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[Trama] Senhor Bode!

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Mensagem por Caos Ter Abr 14, 2015 12:07 pm

1. narração


Quando foram convocados por Quíron aquela manhã sabiam que algo de muito ruim estava acontecendo, ou para acontecer, e que parte da responsabilidade seria depositada em suas costas. Eram apenas dez horas, o sol despontava em sua angulação estranha, iluminando o cansado Acampamento Meio-Sangue. Não havia muito tempo sofrera com diversos problemas, mas nada até então tinha chegado àquele ponto, naquele nível.

Ao pisarem no pequeno escritório do centauro, disfarçado em sua cadeira de rodas, notaram o que muitos antes já haviam percebido: Quíron estava fraco. A expressão cansada de quem parecia virar noites e mais noites atrás de uma solução para algo, e o olhar vidrado daquele que batalhava mentalmente entre a loucura e o medo. Mesmo criaturas lendárias e milenares sentiam a força de uma crise, e depois de tanto tempo resistindo a deuses loucos e titãs com dor de cotovelo, Quíron parecia finalmente sentir o peso que carregava em seus ombros.

Um pouco mais no canto da salinha era possível perceber um sátiro choroso e claramente assustado. Os cabelos encaracolados da criatura estavam mais bagunçados do que era de costume e os olhos eram fixos no horizonte, como se fitasse o nada, enquanto os braços abraçavam o próprio corpo encolhido, a imagem de uma criança abalada era inevitável. Mas Quíron chamou atenção a si, a voz mais grossa do que de costume, o tom mais sério e menos doce, sem todas suas explicações e floreios, seco, prático e direto.

- Tenho uma missão para os três, e é de extrema importância que ela seja concluída. A crise está atingindo pontos críticos, dríades estão caindo mortas da noite pro dia e com elas as árvores, sem árvores o Acampamento irá sofrer muito mais do que já está. A tarefa de vocês é simples, devem ir ao Environmental Conservation Office (Centro de Preservação Ambiental Americano), que tem sede aqui mesmo em Long Island, e lá devem achar uma solução.

Com essa tarefa vaga e sem sentido, Quíron agarrou o sátiro e se retirou de seu escritório sem se preocupar em olhar os semideuses novamente. Não poderiam culpá-lo, com todas as criaturas enlouquecendo a sua volta, era de certa forma impressionante que ele se mantivesse são por tanto tempo. Mas tinham de partir, e sobre a mesa do escritório um simples bilhete com o endereço que deveriam seguir "4740 21st St, Long Island City, NY 11101".

2. diretrizes


- Olár semideuses lindos e lindas do meu coração. Então vamos ao que interessa!

- 48 horas pra postarem, todos os três, na ordem que bem entenderem.

- Todos os itens que forem levados e todos os poderes passivos que tiverem efeito sobre a narração deverão ser lembrados em spoiler no final de cada post.

- Vocês devem narrar a convocação e o que citei acima, e após isso, devem encontrar um meio de sair do Acampamento. Lembrem-se que o próprio Acampamento se encontra em Long Island, apesar de ser mais afastado. Não haverá "carona" do Acampamento, ou Pégasos emprestados, devem arrumar seu próprio jeito de ir, nem que seja montando em seus mascotes (se é que conseguem fazer isso), ou pedindo um taxi, quem sabe pegando um ônibus ou roubando um carro estilo GTA? Cabe a vocês a forma de sair do Acampamento, e assim que saírem dele em direção ao endereço citado devem encerrar seus posts para que eu volte a me pronunciar. Dúvidas, MP/whatever.

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Mensagem por Elijah Mountbattèn Ter Abr 14, 2015 5:28 pm

senhor bode!


Elijah tinha conseguido. Passou uma semana e bolinhas no acampamento sem sair em missão oficial, fugindo dos sátiros enviados por Quíron e afiliados. Chegara a dormir até fora se seu chalé para não ser acordado repentinamente pelos híbridos mensageiros, mas enquanto andava em direção ao pavilhão do refeitório, finalmente o pegaram. Um dos homens-bode interrompeu o semideus de Hades em sua trilha enquanto encarava a orla da floresta, pois planejava visitar seu cão infernal, Wave.

— É urgente! — O sátiro afirmou com estridência no tom de voz. E, ao contrário do que se poderia imaginar em situações semelhantes, o seu chamado era digno de ser considerado até MAIS do que urgente.

[INTRODUÇÃO NÃO OBRIGATÓRIA]

Elijah observou Quíron deixar o âmbito com uma ruga de preocupação na testa. O velho centauro estava realmente conturbado com tudo o que acontecera, bem como o filho de Hades havia suposto e inclusive publicado em uma edição do TDO. O humor frio poderia até não ser reconhecido por Elijah, que durante seu primeiro encontro já conhecera-o consideravelmente estressado. Mas e para os outros? Os boatos diziam que ele nunca esteve assim. Isso fazia Mountbattën se perguntar o que estava acontecendo de verdade, sem levar em consideração suas próprias especulações sobre o caso.

Por mais que estivesse curioso e quisesse investigar, tinha que cumprir com suas obrigações. Já vestido com a camiseta do camp por baixo da jaqueta de snowboard, além de calças jeans e all-star confortáveis, Elijah carregava consigo itens essenciais para sobreviver à missão. O elmo estava em formato de touca em sua cabeça, fazendo-o parecer - junto às outras peças de roupa - que estava indo morar em um iglu em algum polo. Seu manto noturno estava debaixo da jaqueta, enquanto o colar e o bracelete quase não eram visíveis no visual. Felizmente, não suava, porque suar seria um saco.

