{MPP - OP} From Under The Sea
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{MPP - OP} From Under The Sea
1. Narração Era crepúsculo e já começava a esfriar, mesmo assim, o sol ainda esquentava a praia pelos minutos que lhes restavam naquele dia. O mar parecia querer engolir o sol, e assim o fazia, gradativamente enquanto a garota caminhava pela praia, deixando suas pegadas pelo local. O Acampamento era um lugar estranho, diferente de tudo que ela já vira e, mesmo não tendo vendo o acampamento antes dos recentes e tristes ocorridos comentados por todos, ela sabia que algo estava errado, mesmo assim, os pensamentos que se passavam pela mente da garota não podiam ser imaginados sem que ela mesma os descrevesse. O mar estava calmo, com sua maré um pouco alta para o momento, mas isso não incomodava a ninguém, o vento era frio, apesar do sol ainda aquecer o local e tudo parecia calmo, com as pequenas ondas quebrando na areia, sendo esse o único barulho que podia ser ouvido. Até o momento... 2. Situação Você estará caminhando pela praia quando um Hipocampo aparecerá, descontrolado. Ele se debate e relincha como louco e você decidirá o que fazer com ele. Depois de um tempo, duas Nereidas surgirão do mar com um tridente pequeno cada. Elas vão lutar com você e só então você perceberá que o Hipocampo estava fugindo delas, já que elas o estavam torturando. 2. Off-Game Deve desenvolver a narração já da praia. Você foi reclamada na noite anterior e estará sozinha. Descreva as armas que estarão com você e desenvolva a história. Não precisa explicar o motivo de o Hipocampo estar sendo torturado, mas o fazer seria bom, o motivo fica a seu critério. Depois da batalha, narre o que aconteceu com você, se você acabou desmaiando de cansaço ou por causa de um ferimento e acordou na enfermaria, se você rumou até o lugar, se encontrou com alguém e foi até Quíron. O final também fica a seu critério. Boa sorte! -> 7 dias para postar a partir do meu post; -> Armas levadas, poderes ativos e passivos em spoiler, deixando em negrito os que estão em uso; -> Pet não é necessário, portanto, não será permitido nessa missão; -> Sinta-se livre para descrever o ambiente em que se encontra; -> Essa missão expira em 18/05/2015 (off). Caso não seja concluída até então, será considerada falha; -> Dúvidas, críticas e/ou sugestões, possíveis problemas e etc, me contate via MP ou skype (ymargini). | P r i m e i r o s P a s s o s |
- Deuses
Eros- Título : Deus do Amor
Fama : O Amor era o mais selvagem de todos os monstros.
Ficha do personagem
PV:
(100/100)
PM:
(100/100)
PR:
(100/100)
Re: {MPP - OP} From Under The Sea
get the hell out of my way
Depois das surpresas do dia anterior, eu caminhava pela praia usando uma regata branca e um short preto curtinho. Eu havia sido reclamada, o deus da guerra Ares era meu pai. E eu não sabia como processar essa informação. Quer dizer, agora fazia super sentido eu ter um certo apreço – ok, muito apreço – por lutas e sangue. Mas eu ter sido reclamada era como se uma parte de mim realmente pertencesse ao acampamento. Agora eu era oficialmente uma semideusa. E isso me deixava confusa. Como um semideus devia agir?
E como se não bastasse isso tudo, aquela filha de Atena vinha povoando meus pensamentos. Deus, por que Sofia Mirrors tinha que ser tão bonita, tão sexy e tão adorável?! Agora, tudo o que eu tinha na cabeça era como eu conquistaria aquela garota. Sim, alguns amassos e sexo casual não eram o bastante para mim. Sou uma pessoa possessiva, oras, eu a queria só para mim. E não desistiria até conseguir.
Já havia andado um bom pedaço de terra e conseguia ver o sol se pondo sobre o mar. Era uma paisagem um tanto bonita, mas um clima de tensão que pairava sobre o acampamento não me deixava relaxada ao ponto de apreciar a vista. Os alertas de perigo eram tantos que agora mesmo usava os presentes ganhos por meu pai: um broche de lanças cruzadas vermelho sangue e uma lança de um metro e oitenta feita de um metal chamado Bronze Celestial.
