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[Hunter] Meeting the Past.

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Mensagem por Brandon F. Schultz Sex Abr 17, 2015 1:20 am

Meeting the Past,
The darkness is high, and you're in ten feet deep

Capitulo 1 - The dream.
Ele se encontrava imerso em um local completamente diferente, nunca visto antes. Talvez fosse apenas sua imaginação, criando histórias imaginarias, ou talvez fossem partes fragmentadas de sua memória. "Uma explosão, terra voando para todos os lados junto com pedaços de corpos. Brandon estava a alguns metros de distância, assistindo a tudo com uma face assustada, sentiu o toque em seu ombro direito, virando para trás encontrando um outro homem. Este utilizava vestes militares verdes, assim como o próprio filho de Hades, o símbolo do nazismo se destacava no uniforme. - Vamos nos retirar, fomos mandados para flanquear o exército inimigo e o pegar de surpresa. Não há tempo! - A voz do rapaz era grossa e demonstrava o medo que sentia por dentro, por outro lado Brandon se recuperava rapidamente. - Tens razão, Hanz, vamos logo… -Ambos começaram a correr para o outro lado." Assim como iniciado o sonho acabara.

Capitulo 2 - Called
O filho do submundo abriu seus olhos azuis assustado, toda a cama estava molhada com seu suor, assim como seu próprio corpo. Se virou, deixando-se deitar de barriga para cima, o rosto encarando o teto do chalé de Hades. Seus irmãos dormiam tranquilamente em suas respectivas camas. Os sonhos estavam ficando cada vez mais frequentes e o perturbavam, noite pós noite acabava por permanecer acordado com medo do que seus pensamentos trariam a si. Mas daquela vez parecia diferente, muito mais real, como se o perigo fosse eminente e ele tivesse que de fato agir. Como sabia o nome do moreno do sonho? Não sabia, tão pouco porque ele lhe parecia tão familiar. Silenciosamente se colocou sentado, ambas as mãos segurando os lençóis. Sentia a cabeça girar, respirar parecia ser extremamente difícil e aquilo era incomum para alguém relacionado aos mais profundos locais da terra. Mexeu a cabeça para ambos os lados, tentando afastar os pensamentos.

Sem quaisquer sucesso resolveu por fim levantar-se, andou calmamente até aonde suas roupas se encontravam substituindo o pijama por vestes comuns. Uma camisa preta básica, calça larga cinza escura, um par de tênis e por fim a touca dada a ele por seu pai. A espada que ficava pequena o suficiente para ser levada no bolso também se juntou a seus equipamentos. O acampamento meio sangue estava meio "virado", nada estava em seu devido lugar, bem como o próprio pôde perceber ao ser atacado por monstros dentro da estufa. Se de manhã já aconteciam tais coisas, imagine no período noturno. Não que ele tivesse medo, pelo contrário, era um filho da escuridão. Saiu silenciosamente de seu chalé para a noite fria, o clima o agradava, esperava que nenhum de seus irmãos tivesse percebido sua “escapa”, caso contrário poderia entrar em problemas desnecessários. Olhou por alguns momentos para a construção atrás de si e passou a andar, sua direção era a floresta. Ele não sabia direito o que guiava seus pés, talvez buscasse por completa escuridão, longe do brilho das estrelas e da lua.

Limpou o rosto com a camisa, começando a respirar normalmente mais uma vez. Enquanto adentrava no território dos amantes da natureza seus olhos iam se adaptando a negridão, conseguia enxergar perfeitamente em tal situação. - Finalmente, estavas demorando. - Uma voz masculina soou por detrás de uma árvore próxima, chamando toda a atenção de Brandon para si. Sua mão direita já se encontrava dentro do bolso da espada, a segurando firmemente, pronto para a retirar dali assim que necessário. Mas não fora. Um vulto quase transparente se fez visível, seus pés não tocavam o solo, ele apenas deslizava em uma espécie de flutuação. O menino relaxou a mão, fantasmas eram comuns aos filhos de Hades, pois os mesmos podiam os enxergar tanto quanto falar com eles. Diferente de outros, que quase sempre pareciam perdidos, esse parecia saber exatamente o que queria, como se de fato esperasse Brandon.