Até então, tinha reparado em somente um dos seus companheiros de missão. Um garoto alto que Elijah vira somente de relance e que lhe parecia familiar, enquanto a outra... Elijah se surpreendeu ao fixar as orbes no rosto de Faye. A filha de Zeus que conhecera logo em seus primeiros dias no camp. — HEY! — Chamou, em exclamação. Não se conteve: literalmente partiu para cima dela. Tentou envolver a semideusa em um abraço por mais que o clima de tensão acabasse com o humor de todo mundo ali. Mas não com o de Elijah.

[FIM DA INTRODUÇÃO]

Por mais que a ordem tivesse sido clara, Mountbattën ficou confuso quanto ao transporte que iriam fornecer aos três semideuses. Elijah, de cara, não reconheceu o outro companheiro, mas seu rosto lhe era familiar de um sonho. Sonhara com ele morrendo, o que definitivamente não era um bom sinal. Por um outro lado, também sonhara com Babette - sua meio-irmã - e uma garota que não conhecia. Mas lembrava-se bem do nome dele: Finn. O que era confuso pra caramba.

— Eu sou Elijah. — Cumprimentou-o inocentemente. E sem esperar para ouvir sua resposta, enquanto rumava em direção à colina do acampamento, complementou: — E eu fui reclamado por Hades há uns quinze dias. — Ao dizer isso, trocou um pequeno olhar com Faye. A aura misteriosa finalmente tinha sido explicada, e por mais irrelevante que isso fosse, revelar a informação para a filha de Zeus (que ele assimilou à figura de uma prima) parecia primordial para o relacionamento entre os dois. — E eu tenho uma ideia de como ir pra esse tal centro de preservação ambiental. Hum... Desculpem-me a pressa, mas não creio que o acampamento irá nos ajudar hoje.

[...]


Após se afastar um pouco das fronteiras do camp e descer a colina meio-sangue, Elijah soltou um suspiro. — Eu lhe invoco, óh, carruagem da danação. — O filho de Hades, então, retirou uma moeda do bolso. E sem saber que seu encantamento fora proferido em grego antigo, Mountbattën jogou o dracma sobre a terra e viu-o atravessar a superfície.

Em pouco tempo, reveria as irmãs cinzentas que estavam tão acostumadas a recebê-lo. E entrando em seu táxi e dando-lhes as informações necessárias para levar o grupo ao lugar certo, Elijah sorriu para os outros semideuses dos Três Grandes enquanto convidava-os para entrar. — Não digam nada sobre o que vai acontecer aqui dentro, por favor. Não se assustem. — Firmou-se, então, visando prepará-los para a aparência das velhas Gerias.

— Nos levem para o Centro de Preservação Ambiental Americano, Long Island.


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Mensagem por Faye Perón Ter Abr 14, 2015 7:14 pm





Damn it! Here we go again.


Quando James apareceu a minha frente o seu olhar denunciava o seu propósito ali. O sátiro estava aguardando do lado de fora do Chalé I, os braços cruzados em sua forma perfeita de homem-bode. Assim que atravessei a porta, disposta a ir até a Arena treinar um pouco, deparei-me com o meu sátiro protetor. O seu semblante cansado e preocupado, o olhar castanho pesado gritava a informação sem que seus lábios se mexessem: Quíron estava me convocando. Aquilo já havia acontecido antes, eu sabia o que aquela convocação significava. Soltei um suspiro pesado e apenas dei meia volta, retornando para poder me preparar para mais uma missão.

Como não sabia o que esperar, optei por um básico necessário. Coturnos escuros e uma calça de igual tonalidade obscura. Por debaixo de minha blusa branca com uma águia estampada em cores dos Estados Unidos, trajava o uniforme peitoral que facilmente era coberto pela blusa. Em meus pulsos estavam as pulseiras que se transformavam em luvas, em meu polegar esquerdo o anel em forma de raio, finalizando o jogo de roupas com uma jaqueta. Em meu pescoço estava o colar com pingente de borboleta, um item tão especial quanto qualquer outro acessório que portava. Finalmente pronta, sai do chalé para encontrar um sátiro agitado e reclamando da demora, mas apenas revirei os olhos e pedi para irmos logo.

Ao chegar na Casa Grande, não esperava ver nada de diferente ali já que frequentava aquele lugar mais do que almejava. Porém, foi como uma pequena surpresa quando deparei-me com um garoto alto e familiar, provavelmente o tendo visto pelo acampamento. Não seria, portanto, uma missão solo? Antes que qualquer um de nós dois reagíssemos, o terceiro elemento adentrava o lugar. Esse, felizmente, eu conhecia. Elijah parecia distraído quando apareceu, mas assim que seus olhos encontraram os meus, a surpresa evidenciou-se em sua expressão assim como o contentamento em me ver. Fui pega desprevenida ao receber um abraço do rapaz, mas que não demorei tanto em retribuir.

-Eu não disse que íamos nos esbarrar por ai de novo? – disse apenas para ter aquela sensação de “eu avisei”, apesar de não gostar das circunstâncias do reencontro.

A presença inesperada do garoto deixava as coisas minimamente menos prolixas... Mas não era o suficiente para eliminar aquela aura de tensão que rondava todo o ambiente.


(...)