Mesmo sem nunca ter treinado o uso daquela arma, este me vinha como algo natural. Vez ou outra, girava a lança em minhas mãos, apenas para me distrair. O broche, pelo que meus novos irmãos me contaram, se transformava em uma couraça quando eu desejasse. Tinha que admitir que aqueles presentes eram legais. Tipo, muito legais.
Estava tão pensativa com minhas próprias ideias loucas sobre como conquistar a filha da deusa rival do seu pai divino que só reparei nos relinchos descontrolados quando a criatura surgiu por cima das ondas. – What the fuck...? – Comecei, ao notar em como a criatura se parecia. Era uma mistura louca de cavalo com peixe. Lembrando disso, me forcei a lembrar do nome daquele bicho. Hipo... Qual é, cabeça! Tu leu isso essa semana! ... Grifo? Não, esse era outro. Hipo... Pótamo? Ah, pera. Deixa pra lá. Hipo... campo! Isso! Hipocampo. E ele parecia estar bem nervoso. Franzi a testa, olhando para os lados. Não tinha mais ninguém ali e eu não me considerava a melhor pessoa para cuidar de um animal. Além do mais, eu não era uma exímia nadadora para entrar dentro do mar para checar o cavalo-peixe. Acenando com uma das mãos, como se o mandasse ir embora, continuei a andar, fazendo uma careta. – Sinto muito, body, procura outra pessoa. Estou ocupada no momento.
Mas o bicho não me deixou sozinha. Continuou me seguindo e agindo feito um doido. Será que hipocampos tinham raiva? Por que aquele moço podia muito bem ter essa doença. Não demorou muito tempo para que duas outras criaturas surgirem do mar. Elas saíam das ondas, batendo o cabelo como se fossem estrelas de Hollywood. E tenho que admitir que as mulheres peixes eram bem gostosinhas. Pegava numa boa. Mas pera, isso seria zoofilia?
– Até que fim! Moças, vocês podem ir tirando esse cavalo-peixe de perto de mim. ‘Tá me atormentando com esses relinchos. - Mandei com certa educação, o que elas poderiam ter simplesmente agradecido e ido embora. Mas não. Tinham que me provocar.
E surgindo de não-sei-lá-onde, vi dois tridentes aparecerem nas mãos dela, uma arma para cada uma. Instantaneamente, minha mente me alertou com um Epa!. Apertei o cabo da lança e estreitei os olhos. Meu instinto parecia apitar. Algo aconteceria.
– Estes semideuses são muito engraçados! Quem eles pensão que são para mandar nas outras criaturas?! – Reclamou a nereida de cabelos ruivos para a outra, mantendo seu olhar raivoso sobre mim. A sua amiga/irmã/parceira de crime bufou em concordância. – Você está certa! Além de interferir em nossos assuntos, querendo roubar nosso hipocampo, ainda quer nos dar ordens!
A situação estaria até divertida, se elas não... Deixa pra lá. Aquelas mulher-peixe não me assustavam com seus pequeninos tridentes e expressão de cachorro molhado. Estava divertido. Ainda mais quando elas falavam como se eu não estivesse ali. Segurei o riso ao ouvir a revolta delas e pigarreei para lhes chamar a atenção. – Primeiro, eu estou escutando tudo o que vocês falam. Segundo, esse monstrinho que está me seguindo, não o oposto. Terceiro, vão atormentar outro besta, por favor. Se me dão licença, tenho mais o que fazer. – Fui falando, enquanto avançava para continuar meu caminho.
Por alguma razão misteriosa, elas não gostaram do que ouviram. Com rapidez, fizeram um tipo de barreira cruzando seus dois tridentes a minha frente. Parei, cerrando a mandíbula. Aquela situação estava começando a me estressar. Respirei fundo, com um sorriso irônico nos lábios quando uma delas tornou a falar.