Algo fez o garoto estreitar os olhos, focando completamente a imagem do homem a sua frente. De repente um relance de seu sonho perpassou sua mente, o fantasma, ele era exatamente igual ao homem de seu sonho, Hanz. Dando dois passos para trás o filho de Hades deu distância entre si e o homem, seu cérebro não conseguia entender como ele poderia de fato existir. Não necessitava de perguntas, suas roupas estavam mais surradas e rasgadas, mas ainda era o mesmo uniforme de guerra. - Pela sua reação vejo que me reconheceu. Isso é bom, alguns disseram que você se esqueceu de quem foi. - Hanz começou falando de um jeito que não fazia quaisquer sentido para o rapaz. Me esqueci de quem eu era? A pergunta pairou no ar, ele ergueu uma sobrancelha. Tantas outras começavam a se formar. - Adoraria te explicar um monte de coisas, mas não a tempo para isso. Seus companheiro mortos precisam da ajuda de um vivo, então acho que está na hora de você prestar mais uma vez continência. -

Nenhuma daquelas palavras faziam quaisquer sentido, eram apenas palavras ao vento. - Temos um longo caminho para percorrer, ainda bem que você é filho de quem é. Já tenho uma rota planejada, abra logo o caminho para o inferno, acho que você prefere isso a um ticket de avião. - Brandon concordou com a cabeça, mesmo sem entender nada via como única maneira seguir o homem. Somente naquele momento outra coisa se fez evidente a ele, Hanz não falava em inglês, como todos no acampamento, pelo contrário falava em alemão. O mais estranho era o fato de o filho de Hades o entender perfeitamente, algo que ele próprio não sabia explicar. Dando alguns passos para a frente o rapaz se concentrou, deixando seu poder fluir, enquanto isso ocorria um portal começava a surgir vindo da própria terra. Suas laterais eram feitas de pedra que não eram retas, e sim pontiagudas, dando um aspecto de pouca sofisticação.

No centro do arco, na parte de cima, se encontrava um símbolo preto, representando o senhor do submundo. Uma porta dupla ocupava a parte de dentro, fechada. Brandon olhou mais uma vez ao fantasma que agora concordava com a cabeça de modo solene. Sua mão foi parar na fechadura a abrindo sem esperar por nada, tinha a ligeira impressão de que o que fazia não seria muito aprovado por Quiron e o senhor D. Assim que aberta a porta revelava uma escadaria, algumas poucas tochas iluminavam o caminho que descia até se perder de vista. Ambos entraram, quando seus corpos já não tinham mais nenhum contato com o mundo externo as portas se fecharam, com um rangido alto. O qual o garoto só torceu para ninguém ouvir, do lado de fora o portal iria desaparecer.

Capítulo 3 - Welcome to Hell.
Perpassaram todo o caminho de descida sem muita conversa, a cada passo o clima ficava mais abafado. O ar começava a sumir, mas isso não incomodava o garoto, tão pouco deveria incomodar um fantasma. Por conta da diferença de nível, entre a superfície e o inferno, tomou-se cerca de dez minutos a passos rápidos para por fim seus pés tocarem o solo dos pecadores. Tudo parecia exatamente igual lá em baixo, uma paisagem imutável, que como no deserto parecia vibrar diante dos olhos de seus moradores, ou visitantes. O chão de terra batido era muito mais avermelhado que o normal, o céu era negro, sem quaisquer estrela, ou lua. A única coisa que destoava o tom de preto eram alguns riscos em cinza, talvez poderiam ser comparados a nuvens. - Eu sei o caminho, basta me seguir. - Hanz disse começando a se encaminhar para a direita, Brandon concordou o seguindo. O filho de Hades sabia se localizar em tais lugares, mas não tinha noção de onde o fantasma gostaria de o levar.