Encarar o grande treinador do acampamento naquele estado havia sido como receber um golpe certeiro. Ele estava visivelmente cansado e perturbado, mas, ultrapassando seu aspecto físico, eu sabia o quão mal o centauro estava por dentro.

A missão fora passada de maneira tão vaga quanto parecia a situação no Acampamento, mas com uma sensação de urgência quase palpável. Tomamos o caminho em direção a Colina, cada um aparentando estar perdido em seus próprios pensamentos. Até que Elijah quebra o silêncio se apresentando e acrescentando algo que eu não sabia: ele era filho de Hades!

-Sou Faye – acabei por me apresentar, olhando diretamente para o garoto que não me conhecia apenas por alguns segundos antes de desviar o olhar timidamente – Bem, acho que é uma informação importante então... Sou filha de Zeus.

Elijah parecia ter um plano e saber o que estava fazendo. Assim, quando chegamos a estrada, foi totalmente estranho e no mínimo engraçado vê-lo chamar por uma Carruagem da Danação. Minha mente logo projetando uma carruagem de princesa sendo guiada pelo Motoqueiro Fantasma. No entanto, ao invés de um cara com caveira flamejante fazer a sua entrada, um táxi moribundo apareceu simplesmente do nada e liberando uma fumaça negra.

-Nós vamos mesmo entrar nisso?! – indaguei em um tom baixo e incrédulo.

Mas o filho do Senhor do Submundo mais uma vez pedia por um voto. Deixei meus ombros caírem e apesar de não apreciar aquela ideia, segui o garoto até o táxi entrando logo depois dele nos bancos de trás. Três senhoras estavam a frente, Elijah proferiu o endereço atraindo atenção delas... Meu Zeus, elas não tinham olhos! Cadê o cinto de segurança?!


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Mensagem por Finn Wolff Freibövich Qua Abr 15, 2015 8:52 pm


You left me nothing nothing nothing, nothing nothing nothing at all.
Acordei enjoado naquele dia. Não sabia falar o que exatamente estava me deixando bolado, mas isso já não era um problema para se preocupar. Um sátiro adentrou o chalé três e logo falei que Hunter estava treinando. Elevei minha sobrancelha ao máximo assim que ele falou para eu ir preparado até a casa grande. “Droga, eu planejava dormir o dia todo e não me preocupar com bobeiras!” Resmunguei em minha mente, ter seus planos matutinos mudados não era algo a se alegrar. Umedeci os lábios e esperei a criatura rumar até a floresta, suspirei levantando da cama e preparando minhas coisas.

Coloquei meu anel de prata no dedo e o bracelete no braço. Após me arrumar vesti uma jaqueta que havia ganhado há pouco tempo. Quíron estava parecendo um zumbi, parecia exausto ou quem não dormia há milênios. E o que aquele sátiro agonizado procurava? Não conseguia entender ou encontrar algo, poderia ir lá e ajudá-lo?

Mas a voz do líder do acampamento acabou chamando minha atenção, olhei para o velho centauro um pouco assustado. Seria uma missão muito importante, o bom que não era longe dali. As dríades morriam com o tempo, as árvores apodreciam juntas e isso ficava mais tenso. Teríamos que resolver este problema logo, sem delongas.

“Isso vai dar uma enorme dor de cabeça!” Murmurei um pouco descontente com toda a situação, minha mente soltava algumas coisas irrelevantes por aí. Segui os outros dois campistas que estavam comigo, eles se apresentaram. — Finn, filho de Poseidon. — fui direto e não queria enrolar a partida. Descemos a colina meio-sangue e o filho de Hades começou a falar umas coisas. Não fiz nada, só fiquei ali parado e pensando na vida. Estava um pouco disperso no momento, mas em breve meu foco voltaria a tomar conta de tudo.

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Mensagem por Caos Sex Abr 17, 2015 10:41 pm

1. narração


O filho de Hades agiu rápido, sem dar a chance de debaterem alguma forma de sair do Acampamento até o local indicado. Quando saíram em disparada no taxi feliz das três moças e um só olho da danação puderam sentir que a viagem seria breve, mas de fato conturbada. A forma com que dirigiam era uma mistura de velozes e furiosos RIP Paul Walker e corrida maluca Mutley, marry me, porém, a forma de ida não seria relevante.

Passaram-se dez minutos, talvez meia hora? A noção de tempo enquanto se seguravam dentro de um taxi louco que saía entre carros como se fosse feito de borracha para manter a integridade física era um pouco incerta. Quando finalmente saíram, de frente para o prédio que haviam sido enviados, puderam agradecer a Zeus e a todos os deuses por suas vidas terem sido poupadas no caminho. Em alguns instantes conseguiram analisar um pouco mais o que havia a sua volta.

Era um cruzamento, e um daqueles prédios nova-iorquinos antigos de cor salmão com janelinhas quase que milimetricamente arrumadas de uma forma extremamente irritante. A rua ao redor estava vazia, nenhum carro estacionado, pedestre ou mesmo animal parecia estar por ali naquele momento, o que poderia ser coincidência ou apenas extremamente suspeito. Do alto dos trinta degraus da escada que se posicionava na frente do edifício, as portas duplas se abriram, revelando um Sátiro assustado que desceu correndo com seus cascos "claqueando" pelo piso.

- Oras, vamos logo, vocês precisam subir e entrar, vamos, vamos, não temos tempo! - A criaturinha surgiu com uma pressa avassaladora, agarrando os três como pode e os puxando escada acima sem esperar uma resposta ou sequer uma confirmação.