– Onde pensa que vai, semideusa? – Falou a nereida dois (sim, esse era o nome daquelas pragas. Lembrei agora), com o que deveria ser um olhar ameaçador. – Você agora sabe demais. Nenhum meio-sangue deve saber que torturamos as criaturas do mar ou nosso senhor Poseidon descobrirá. Agora, você deve morrer!
Franzi a testa com aquilo, desta vez dando uma gargalhada. Meu olhar para elas agora era intimidador. Tinha perdido minha paciência. – Ué, imbecil. Você acabou de me contar o que eu não deveria saber e não sabia.
A nereida um fez uma cara confusa para mim e depois olhou para sua companheira. Com uma expressão de “Ahhhh!”, ela deu um soco na amiga, mudando sua expressão para uma furiosa. – Olha o que você fez, sua burra!
E me aproveitando da semente da discórdia plantada com sucesso, ativei minha couraça e com um movimento rápido de meu braço direito, dei uma estocada no abdômen da nereida número dois, que estava mais próxima de minha lança. Por ter reagido rápido, ela se esquivou do golpe com um salto para o lado, embora este tenha lhe cortado de raspão. Com gritinhos e expressões surpresas, as nereidas começaram a atacar.
Enquanto uma delas tentava golpear minha cabeça com a parte lateral do tridente, a outra se aproximou para dar uma estocada em minha perna. Sentindo a calor da batalha tomar conta de mim, era como se meu corpo inteiro fervesse. Sentia como se eu fosse imbatível. E talvez, naquele instante, eu realmente fosse. Me abaixei com rapidez, vendo o tridente passar por cima de minha cabeça sem me atingir e, segurando a lança com ambas as mãos, desviei o segundo ataque com o cabo de minha arma. Aproveitando-me da proximidade entre nós, golpeei a nereida um com um gancho da esquerda bem no seu queixo. O golpe, muito bem aplicado por sinal, lhe fez cair com tudo na areia.
Me voltei para a nereida dois, e tentei lhe acertar com a ponta oca da lança, para lhe jogar para longe. Ela defendeu-se com o tridente, o chocando contra minha arma, mas eu possuía mais força que ela. Não foi difícil usar isso contra si e lhe fazer perder o equilíbrio. Concentrei minhas forças em minha lança e com um grito furioso de guerra, a cravei no peito da criatura marítima. O golpe lhe atravessou com facilidade, mas não foi um ataque comum: o movimento fora tão rápido que as duas estocadas que dei em seu peito agiram como se fossem apenas uma, o que causou a empalhamento.
Eu podia ver o pânico no olhar da nereida, enquanto sua vida ia se esvaindo de seu corpo, mas minha expressão raivosa era impassível. Aquela era uma das primeiras mortes que eu executava, e confesso estar começando a tomar gosto da coisa. O que me tirou de meus devaneios foi o grito desesperado da outra criatura. Soltando a lança e a deixando ali, para uma morte mais lenta, avancei com velocidade contra minha segunda oponente. Ela se arrastava no chão, para tentar fugir de mim, mas não permiti isso. Pisei em sua tíbia, o que causou uma fratura e mais um grito de dor, e agarrei-a pelo pescoço, lhe sufocando.
– Não... Por favor... – Clamou a mulher-peixe, enquanto tentava em vão escapar de meus braços. Meus punhos se fechavam cada vez mais em seu pescoço, minha boca tremendo pela excitação de ver sua agonia. Ok, tinha que admitir que eu era meio sádica. Mas, para minha surpresa e para surpresa dela, não a matei. – Você irá voltar para as profundezas que veio e nunca mais torturará outro animal. Você contará a todos e saberá que se um dia eu descobrir que alguém voltou a fazer isso, seja lá por qual razão, eu farei que nem nos tempos antigos: enfiarei a lança no seu cu até ela chegar em seu cérebro e assistirei sua morte rindo. – Falei ameaçadoramente, enquanto lhe soltava no chão como se ela fosse uma boneca. A nereida não se moveu, me encarando assustada. – VÁ EMBORA!