Com a mão direita dentro de seu bolso o menino retirou sua espada de ferro Estige, presente dado por seu pai no dia em que fora reclamado. Aquele local poderia ser o jardim do senhor do submundo, mesmo assim não deixava de ser menos perigoso a seus filhos. Um ritmo rápido foi estabelecido, mesmo sendo difícil determinar um para um ser não corpóreo. Mantinha-se atento a todos seus lados, a cabeça trabalhando a todo momento. Porém não se enganem, por mais que a paisagem fosse plana não era tão fácil identificar o que andava a seu redor. Cerca de meia hora se passou, desde que ambos se colocaram em caminhada, nesse meio tempo Hanz mudara de direção algumas vezes. Em nenhum ele parecia perdido, pelo contrário, parecia ter feito o caminho diversas vezes. Para ambos era impossível determinar um tempo exato, uma vez que minutos pareciam eternidade dentro daquele mundo de sofrimento.

Ao longo do caminho puderam localizar algumas almas, as quais gritavam por misericórdia, enquanto outras apenas aceitavam seu carma com rostos tortos de loucura. Após dados mais alguns passos outro barulho chegou aos ouvidos atentos do rapaz, uma espécie de rosnado, ganido. Ele não conseguia distinguir ao certo, mas era um som horrível e vinha em sua direção. - Um Abominação! Quem diria que eles estariam por aqui, boa sorte com isso. - Hanz gritou em desespero enquanto desaparecia em fumaça. Mas o que? Brandon não teve muito tempo para pensar, uma criatura vinha correndo em sua direção. O monstro era meio corpo mais alto que ele, tinha uma pele rosa completamente isenta de pelos, como um lagarto. Possuía duas pernas, mas ao invés de dois braços, quatro, tudo equipado com gigantescas garras. Seu rosto era tão medonho quanto o som que saia de sua boca, e apesar de grande parecia rápido.

A mão direita do rapaz se fechou mais firmemente sobre sua espada, a colocou em posição de defesa rapidamente, mas tinha a consciência de não ser capaz de deter tal massa corpórea. Desviou para a direta com a maior agilidade que havia, seu braço direito foi o primeiro a atingir o solo, seguido por suas costas que rolaram no local. Parou bruscamente, a mão esquerda com a palma aberta sentindo o calor emanado pela terra. Por outro lado o monstro já tinha entendido que fora enganado, girou em seu próprio eixo, expondo ao garoto seus dentes que lembravam facas afiadas. Sua face, tinha algo ali que deixava o menino quase paralisado de medo, talvez se não fosse filho de quem era já teria sucumbido ao pânico. Para combater tal sentimento o filho do submundo deixou sua própria aura emanar mais forte do que nunca, mostraria ao monstro contra quem ele se atrevia a lutar. Mas aquilo não pareceu intimidar seu adversário, pelo contrário, pareceu o dar mais um motivo para o atacar e o ver morto.

Os instintos do Abominação pareciam sobrepor seus pensamentos racionais, como ocorria com a maioria das criaturas. Ele não excitava, nem mesmo por um segundo, assim que o alvo estava em seu foco ele avançada. Uma vez que seu elemento surpresa não teria mais qualquer efeito, agora o plano era matar a presa o mais rápido possível. Para o azar de Brandon naquele momento ele era o prato principal, diziam as más línguas que filhos dos três grandes tinham um belo gosto. Aproveitando seu contato com o chão o menino fez uma barreira de pedra se erguer entre o monstro e si, ela tinha adquirido a coloração da terra local. Quando ele se utilizou de tal habilidade o monstro já tinha começado sua locomoção, seu ataque vinha frontalmente e não foi interrompido pelo objeto. Um barulho agudo foi escutado quando as garras perpassaram pela parede. Fazendo uma careta Brandon tratou de se mexer, correndo para a esquerda, flanqueando o adversário, aparecendo a seu lado.

Com a espada tentou acertar um golpe de cima para baixo, visando ajeitar a lamina na descida a deixando rente ao braço inimigo. Um pequeno erro de cálculo fizera a lamina parar exatamente entre as garras do monstro, que deu uma espécie de sorriso satisfeito, apesar de o garoto jurar que seria impossível para tal criatura o ato de sorrir. Brandon levou ambas as mãos a espada, segurando firmemente, enquanto o Abominação usou seu braço esquerdo de baixo para atacar com as garras, direcionando para o abdômen do rapaz. Sem muitas opções o garoto soltou sua espada e deu um pulo para trás, foi um tanto eficaz. As pontas da garra passaram por sua barriga, deixando um rastro de quatro arranhões, os machucados estavam avermelhados, demonstrando que sangue tinha se acumulado ali, mas ainda não era o necessário para ser expelido. A arma caiu no chão, aos pés do monstro, que a ignorou por completo avançando em direção a sua presa principal.