Ao atravessarem as portas do edifício, depararam-se com a entrada de um prédio comercial deveras comum, nada de inumano ou sobrenatural ali, além de um sátiro, um balcão, um elevador e algumas cadeiras confortáveis para se sentar. A criaturinha cheirou, literalmente, cada um deles com um olhar desconfiado, as pálpebras estreitas como se estivesse averiguando suas condições. Ele bufou quase como um cavalo, confundindo sua imagem de homem-bode e balançou a cabeça negativamente, como se algo o incomodasse.

- TRÊS! - Berrou o Sátiro fazendo os semideuses saltarem de surpresa - Nós nos sujeitamos a ajudar e Quíron envia TRÊS filhos dos Três Grandes, isso deve ser uma piada, quem aquele cavalo velho pensa que é! - O Sátiro esbravejou no ar sem se preocupar com a presença dos semideuses e se adiantou a chamar o elevador com aquele ar apressado que o cercava - Vamos andem logo, não temos o dia todo, esses semideuses, tsc...

Quando o elevador chegou, as portas se abriram revelando um novo Sátiro lá dentro, esse com uma expressão de cansaço, como se estivesse de saco cheio daquele trabalho irritante de apertar botõezinhos e subir e descer no elevador com gente que ele não se importava, atrás de objetivos que ele também não se importava. Sentia falta das latinhas de pepsi que podia comer livremente quando era mais novo, mas a idade chega e com isso as responsabilidades, alguém tinha que arrumar dinheiro para ajudar a sustentar a casa, e agora tinha que ficar ali, carregando aquelas coisas chatas de baixo para cima como se a vida deles fosse mais importante que a sua, duvidava que sabiam apreciar uma boa latinha.

- Gerônimo, leve-os para o Jardim, e ande logo, cada segundo de atraso será descontado do seu ordenado no fim do mês! - Voltou a esbravejar o sátiro apressado, arrancando um rosnado de Gerônimo, que aguardou os três entrarem no elevador para apertar o botão que devia ser o da cobertura, e quando menos esperavam, o elevador desceu.

Quando as portas automáticas do elevador se abriram a sua frente, os olhos dos três mal puderam crer no que estava ali, ou poderiam, afinal, eram capazes de manipular elementos e matar monstros, alguns até voavam. Era realmente como um grande jardim, assim como o nome sugeria. O gramado extremamente verde se estendia diante dos três, com flores e árvores imensas. O teto sobre suas cabeças parecia ter mais de cinquenta metros de altura, sendo feito completamente por vidro, mostrando o céu lá fora e deixando a luz solar invadir o ambiente. Era como se tivessem entrado em uma outra dimensão, diversos animais cercavam aquilo, um Cervo parecia comer plantas no canto direito, enquanto do lado oposto, no galho de uma árvore, um leopardo tirava seu cochilo tranquilamente. Estavam em Dodona o santuário-jardim que fora criado pela própria Gaia em homenagem a natureza.

Puderam notar aos seus pés, logo a frente do elevador, um tapete imenso de pele de tigre, quase uma piada de mal gosto diante daquela situação, e quando menos esperavam, o tapete tomou forma. Como se brotando da grama sob o tecido, o tapete se elevou, inflando até se transformar em um fucking tigre de cinco metros de altura que os carregava em suas costas. A criatura avançou em um salto até uma mesa de carvalho poucos metros a frente, como a mesa de um escritório, contrastando totalmente com o ambiente natural. Ao posar as patas, o tigre voltou a afundar sob o chão, tornando-se novamente um enorme tapete.

Sob a mesa era possível notar diversos papéis e um pequeno troféu de Golf, como se o "dono" do lugar tivesse vencido algum campeonato amador. Logo no centro, em uma plaquinha dourada reluzente como de um escritório de verdade, estava estampado "SENHOR Bode (Pã)", e aquilo passou a fazer todo o sentido do mundo quando de trás da mesa surgiu uma cadeira de escritório em couro com um sátiro sorridente vestindo terno, ou pelo menos a parte de cima do terno, com grandes pernas peludas a sua frente. Tinha cabelos apenas dos lados e atrás, deixando um vão estranho como se sofresse de calvice. Ele bateu palmas, abrindo o mais largo sorriso que tinham visto em suas vidas.

- Ora, ora e não é que Quíron mandou MESMO alguém aqui?! É um prazer conhecê-los semideuses, eu sou Pã, mas podem me chamar de Senhor Bode! - Com um gesto de mão, um macaco saiu de baixo da mesa em uma cena completamente anormal e se lançou entre as árvores como se fosse fazer alguma tarefa muito importante - Abu, meu macaco assistente foi buscar o motivo de terem vindo até aqui, até ele voltar, gostaria de saber o que acharam de meu jardim. Meu não, de Gaia, mas ela o abandonou a tanto tempo que o tomei para ser meu escritório! Aliás, vocês tem alguma pergunta a fazer? Desculpe se falo muito, desde que voltei a minha existência material ando tendendo a isso! Viram meu troféu? Golfe, ahh um esporte fantástico em meio a natureza, ganhei poucos dias atrás quando disputei um torneio amador no Texas. Aliás, não os deixei falar, possuem alguma pergunta sobre qualquer coisa? - E lá estava Pã, provavelmente o deus mais estranho que conheceriam, o homem-bode supremo e que tinha um macaco chamado Abu de assistente.