Um grito meu e a mulher-peixe se levantou as pressas, esquecendo até de seu tridente a alguns metros de si e correu mancando de volta para a água. Virei-me para a nereida dois, que agora estava caída no chão, gemendo seus últimos suspiros de dor. Colocando o pé em seu peito, puxei minha lança. Com um ofego, a vi se desfazer em pó.
Inspirei fundo, passando a mão em meus curtos cabelos soltos que atingiam meu rosto por conta do vento. O hipocampo parecia ter entendido o recado e já partira, me deixando outra vez sozinha naquela imensidão de praia que ia escurecendo. Girando a lança em minha mãos, dei um leve sorriso ao lembrar de meu discurso. – Oh my God, isso foi divertido. Murmurei, enquanto ia retornando para a direção que havia seguido até ali. Quem sabe não conseguia o filme Garota, Interrompida com um dos filhos de Hermes para amanhã ter uma conversa interessante com Sofia Mirrors?
E como se não bastasse isso tudo, aquela filha de Atena vinha povoando meus pensamentos. Deus, por que Sofia Mirrors tinha que ser tão bonita, tão sexy e tão adorável?! Agora, tudo o que eu tinha na cabeça era como eu conquistaria aquela garota. Sim, alguns amassos e sexo casual não eram o bastante para mim. Sou uma pessoa possessiva, oras, eu a queria só para mim. E não desistiria até conseguir.
Já havia andado um bom pedaço de terra e conseguia ver o sol se pondo sobre o mar. Era uma paisagem um tanto bonita, mas um clima de tensão que pairava sobre o acampamento não me deixava relaxada ao ponto de apreciar a vista. Os alertas de perigo eram tantos que agora mesmo usava os presentes ganhos por meu pai: um broche de lanças cruzadas vermelho sangue e uma lança de um metro e oitenta feita de um metal chamado Bronze Celestial.
Mesmo sem nunca ter treinado o uso daquela arma, este me vinha como algo natural. Vez ou outra, girava a lança em minhas mãos, apenas para me distrair. O broche, pelo que meus novos irmãos me contaram, se transformava em uma couraça quando eu desejasse. Tinha que admitir que aqueles presentes eram legais. Tipo, muito legais.
Estava tão pensativa com minhas próprias ideias loucas sobre como conquistar a filha da deusa rival do seu pai divino que só reparei nos relinchos descontrolados quando a criatura surgiu por cima das ondas. – What the fuck...? – Comecei, ao notar em como a criatura se parecia. Era uma mistura louca de cavalo com peixe. Lembrando disso, me forcei a lembrar do nome daquele bicho. Hipo... Qual é, cabeça! Tu leu isso essa semana! ... Grifo? Não, esse era outro. Hipo... Pótamo? Ah, pera. Deixa pra lá. Hipo... campo! Isso! Hipocampo. E ele parecia estar bem nervoso. Franzi a testa, olhando para os lados. Não tinha mais ninguém ali e eu não me considerava a melhor pessoa para cuidar de um animal. Além do mais, eu não era uma exímia nadadora para entrar dentro do mar para checar o cavalo-peixe. Acenando com uma das mãos, como se o mandasse ir embora, continuei a andar, fazendo uma careta. – Sinto muito, body, procura outra pessoa. Estou ocupada no momento.
Mas o bicho não me deixou sozinha. Continuou me seguindo e agindo feito um doido. Será que hipocampos tinham raiva? Por que aquele moço podia muito bem ter essa doença. Não demorou muito tempo para que duas outras criaturas surgirem do mar. Elas saíam das ondas, batendo o cabelo como se fossem estrelas de Hollywood. E tenho que admitir que as mulheres peixes eram bem gostosinhas. Pegava numa boa. Mas pera, isso seria zoofilia?