O local atingido ardia, mas o garoto tentou ignorar aquilo focando em coisas mais importantes, forçado a mais uma vez ir ao chão para escapar do ataque. O esforço em girar sobre suas costas daquela vez fora maior pela contração que sua barriga tinha de fazer ao realizar tal ato. Naquela situação uma coisa era clara, ele não teria tempo de desviar de outro ataque. Daquela vez resolveu se utilizar de velhas amigas, as sombras, muitas eram as áreas quase nulas de iluminação ali aonde eles se encontravam, não era difícil achar uma fonte próxima para seus poderes. Elas vieram na direção das pernas do monstro, se prendendo entre elas, ao mesmo tempo que o deixavam imóvel para se locomover. Um urro de ódio foi solto por ele, o garoto sabia que aquilo não o prenderia por tanto tempo, por isso tratou de se por de pé rapidamente e correu na direção de sua espada. Assim que a tinha sobre seu controle novamente ficou um tanto mais calmo, tentou se aproveitar da prisão de seu adversário para atacar.

Iniciou um ataque em zigue-zague, sem deixar que o outro adivinhasse de onde viria sua lamina. Ao que chegou perto o suficiente modificou seus apoios para o lado direito e tentou atacar no mesmo lado. O grande problema fora que tal lado estava bem guarnecido por dois braços, os quais não excitaram em impedir tal agressão. Brandon parou seu movimento no último minuto, mudando sua posição para desviar para o lado oposto de seu atacante. Uma dor enorme perpassou por todo seu corpo, quando uma das garras do monstro penetrou seu braço esquerdo, perto do ligamento com o ombro. Sangue escorria do lugar enquanto ele se afastava, ao menos ainda conseguia o mover, mesmo com as dores. Seu rosto pingava suor, seu tórax descia e subia em uma velocidade violenta. Precisava acabar logo com isso, mais filetes foram criados, sendo moldados das sombras e indo na direção do inimigo. Dessa vez todos os braços foram seus alvos, os enrolando, deixando-os sem quaisquer utilidade.

A face de Brandon se contorceu ao escutar o som grotesco que a Abominação emitia em sua dor, os filetes cortavam o local em que se fixavam, além de os prenderem. Um sangue de cor vermelho extremamente escuro era visto escorrendo. Com os braços do monstro paralisado Brandon já sabia como terminar com aquilo. Avançou uma última vez em sua direção, mesmo agora mudava sua posição com frequência, queria garantir que não haveria quaisquer erro. Perto o suficiente saltou, a perna direita dando o impulso necessário, a espada deveria estar sendo empunhada pelas duas mãos naquele momento, mas seu braço esquerdo não aguentaria tanto. A lamina negra foi enterrada sobre o peito do monstro, a proximidade com sua face quase fez o filho de Hades vomitar. Mas logo tudo acabou, ele apenas desapareceu em fumaça deixando tudo aparentemente silencioso. A espada estava manchada com o sangue, mas o menino não se preocupava muito com tal detalhe.

Observou tudo a sua volta, tentando localizar o fantasma que o havia metido em tudo aquilo sem sucesso. Deixou sua espada encolher a colocando em seu bolso, a mão direita levou até o local que fora atingido sentindo o sangue quente. Havia um buraco considerável ali, era melhor ele fazer algo quanto a isso o mais rápido possível, mas naquele lugar não tinha muitas opções. Retirou a camisa a amarrando no machucado, ao menos uma tentativa de estancar o sangue, a dor contorcia sua face. - Achei que você não daria conta, mas que bom que ainda continuas vivo. Estamos quase chegando, venha. - Hanz tinha voltado e parecia não se preocupar muito em perguntar como seu companheiro se encontrava, pelo contrário ele já começava a se mover.