2. diretrizes


- Olár semideuses lindos e lindas do meu coração. Então vamos ao que interessa!

- 48 horas pra postarem, todos os três, na ordem que bem entenderem.

- Todos os itens que forem levados e todos os poderes passivos que tiverem efeito sobre a narração deverão ser lembrados em spoiler no final de cada post.

- Narrem tudo que eu narrei e me perguntem se tiverem dúvidas, o post está meio ruim e MUITO, mas MUUUUUUUUITO aleatório, eu sei! Podem perguntar QUALQUER COISA para Pã e ele vai lhes responder, seja sobre a trama, seja sobre vocês mesmos, seja sobre o resultado da loteria da próxima semana. Interajam com o deus, e com o ambiente proposto ao redor. É isso aí, até a próxima :v quem pegar a referência de Aladdin no macaco ganha um doce

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Mensagem por Faye Perón Dom Abr 19, 2015 5:34 pm





Damn it! Here we go again.



Aquela foi a viagem mais alucinante que eu já fiz em toda a minha vida. Pior do que qualquer brinquedo sinistro de um parque de diversões, aquelas irmãs malucas venciam qualquer meio de transporte insano! Porém chegamos vivos e inteiros até o lugar solicitado. Minha mente ainda estava fazendo curvas quando guiamos até o edifício, mas percebendo o quanto aquela rua era estranha. O estado letárgico se dissipou apenas quando o barulho de cascos contra o chão foi escutado. Era um sátiro que se aproximava em uma urgência quase papável e audível, pois antes mesmo que qualquer coisa que fosse dita a criatura estava nos arrastando para dentro do edifício. E para completar ele ainda reclamava de nossa descendência divina? Oh, sorry colega, nem mesmo eu pedi para ser filha de Zeus!

Desconfortável e tímida demais para argumentar contra aquele sátiro petulante, cruzei os braços e evitei olhá-lo. Fomos levados a um elevador com outro bode, um mais velhos e com expressão tediosa. E como se o dia não estivesse estranho, o elevador ao invés de subir para algum andar... Ele desceu! O friozinho costumeiro que dava na barriga quando o elevador entrava em movimento tomava o meu corpo. Eu odiava locais apertados, com estranhos e aquela aura de urgência me rondando. Ah como eu preferia estar em um lugar aberto, com o céu como meu teto! Porém esse meu desejo se tornou simplório perante ao que nós vimos depois que as portas metálicas se abriram.

Como um jardim daqueles poderia existir no subterrâneo?! Haviam animais selvagens e assustadores!

-Mas que...?! – meu corpo desequilibrou por uma fração de segundos quando o tapete abaixo de nossos pés se transformou em um tigre. Um tigre!

O tigre saltou e de alguma forma milagrosa nenhum de nós caiu, nem quando ele pousou e tornou a ser um tapete mais uma vez. No momento seguinte uma cadeira se materializava e trazia consigo um senhor de terno, mas também metade bode. Ele tinha um enorme sorriso e isso apenas o tornou mais estranho. Como alguém podia sorrir desse jeito com tanta estranha acontecendo ao seu redor?! Oh sim, claro, logo depois das apresentações feitas ele tinha de ser um deus... Espera, era assim que um deus era?  Olhei para os meus dois companheiros de missão tentando decifrar a reação deles, mas não deu tempo de chegar a qualquer conclusão pois o deus vinha com uma proposta irrecusável.

-Com licença – pedi sendo a primeira a se manifestar, o rosto com um leve rubor e um nervosismo comum de quem estava prestes a falar com um ser divino poderoso – Eu... O senhor poderia dizer o que está acontecendo com o Acampamento Meio-Sangue? Posso ser nova lá, mas sei que há algo de muito errado naquele lugar, que ele não deveria estar assim. Então o que está fazendo com que isso aconteça.... Ou quem?

Em minha mente se passava todos os eventos bizarros que assolavam o acampamento. As mudanças climáticas, o campo dos morangos infrutífero... Seres da natureza morrendo aos poucos, degradando junto com a fauna e a flora. O perigo se tornando constante, monstros conseguindo invadir o lugar mesmo com as barreiras protetoras e um dragão como guardião! Não restavam dúvidas de que algo estava acontecendo, mas a falta de respostas para isso deixava até mesmo alguém como Quíron fraco e frustrado.

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Mensagem por Elijah Mountbattèn Dom Abr 19, 2015 6:02 pm

senhor bode!


Desnecessário dizer que a viagem fora conturbada. Elijah já tinha andado no táxi mais ou menos três vezes antes, e havia criado até mesmo uma intimidade com as greias. E, mesmo assim, elas continuavam tão agressivas com o volante que Mountbattën se sacudia no banco do carona junto dos outros semideuses, e muitas vezes batia os ombros contra os de Faye e a porta do carro. Quando finalmente pararam, após vários minutos de viagem conturbada, Elijah não evitou soltar um rápido suspiro antes de saltar da carruagem da danação. — Aqui estamos.

Ainda com o coração palpitando, Elijah respirou fundo e testou seu equilíbrio ao tocar em terra firme. Felizmente, não estava muito mais tonto do que o habitual.