– Até que fim! Moças, vocês podem ir tirando esse cavalo-peixe de perto de mim. ‘Tá me atormentando com esses relinchos. - Mandei com certa educação, o que elas poderiam ter simplesmente agradecido e ido embora. Mas não. Tinham que me provocar.
E surgindo de não-sei-lá-onde, vi dois tridentes aparecerem nas mãos dela, uma arma para cada uma. Instantaneamente, minha mente me alertou com um Epa!. Apertei o cabo da lança e estreitei os olhos. Meu instinto parecia apitar. Algo aconteceria.
– Estes semideuses são muito engraçados! Quem eles pensão que são para mandar nas outras criaturas?! – Reclamou a nereida de cabelos ruivos para a outra, mantendo seu olhar raivoso sobre mim. A sua amiga/irmã/parceira de crime bufou em concordância. – Você está certa! Além de interferir em nossos assuntos, querendo roubar nosso hipocampo, ainda quer nos dar ordens!
A situação estaria até divertida, se elas não... Deixa pra lá. Aquelas mulher-peixe não me assustavam com seus pequeninos tridentes e expressão de cachorro molhado. Estava divertido. Ainda mais quando elas falavam como se eu não estivesse ali. Segurei o riso ao ouvir a revolta delas e pigarreei para lhes chamar a atenção. – Primeiro, eu estou escutando tudo o que vocês falam. Segundo, esse monstrinho que está me seguindo, não o oposto. Terceiro, vão atormentar outro besta, por favor. Se me dão licença, tenho mais o que fazer. – Fui falando, enquanto avançava para continuar meu caminho.
Por alguma razão misteriosa, elas não gostaram do que ouviram. Com rapidez, fizeram um tipo de barreira cruzando seus dois tridentes a minha frente. Parei, cerrando a mandíbula. Aquela situação estava começando a me estressar. Respirei fundo, com um sorriso irônico nos lábios quando uma delas tornou a falar.
– Onde pensa que vai, semideusa? – Falou a nereida dois (sim, esse era o nome daquelas pragas. Lembrei agora), com o que deveria ser um olhar ameaçador. – Você agora sabe demais. Nenhum meio-sangue deve saber que torturamos as criaturas do mar ou nosso senhor Poseidon descobrirá. Agora, você deve morrer!
Franzi a testa com aquilo, desta vez dando uma gargalhada. Meu olhar para elas agora era intimidador. Tinha perdido minha paciência. – Ué, imbecil. Você acabou de me contar o que eu não deveria saber e não sabia.
A nereida um fez uma cara confusa para mim e depois olhou para sua companheira. Com uma expressão de “Ahhhh!”, ela deu um soco na amiga, mudando sua expressão para uma furiosa. – Olha o que você fez, sua burra!
E me aproveitando da semente da discórdia plantada com sucesso, ativei minha couraça e com um movimento rápido de meu braço direito, dei uma estocada no abdômen da nereida número dois, que estava mais próxima de minha lança. Por ter reagido rápido, ela se esquivou do golpe com um salto para o lado, embora este tenha lhe cortado de raspão. Com gritinhos e expressões surpresas, as nereidas começaram a atacar.
Enquanto uma delas tentava golpear minha cabeça com a parte lateral do tridente, a outra se aproximou para dar uma estocada em minha perna. Sentindo a calor da batalha tomar conta de mim, era como se meu corpo inteiro fervesse. Sentia como se eu fosse imbatível. E talvez, naquele instante, eu realmente fosse. Me abaixei com rapidez, vendo o tridente passar por cima de minha cabeça sem me atingir e, segurando a lança com ambas as mãos, desviei o segundo ataque com o cabo de minha arma. Aproveitando-me da proximidade entre nós, golpeei a nereida um com um gancho da esquerda bem no seu queixo. O golpe, muito bem aplicado por sinal, lhe fez cair com tudo na areia.