Capítulo 4 - Meeting the Past.
Cerca de dez minutos se passaram até o fantasma se acalmar, parando abruptamente no meio do nada. - Chegamos! Por favor, faça um outro portal aqui, hora de subir. - O fantasma proclamou olhando para cima e o filho do submundo acatou sua decisão, um portal idêntico ao feito no acampamento meio sangue apareceu. Dessa vez os dois companheiros iniciaram uma subida, tão demorada quanto a descida. O ar noturno preencheu rapidamente os arredores, assim que seus corpos - ao menos um tinha um corpo - alcançaram o fim. Era uma noite estrelada, a lua estava meio cheia, o clima era ameno, quase frio. Aos poucos os olhos do rapaz se adaptaram a nova realidade, dando-se conta que se encontrava em um cemitério. - Acho importante lhe dizer uma coisa antes de prosseguir. Quando eu falei que necessitávamos de alguém vivo eu menti, nós precisávamos somente de você. Me siga somente mais um pouco, por favor. -

A voz do fantasma tinha mudado radicalmente, ficando extremamente séria. Ele andava calmamente entre os túmulos do local, enquanto outros fantasmas surgiam ao redor, todos vestiam-se iguais a Hanz, apesar de que em alguns medalhas se destacavam. Em uma horda de túmulos ele parou certeiramente em um. Olhando com atenção Brandon leu os seguintes dizeres gravados na lápide.

Brandon Furtwangler Schultz.
13/12/1928 ~ 10/04/1995
Nunca conheça verdadeiramente seus inimigos, mesmo que essa seja a única maneira de os derrotar.

O coração do filho de Hades parou por alguns segundos, enquanto ele se abaixava deixando seu rosto no mesmo patamar das escritas. Sua cabeça parecia girar, como ele poderia estar morto? Sentia-se extremamente vivo. A quantidade de perguntas que se passavam por sua mente era algo incalculável, talvez aquilo explicasse seus sonhos, não parecia tanto. Por outro lado os fantasmas não sabiam de sua falta de memória, nem eles conseguiam explicar como o menino estava ainda vivo. - Precisamos nos libertar desse lugar, encontrar paz. Para isso eu o trouxe aqui, todos já revelaram o que as frases escritas em seu túmulo significam. Precisamos da sua para completarmos o quebra cabeça da guerra, esse foi o castigo de Ares por nossa derrota. - Brandon olhou o fantasmas, dentro de si um abismo maior que o próprio inferno brotava. Como ele poderia saber tal coisa se não lembrava de si próprio? Sentou-se sobre o próprio túmulo, sentia os olhares curiosos em sua direção, a esperança da libertação agora tão próxima.

Mal eles sabiam que o menino não tinha nem mesmo uma pista. Apoiou os cotovelos sobre suas pernas, deixando a cabeça apoiada sobre sua mão direita. Com o braço esquerdo desistiu de tentar colocar peso, o deixando caído ao lado do corpo. Encarou o horizonte fúnebre a sua frente, por mais que ele tivesse seus próprios questionamentos sabia que seu dever era com aqueles homens. Tinha um sentimento estranho dentro de si, como se eles fossem conectados, tivessem uma história, uma amizade. Provavelmente era uma verdade, já que todos se encontravam enterrados juntos. A única maneira de se derrotar alguém é a conhecendo. Ele pensou, colocando o cérebro para trabalhar. Fechou os olhos, recorrendo aos pensamentos que tanto o assustava. As batalhas que já havia travado perpassaram sua mente, a primeira missão no acampamento, o monstro de antes. Por fim se colocou de pé, ambos os olhos fixos aonde seu corpo deveria estar repousando eternamente.

Nunca deve-se conhecer verdadeiramente seu inimigo, porque quando você o conhece acaba por o amar. Descobre seus medos, seus anseios, suas ambições e suas motivações, sua morte apenas fará um pedaço de si mesmo morrer com ele. Ele pensou, claramente, como se a informação sempre tivesse em sua mente. A percepção o fez ficar um tanto assombrado, a vitória nunca seria plena, acabaria por te destruir em certo momento. A seu redor os fantasmas começavam a perder sua cor, tremulando no ar e desaparecendo. Apenas Hanz ainda estava ali, encarando o rapaz. - Iria perguntar o qual era a resposta, mas me parece que nesses dias de hoje você não anda falando muito. Posso entender. - O fantasmas completou, enquanto o filho de Hades erguia uma sobrancelha, porque ele ainda se encontrava ali? Não demorou para ser respondido. - Ainda tenho uma última tarefa nesse plano, você tem de voltar para casa a salvo, e tratar desse braço. -Brandon concordou com a cabeça, completamente esquecido de sua vida no acampamento, aturdido entre qual seria sua vida verdadeira.