Mountbatten ergueu o olhar após ver os companheiros de missão saindo do carro, mas observou o mesmo se desfazendo em fumaça até que os resmungos de uma voz desconhecida atingissem seus ouvidos. Confuso com tudo aquilo, virou-se para o edifício e recebeu as informações com um quê de desconfiança. Foi quando o sátiro obrigou-o a andar, e Elijah arqueou uma sobrancelha. "Mas que diabos?" inquiriu em pensamento, não entendendo a agitação e atrevimento do sátiro que acabara de chegar. Sem opções, fora guiado pelo mesmo para dentro do prédio onde resolveu colocar as mãos nos bolsos.

Tudo estava muito estranho, e Elijah sacaria sua espada no momento que fosse preciso. Faye e Finn não pareciam muito alarmados, por isso o filho de Hades resolveu ficar quieto. Se aceitaria entrar em um prédio com um sátiro louco como guia? Duvidava muito. Pena que não haviam outras escolhas. Chegando ao elevador, Elijah encontrou os olhos de outro sátiro. Era de se esperar que seres como esse vivessem em um centro de preservação ambiental, Elijah só precisava descobrir porque ele também estava ali.

[...]

Depois de se surpreender com tigres-tapete, um jardim secreto abaixo do centro de preservação ambiental e um macaco ironicamente apelidado de Abu, Elijah processou o seu encontro com o deus da natureza ao mesmo tempo que Faye fez sua primeira pergunta. Não achava que Pã teria cara de empresário e, ainda por cima, de algum tipo de demônio. Elijah associou-o muito rápido à um "advogado do diabo" e teve medo que esse pensamento fosse descoberto e pudesse levar o rumo de sua missão ao poço.

— Ér... Okay. — Elijah tentou dizer logo após a filha de Zeus, coçando a nuca com uma das mãos. — E por que estamos aqui? Qual é nosso objetivo, nossa verdadeira missão?


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Mensagem por Finn Wolff Freibövich Seg Abr 20, 2015 3:56 pm


You left me nothing nothing nothing, nothing nothing nothing at all.
Aquela foi a pior viagem da minha vida. Não sei por onde começar a explicar, mas só que tive que ficar me mexendo, gritando e quase perdendo meu coração por diversas vezes. Nunca mais pegaria aquela carona escrota, mas tinha algo decente: chegamos muito rápido ao destino. Ou era muito perto, ou elas correram demais.

Parei para observar aquele edifício estranho, por isso que preferia ficar em casa. Não tinha essas coisas estranhas. Como queria voltar para Honolulu, mandar um foda-se para tudo. Por que eu tinha ter aquele sangue em minhas veias? Voltei a olhar a escada e quando as portas abriram um sátiro veio galopando até nossa direção, não sabia qual era o nome correto, talvez fosse trotar? Não ligaria para isso.

Na pressa só segui aquela criatura, reparei no local e tudo parecia ser bem esquisito. Assustei com o que o sátiro disse, mas que porra era aquela? — Não pedi pra ser filho de Poseidon. — comentei com uma expressão fechada. Não estava com paciência para aquelas coisas.

Entramos em um elevador e havia outro sátiro, só que este estava mal humorado. Sua expressão era bem forte e ao mesmo tempo cansada. Nossa aquele animal era muito rude com os outros. Esperava subir, mas o elevador desceu até os jardins, mas como existia uma coisa destas dentro daquele edifício. Fiquei quase cego, ao ver a luz do sol adentrar em minhas retinas, assim que as portas se abriram.

Caminhei observando o ambiente e, vi alguns cervos capinando e leopardos deitados. Parecia que a paz percorria aquele lugar, o que era estranho. “Por que eu deveria estar aqui? Ah, senão algo ruim vai acontecer com o acampamento.” Umedeci os lábios e fitei o que havia em minha frente. Pã se apresentou, mas deveria chamá-lo de Senhor Bode.

Seu jardim é muito bonito. — preferia se fosse algo no fundo do mar, mas gostos são coisas diferentes. — Podemos perguntar sobre qualquer coisa mesmo? — elevei a sobrancelha.  Cruzei os braços por um instante e tentei pensar em algo. Escutei os outros dois fazendo perguntas, eu as achei um pouco sem graça. — Tudo isso que estamos fazendo, não importa o que for, vai dar um resultado satisfatório? Ou será simplesmente inútil? — questionei coçando a ponta do queixo. Tentei ser educado, afinal estava diante de um deus muito engraçado e não queria parecer rude.

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Mensagem por Caos Qua Abr 22, 2015 12:49 pm

1. narração


Pã ouviu atentamente as três perguntas que lhe foram feitas, e sorriu novamente para eles, satisfeito principalmente com o interesse de Faye pela situação do Acampamento. O velho bode recostou as costas no conforto de sua cadeira, deixando que ela pendesse levemente para trás, em uma posição mais confortável. As mãos se cruzaram sobre a barriga cheia e após um suspiro, vieram finalmente as respostas.

- Finn, meu caro rapaz. Obrigado pelo elogio aos meus jardins, apesar de terem sido construídos pela própria Gaia, aquela que muitos de vocês devem temer. Mas vamos a sua pergunta, que é o que lhe interessa, imagino eu... O resultado de suas ações dependerá unicamente de vocês, semideuses. O mundo está diante de um novo conflito, e isso é mais do que óbvio, e como sempre, vocês serão os únicos capazes de reverter isso. Se vão conseguir? Espero que sim, não sei dizer, porém, cada mínima escolha que tomarem daqui em diante irá definir um novo passo para o futuro, pense bem em suas ações, elas poderão determinar o resultado final disso tudo - O deus sorriu alegremente para Finn, esperando que sua resposta tivesse sido satisfatória, mesmo que não fosse assim tão direta. Voltou-se então para Elijah, já que respondia em ordem inversa.

