixara tão surpresa quanto a beleza das criaturas à minha frente.

Aproximei-me de um deles e tentei acariciá-lo, deixando escapar um sorriso. — Pode não ser um felino, mas estou apaixonada por você. — disse ao animal, montei no pégaso vagarosamente e observava Ania dizer ao garoto o nosso destino.

Washington? Nunca tinha ido lá, será uma grande aventura e espero que nada de ruim aconteça nessa missão. Mas como eu não tenho tanta sorte, espero altas coisas perigosas para me deixarem entre a vida e a morte.

— E lá vamos nós. — acariciei o cavalo novamente.

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Mensagem por Poseidon Seg Abr 20, 2015 6:37 pm

MISSÃO CANCELADA POR INATIVIDAE DO NARRADOR

Premiação:
+300xp
+200dracmas
+5 de fama pra Crucru
-5 de fama pra Ania
+Um vale-sardinhas pra cada uma s2



Deuses
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Poseidon
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Título : God

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