Me voltei para a nereida dois, e tentei lhe acertar com a ponta oca da lança, para lhe jogar para longe. Ela defendeu-se com o tridente, o chocando contra minha arma, mas eu possuía mais força que ela. Não foi difícil usar isso contra si e lhe fazer perder o equilíbrio. Concentrei minhas forças em minha lança e com um grito furioso de guerra, a cravei no peito da criatura marítima. O golpe lhe atravessou com facilidade, mas não foi um ataque comum: o movimento fora tão rápido que as duas estocadas que dei em seu peito agiram como se fossem apenas uma, o que causou a empalhamento.
Eu podia ver o pânico no olhar da nereida, enquanto sua vida ia se esvaindo de seu corpo, mas minha expressão raivosa era impassível. Aquela era uma das primeiras mortes que eu executava, e confesso estar começando a tomar gosto da coisa. O que me tirou de meus devaneios foi o grito desesperado da outra criatura. Soltando a lança e a deixando ali, para uma morte mais lenta, avancei com velocidade contra minha segunda oponente. Ela se arrastava no chão, para tentar fugir de mim, mas não permiti isso. Pisei em sua tíbia, o que causou uma fratura e mais um grito de dor, e agarrei-a pelo pescoço, lhe sufocando.
– Não... Por favor... – Clamou a mulher-peixe, enquanto tentava em vão escapar de meus braços. Meus punhos se fechavam cada vez mais em seu pescoço, minha boca tremendo pela excitação de ver sua agonia. Ok, tinha que admitir que eu era meio sádica. Mas, para minha surpresa e para surpresa dela, não a matei. – Você irá voltar para as profundezas que veio e nunca mais torturará outro animal. Você contará a todos e saberá que se um dia eu descobrir que alguém voltou a fazer isso, seja lá por qual razão, eu farei que nem nos tempos antigos: enfiarei a lança no seu cu até ela chegar em seu cérebro e assistirei sua morte rindo. – Falei ameaçadoramente, enquanto lhe soltava no chão como se ela fosse uma boneca. A nereida não se moveu, me encarando assustada. – VÁ EMBORA!
Um grito meu e a mulher-peixe se levantou as pressas, esquecendo até de seu tridente a alguns metros de si e correu mancando de volta para a água. Virei-me para a nereida dois, que agora estava caída no chão, gemendo seus últimos suspiros de dor. Colocando o pé em seu peito, puxei minha lança. Com um ofego, a vi se desfazer em pó.
Inspirei fundo, passando a mão em meus curtos cabelos soltos que atingiam meu rosto por conta do vento. O hipocampo parecia ter entendido o recado e já partira, me deixando outra vez sozinha naquela imensidão de praia que ia escurecendo. Girando a lança em minha mãos, dei um leve sorriso ao lembrar de meu discurso. – Oh my God, isso foi divertido. Murmurei, enquanto ia retornando para a direção que havia seguido até ali. Quem sabe não conseguia o filme Garota, Interrompida com um dos filhos de Hermes para amanhã ter uma conversa interessante com Sofia Mirrors?
- Extras:
- Explicações:
- Então, essa missão foi feita às pressas hoje, por isso as chances de ter erros são muito altas.
Tentei deixar a personalidade conturbada e até mesmo instável da Sarah bem evidente. Quanto a batalha, sei que poderia ter dificultado mais. Porém não achei necessário, pois além de ser um monstro de nível inferior, os passivos de Ares deixam a luta ainda mais simples. Também não achei importante descrever o porquê das torturas, já que Sarah não é chegada a muita conversa.
Sofia Mirrors é uma filha de Atena (personagem do fórum) por quem Sarah está apaixonada. Pode checar na RP.
Qualquer dúvida, reclamação, nota de esclarecimento, só chamar MP.
- Equipamentos:
- • Lança Sanguinária [Bronze Celestial // Com um metro e oitenta de altura, a lança é totalmente forjada em bronze celestial. Quando banhada em sangue fresco de um inimigo, em um golpe dado no turno anterior, ou mais cedo nesse mesmo turno, obrigatoriamente o próximo golpe se tornará indefensável. Se estiver banhada em sangue, a lança também é capaz de cortar através de qualquer magia ofensiva ou defensiva, ambas as habilidades podem ser usadas apenas uma vez por missão // Presente de reclamação de Ares].