- Elijah, o filho de Hades. Não tenha tanta pressa em questionar seu objetivo meu jovem. Vocês vieram buscar minha contribuição para o bem do Acampamento Meio-Sangue, esta que Abu foi buscar. Ouvi dizer que minhas dríades estão falecendo uma a uma, e isso me desagrada profundamente, então desenvolvi algo para solucionar esse problema, caberá apenas a vocês três a responsabilidade de voltarem inteiros para o Acampamento com o que vou lhes dar, ou, a falhar e castigar o futuro de minhas dríades para a eternidade. Portanto, assim como disse para o filho de Poseidon ao seu lado, pense bem suas ações daqui para a frente.

Pã voltou-se finalmente para Faye. Ao lembrar de suas palavras ao perguntar, sorriu melancólico, com a certeza de que a resposta não poderia ser de fato a mais sincera, pois ainda eram novos naquele mundo, e um baque daqueles poderia os desmoronar. Pigarreou, em uma tentativa falha de tirar a tristeza de seus olhos, um pesar, quase doloroso, por tudo que iriam ter de enfrentar ainda naquele mundo.

- A bela Faye, filha de Zeus. Muito me agrada que esteja tão atenta a situação do mundo atualmente, semideuses como você tendem a fazer a diferença quando são exigidos, assim como os outros dois aqui presentes, é claro. Mas vamos ao que importa... Como já notou, a situação é crítica, e ouso dizer ser muito pior do que já fora um dia. Guarde bem tudo que vai ouvir agora, pois algo muito, mas muito maior do que qualquer coisa que já foi vista está despertando. Uma força capaz de devastar o mundo em um estalar de dedos, algo que nem sequer seu pai, o deus dos deuses, ousa enfrentar - Pã parou de focar seu olhar apenas em Faye e passou a variar entre os três, agora assumindo uma expressão de seriedade que até então não tinha sido vista - Vocês precisarão de força, não apenas física, mas psicológica, pois uma tempestade gigantesca e devastadora está vindo por aí, claro que entendem que não digo no sentido literal. O mundo como estão acostumados a ver está... - O deus estava prestes a falar algo que claramente era muito mais importante do que parecia, mas o macaco Abu saltou de uma árvore direto sobre a mesa, assustando e interrompendo a todos.

O deus riu, tirando completamente sua expressão séria do rosto, enquanto o macaquinho esbravejava para ele com um vidrinho estranho em mãos. Pã passou a mão sobre a cabeça de Abu com carinho, retirando o frasco de sua mão e estendendo para que qualquer um dos três pegasse.

- Abu está certo, eu estou falando demais - Pã sorriu com a energia de antes, os olhos agora voltados para o teto como se percebesse algo - Já não era sem tempo, eles estão aqui... Semideuses, eu desejo profundamente a mais boa sorte a cada um de vocês, e deixo ao alcance todo o auxílio que eu puder prestar ao Acampamento, e a vocês três, mas sugiro que vão, e agora, pois os batedores do inimigo já tomaram posição para interceptar seu caminho.

A mensagem ela claríssima, algo estava lá fora nas ruas esperando os três, e algo que tinha a intenção de os destruir. Era um sinal de que suas palavras faziam sentido, mesmo que incompletas. Os monstros ao que dava a entender, além de mais fortes, como o próprio Elijah havia suposto anteriormente, agora começavam não apenas a atacar por comida, mas com objetivo, era como se fossem peças pensantes de um tabuleiro de xadrez. O tigre sobre os pés deles voltou a se formar e saltou para trás graciosamente, enquanto a cadeira de Pã desaparecia, estavam de novo diante do elevador, e agora, era hora de subir e encarar o que viesse pelo caminho.

2. diretrizes


- 48 horas pra postarem, todos os três, na ordem que bem entenderem.

- Todos os itens que forem levados e todos os poderes passivos que tiverem efeito sobre a narração deverão ser lembrados em spoiler no final de cada post.

- Narrem até chegarem lá em cima, encontrarão um cenário de destruição na entrada do prédio, e o sátiro apressado escondido atrás do balcão encolhido. Não citem ainda monstros, mas podem dizer sair para a rua caso acharem necessário. Boa sorte.

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Mensagem por Faye Perón Qui Abr 23, 2015 11:45 am





Damn it! Here we go again.



A sensação que ficou era de que o peso do mundo estava em minhas costas. Apesar da voz serena e da boa postura, apesar do olhar vacilar as vezes na emoção, as palavras proferidas por aquele deus não eram só preocupantes. Havia a responsabilidade em cada uma delas. Nossas escolhas, nossos destinos, nosso futuro. Tudo parecia depender de ações e consequências que seriam feitas a partir dali. Não só minhas, mas de todos nós semideuses. Prestei atenção em cada uma das respostas que Pã deu, mordendo a língua para não interrompê-lo quando indagações flutuavam em minha mente. Quem era Gaia realmente? O nome me era familiar, tinha noção de que era uma entidade antiga, mas... Por que teme-la?