Capitulo 5 - The Gift
Ambos retornaram pelo inferno, assim como tinham chegado até o cemitério. Quando saíram do portal, no acampamento, o sol começava a despontar no horizonte. - Uma última coisa filho de Hades, um presente por nos ajudar. - O homem estendeu sua mão na direção de Brandon, repousando na palma dela estava um anel negro, em todo seu redor perpassava uma linha cinza escura. O filho de Hades estreitou os olhos, avançando alguns passos, segurando o objeto na mão. Assim que o tocou o anel se transformou, tornando-se uma espada de lamina cor vermelho sangue, uma espada que poderia ser utilizada somente com uma mão. Quando tentou localizar Hanz para o agradecer o fantasma já tinha desaparecido, finalmente em paz junto de seus outros irmãos de guerra.

Armas e Poderes Passivos:

Habilidades e Poderes Ativos:

Observações Gerais:

Item desejado:

bla bla bla. template made by duska ♥ do aglomerado.
Progênie de Hades
Progênie de Hades
Brandon F. Schultz
Brandon F. Schultz
Título : Indefinido
Idade : 26

Ficha do personagem
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Mensagem por Gaia Ter Abr 21, 2015 12:28 am

1. Avaliação

Sua missão foi incoerente do momento que você criou um portal para o submundo até o momento em que voltou para o acampamento. O fato é que não há um poder ativo seu no momento que lhe dê acesso direto ao submundo, como um portal; você apenas poderá visitar suas dependências com maior facilidade, sem precisar justificar diante do Cérbero, do Caronte, por exemplo. Esse fato, normalmente, anularia toda a sua missão, mas eu não costumo fazer isso com aqueles que se empenharam de verdade para monta-la, logo, não anularei, mas irei descontar muito em coerência (em ambas), no enredo e na objetividade, pois você tentou simplificar a missão cortando todas as dificuldades que o levaria a chegar nas dependências de seu patrono. Mesmo se existisse tal poder, ainda seria incoerente, você usar o submundo como forma de atravessar quilômetros para chegar magicamente a outro lugar.

Notei errinhos bobos de gramática e português, como a troca da palavra “excitar” por “hesitar”. No sentido que utilizou no texto, imagino que seria hesitar, recuar, pensar duas vezes antes de se mover.

Outro ponto que irá descontar na coerência de batalhas é o fato de você presumir que há monstros por todo lugar nas dependências de Hades, isso não é verdade, pois os monstros seriam encontrados de fato no Tártaro, no submundo poderá ter alguns, mas acredito que não em todos lugares e os que estão ali, serão aqueles do próprio domínio de Hades (cães infernais, fúrias, etc). Então por quê diabos surgiu um monstro ali? Tente explicar melhor isso.

Você poderia ter melhor explorado o enredo de seu texto. Sua missão era escutar um fantasma e ajuda-los no castigo de Ares? Bom, você poderia ter alongado mais a missão, não precisava de fato usar um portal, poderia apenas ter ido até o local que o fantasma pediu usando os meios normais de locomoção. Isso daria mais conteúdo a sua narração.

Sobre o monstro enfrentado, me diz, qual deles é? Preciso saber no bestiário para visualizá-lo melhor.  Na próxima missão, procure deixar claro qual monstro está usando em um spoiler, com descrições iguais do bestiário.

Sinceramente, eu esperava mais de alguém que livrará fantasmas do castigo de Ares. Você poderia ter brincado com mais enigmas, afinal, o deus não deixaria tão fácil assim.