• Couraça Mágica [Bronze Celestial // O peitoral de uma armadura forjado em bronze celestial e tingido de vermelho sangue, tornando-se um broche da mesma cor em formato de lanças cruzadas quando não está em uso. Possui a habilidade de refletir de volta no inimigo 10% de todo o dano físico que recebe enquanto a couraça está ativada // Presente de reclamação de Ares].
- Poderes:
- Passivos:
- [Nível 03] Força Descomunal – O filho de Ares possui uma força muito grande, poderá carregar peso com muita facilidade, utilizar armas pesadas, entre outras coisas.
[Nível 05] Temperamento Furioso – O filho de Ares estressa com qualquer coisa que vá contra seu pensamento e qualquer decepção é algo digno de explosões. Ele sente como se o sangue estivesse fervendo e seus ataques serão mais brutais e fortes, portanto, poderá acarretar maior dano.
[Nível 06] Maestria com Lanças – O filho de Ares possui certa facilidade em manejar qualquer tipo de lança, seus movimentos são mais certeiros.
[Nível 10] Guerreiro Sanguinolento – Quando o filho de Ares estiver batalhando com mais de dois inimigos ao mesmo tempo, ele entrada em um estado de sanguinário violento, assim, sua velocidade e força de ataque aumentarão.
- Ativos:
- [Nível 04] Combo Selvagem – O filho de Ares, contaminado pela adrenalina da batalha, poderá realizar um combo no qual dois golpes seguidos serão tão rápidos que valerão por um e terão o dobro da força.
Gasto: 10 PR.
- Habilidade passiva:
- [TREINOS EM PÉ] Luta em pé.
valeu @ carol!
- Progênie de Ares
Sarah E. Burkhardt- Título : Indefinido
Idade : 28
Ficha do personagem
PV:
(380/380)
PM:
(380/380)
PR:
(380/380)
Re: {MPP - OP} From Under The Sea
1. Narração Após a curta batalha, a garota continuou seu caminho. Não via aquilo como algo muito importante, mas, mesmo assim, Quíron ficou sabendo. Como isso aconteceu, a garota nunca iria saber, mas o centauro entendia a situação da garota e não fez muito, além de congratular-lhe por ter defendido o acampamento e uma criatura do deus dos mares. 2. Situação Sarah E. Burkhardt PV: 280/280 PM: 280/280 PR: 265/280 -10 PR gastos pelo poder ativo. -5 PR gastos pelo esforço da luta. 3. Off-Game Recompensas: 400xp de missão concluída, título Novato, 50xp por passar de Indefinido para Novato, +4 Glória por missão OP concluída +2 Glória por missão concluída com sucesso Gostei do texto, encontrei alguns erros repetitivos, o que diminuíram um pouco a nota. Também achei que foi fácil demais, as criaturas eram de nível inferior propositalmente, por isso eram duas, a personagem nem chegou a se machucar, e a batalha se deu de forma rápida, por vezes confusa e durou muito menos do que poderia, fazendo com que o desenvolver da missão se tornasse, em partes, desnecessário. Avaliação: Coerência Textual: 94/100 Coerência Missão: 90/100 Gramática/Português: 33/40 Enredo: 113/120 Objetividade: 37/40 Total: 417xp, ou 4 níveis e 17xp (MPP + Recompensa de mudança de rank) + título Novato + +6 Glória de Fama (Missão OP concluída - Missão concluída com sucesso) -> 48 horas para postar na Enfermaria recuperando as PV, PM e PR perdidos. -> Dúvidas, críticas e/ou sugestões e etc, me contate via MP ou skype (ymargini). | P r i m e i r o s P a s s o s |
Atualizado por Atena e 220 dracmas foram dadas, afinal, é uma das recompensas da conclusão da MPP.
- Deuses
Eros- Título : Deus do Amor
Fama : O Amor era o mais selvagem de todos os monstros.
Ficha do personagem
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