“algo muito, mas muito maior do que qualquer coisa que já foi vista está despertando. Uma força capaz de devastar o mundo em um estalar de dedos, algo que nem sequer seu pai, o deus dos deuses, ousa enfrentar”

Éramos permitidos de sentir medo apenas depois, certo? Por que as palavras inquietantes penetravam na mente causando um burburinho de sentimentos negativos. Algo que até mesmo Zeus temia estava entrando em ação, matando as coisas no Acampamento e se alastrando cada vez mais em seu terror. Os meus ombros ficaram tensos, minha garganta seca e o olhar mais sério do que nunca em minha vida. E para completar aquele monólogo do deus da natureza, ele alertava que batedores – inimigos – estavam nos aguardando assim que saíssemos dali.

O tigre mais uma vez tomou forma animal debaixo de nossos pés, dessa vez não causando tanta surpresa quanto antes. Não havia sido eu a pegar o frasquinho estranho que aquele pequeno macaco energético tinha trazido a mesa de seu mestre. O desastre era meu sucessor e eu não queria apenas tropeçar e acabar com todas as dríades do acampamento!

-Precisamos chegar rápido no Acampamento – disse quando estávamos em frente ao elevador – Ou melhor, isso tem de chegar ao Acampamento de qualquer jeito.

Levar o frasco em segurança passou a ser a nossa prioridade, mesmo que as consequências resultassem em um perigo maior do que estávamos preparados para enfrentar. Assim que as portas metálicas se abriram, dei uma última olhada por sobre o ombro para decorar na mente aquele lugar tão exótico, sabia que as chances de retornar ali eram mínimas.

Assim que saíssemos dali, ativaria as minhas luvas ficando prontamente em alerta. Iria caminhar um pouco mais a frente, usando da boa visão que tinha para tentar detectar futuros inimigos. Deixaria minha mente também aberta, buscando por pensamentos naquela rua que outrora estivera tão vazia, talvez isso ajudasse a pegar pensamentos ofensivos ou suspeitos. A batalha estava próxima, sabia que logo estaríamos sendo testados como escolhidos para aquela missão.

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Mensagem por Elijah Mountbattèn Sex Abr 24, 2015 4:01 pm

senhor bode!


As coisas que ouvira, toda a responsabilidade que estava sendo depositada em seus ombros, Elijah não se importou. Sabia da importância e no que refletiria se acabasse fazendo algo de errado durante aquela missão, e os riscos eram iminentes. Enquanto ouvia as palavras de Pã, entretanto, não conseguiu evitar ficar preocupado com o que pudesse estar esperando por ele lá fora. Algo que os próprios deuses temiam, os mais fortes na hierarquia divina. Parecia que Mountbattën tinha aparecido em uma época de guerra, e que o mundo estava em suas mãos. Mas ele não poderia ficar ansioso nem poderia se permitir perder o foco, pois um só deslize e tudo desmoronava.

Quando enfim sua pergunta fora respondida, o deus da natureza pegou um frasco de seu macaco e ergueu-o. Sabendo que Faye era desastrada ao extremo e Finn, por não se prontificar, deveria ter algum problema com aquilo, fora Elijah quem apanhou-o da mão do deus. Parecia que tudo ali girava em torno dele, como se fizesse todas as decisões importantes e os demais apenas estivessem ali para dar suporte. Isso, sim, deixava Elijah nervoso.

Ao final da fala de Pã, entretanto, Mountbattën soltou uma exclamação. — Monstros esperando por nós lá em cima? — Inquiriu, tentando confirmar sua situação. Não poderia colocar toda sua missão em risco entrando em batalha enquanto carregava um item tão mportante para o acampamento, e nem deveria. "Eu sou muitas coisas, mas não posso me dar ao luxo de também ser burro", pensou. E, com isso, mentalizou seu cão infernal saindo de uma das sombras do jardim. Gostaria de invocá-lo enquanto rumava ao lado dos outros para fora do prédio. Se sua estratégia desse certo, se seu cão aparecesse ali... Ninguém estaria fadado ao fracasso, mesmo se os três semideuses morressem.

"Wave, por favor, dê as caras", comandou.


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Mensagem por Finn Wolff Freibövich Dom Abr 26, 2015 5:16 pm


You left me nothing nothing nothing, nothing nothing nothing at all.
Revirei os olhos após minha pergunta ser respondida de uma forma indesejada. Queria que fosse mais direto e não ficasse dando voltas e mais voltas. Mordisquei os lábios e sorri para o deus em forma de agradecimento. Não queria parecer um mesquinho em sua frente. Cocei a nuca e olhei em minha volta. Depois de responder os outros, deu algo para o Elijah segurar e nos mandou seguir nosso caminho. Havia batedores a postos, suspirei me preparando para um possível embate, será que viveríamos? Não fazia tanta questão assim.

“Será que já poso voltar para o meu chalé e dormir?” Assim quando acordasse o mundo já estaria destruído e coisas afins. Umedeci os lábios sorri olhando para os outros. Ao sair dali, por meio do elevador, meu anel virou uma espada e a segurei com força em meu punho. Nunca era errado pensar em alguma estratégia. – Ai, ai... – bocejei demonstrando minha animação de estar ali. Acho que aquele filho de Hades era mais animado que eu.

Mantive a mesma posição de sempre, a de alerta e mantendo meus punhos em movimentos defensivos. O que estaria lá fora de tão importante? Respirei fundo e voltei a encarar o ambiente. Os outros dois também fizeram o mesmo. Não era hora para conversar. Novamente bocejei e lágrimas caíram dos meus olhos. “É o que tem para hoje.”

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Mensagem por Eros Sáb Ago 22, 2015 11:14 am

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