2. Recompensa

Coerência Textual: 15/36
Coerência Batalhas: 10/38
Gramática/Português: 15/15
Enredo/Criatividade: 25/45
Objetividade: 10/15
Total: 75 de experiência + 30 dracmas.
*Obs: Devido ao fato de ter atingido apenas 50% da recompensa máxima de xp, o player não tem direito de conseguir o item, para isso seria necessário 75%.

2.1 Fama


• Derrotar monstro: +1 de fama. [glória]
• Liberar fantasmas do castigo de Ares: +2 de fama. [glória]



2. Condição do Semideus

PV:  620/720
PR: 680/720
PM: 625/720
Condição Física: Corte superficial no abdome, corte muito profundo no braço. Sangramento.
*O player tem apenas 12 horas para fazer o post de cura aqui, pois se comprometeu a missão-trama e para ser atualizado, precisa fazer isso antes de fazer o primeiro post lá. Deverá o post de cura pós-avaliação ser aqui e de acordo com as regras do sistema de cura do fórum.

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Mensagem por Brandon F. Schultz Ter Abr 21, 2015 2:41 am



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00 Post de cura.
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Restara apenas eu ali, no meio da floresta sombria agora a noite. Meu braço latejava no local atingido, seria muito chamativo ir até a enfermaria. Estreitei os olhos buscando um lugar de repouso, achei um perfeito. Para minha sorte já estava mais dentro da vegetação, naquele local as copas das árvores eram altas e tampavam boa parte da luz de estrelas e da própria lua. Busquei por uma árvore a qual não possuía longas raízes espalhadas pelo chão, sendo assim mais confortável para eu me sentar. Sentei sobre a sombra de uma que julguei perfeita, deixei minhas costas apoiarem o local e com cuidado retirei a camisa de meu braço esquerdo. Sangue quente escorria, em bem menos quantidade do que quando o ataque fora realizado, mas mesmo assim era preocupante. Respirei pausadamente, deixando meu corpo relaxado, um aviso de que não haviam mais ameaças presentes. Com isso as sombras começaram a fazer efeito, se unindo a meu corpo, principalmente sobre meus machucados.

Sentia um alivio imediato, como quando se coloca gelo em uma batida recente. Um amortecer. Fechei ambos os olhos por alguns momentos, com todos os acontecimentos recentes não poderia me dar o luxo de acabar adormecendo no meio da floresta. Deveria ficar ali tempo o suficiente apenas para o sangramento parar, o restante poderia fazer no chalé de Hades. Esperei cerca de meia hora, até sentir que o machucado principal não escorria mais. Os arranhões sobre meu abdômen tinham praticamente desaparecido. Me levantei, ainda com dificuldade em usar o braço esquerdo para tal atividade, e segui para o chalé de Hades.
---
No chalé entrei tão silencioso quanto havia saído, me dirigi primeiramente ao banheiro masculino, aonde tranquei a porta e adentrei o chuveiro. Deixei a água morna cobrir meu corpo enquanto me limpava, incluindo - com muita delicadeza - o corte profundo. Ele já estava parcialmente fechado, sabia que a água apenas acabava por o abrir, mas de nada adiantaria eu curar um machucado sujo. Deixei o chuveiro me secando, agradecia por nossas toalhas serem negras, caso contrário o sangue que voltava a escorrer em pouca quantidade seria notado. Me troquei rapidamente em meu dormitório e deixei meu corpo cansando repousar sobre a cama. Qual o lugar que mais havia sombras e escuridão em todo acampamento? A resposta era clara, o chalé do submundo. Meus olhos cederam rapidamente, enquanto as sombras rodeavam meus machucados mais uma vez. Somente naquele momento senti todo o cansaço do dia, deixando o sono me levar.

Com certeza no dia seguinte os machucados estariam fechados, só esperava não ficar com cicatrizes.


Poder passivo:

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thanks to ree! from aglomerado.
Progênie de Hades
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Brandon F. Schultz
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Mensagem por Gaia Ter Abr 21, 2015 2:59 pm

1. Avaliação


Floresta: Considerado dois turnos passados dentro das copas da árvore, curando assim, 60 PV.

Chalé de Hades: Considerando que estava de madrugada e o chalé já é escuro naturalmente, com o restante de horas de completa escuridão até o amanhecer, Brandon curou por completo o PV.

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