[RP ABERTA] Death

Death;

este tópico foi criado para narrar o ato de suicídio de Garrett, sendo um tópico aberto se alguém quiser entrar e narrar como encontra o cadáver, pode entrar. O clima é de calor, sol sem nuvens e o horário está entre 11h25min e 12h00min.

a morte

Lágrimas de dor lhe escorriam pelo rosto enquanto estava sentado à beira do lago, num lugar mais afastado da diversão. Talvez aquilo, de sabe, viver, não fosse para Garrett, cada dia que se passava ele se desesperava cada vez mais, ser um semideus? O que era isso? Não era normal, ele sentia isso em seu mais puro interior.

Perguntou-se então se seu primo Augustus sentiria falta dele, e se perguntou se seu corpo correria com a corrente em direção ao lugar divertido, assustando aqueles semideuses que riam e se divertiam.

Tirou a espada de sua bainha e despiu-se da couraça que ganhara de sua mãe, não seria justo com ela matar-se usando aqueles presentes que lhe foram dados com carinho. Se apoiou nas mãos e entrou no rio, fechando seus olhos e prendendo sua respiração.

A morte não doía, tampouco era rápida, lentamente Garrett via sua vida esvaindo-se, e seu espírito desprendendo-se de seu corpo, e voltando a superfície, onde parou à margem, vendo o cadáver mover-se na direção das pessoas divertidas. Um cadáver. Nada mais havia naquele corpo mundano.
O espírito começou então a movimentar-se, deslizando pela grama amarelada, na direção de sua próxima casa.

Garrett Fitzpatrick estava morto.

Uma fumaça escura começou a se formar à margem do rio, bem atrás do rapaz, que com lágrimas começava o seu ritual de suicídio. Aos poucos a silhueta feminina em vestes púrpuras tornou-se clara; os cabelos negros voando em todas as direções mesmo que nenhuma brisa fosse sentida; os olhos vermelhos iluminando-se e destacando-se sobre a pele pálida. A mulher sorriu, um sorriso de escárnio que muitos já conheciam.

Ah, a morte. Havia coisa tão boa quanto ela para desencadear-se os males guardados na alma? Talvez, apenas o amor superasse-a.

O rapaz prendeu a respiração e pulou no rio, e nos momentos seguintes Éris apenas ficou observando enquanto ele passava por todos os estágios de afogamento. Pobrezinho, havia formas melhores de se matar. Ele se debateu por vários segundos até, enfim, parar de se mover e deixar seu corpo ser movido pela correnteza.

Mas ela não estava ali pelo corpo, claro que não.

Quando a alma do rapaz emergiu no plano etéreo, Éris tocou-a. Garrett, o espírito, estava preso. Preso não à terra, ou à deusa, mas preso à infelicidade eterna que a mulher faria questão em lhe proporcionar a partir daquele momento.

– Deuses não gostam de covardes, e ninguém te ama o suficiente para pensar em te salvar. – Ela disse com um largo sorriso enquanto sombras envolviam o fantasma de Garrett e o arrastavam para o fundo da terra em meio à gritos de dor e pedidos de misericórdia.

Os humanos – semideuses ou não – tinham esta estranha noção de que as coisas melhoravam depois da morte. Pobres coitados.

Éris olhou para a direção que o corpo do semideus 'navegava', outro deus estava por ali, Senhor D., como as crianças do acampamento o chamavam. A mulher mostrou-lhe um sorriso divertido antes de sua imagem parecer espiralar-se junto de fumaça e ela então sumir, deixando uma risada feliz ecoar por aquele espaço por poucos segundos antes de findar-se.

Observações:

MR. D

If I cared about you, would say they are going to die. As I do not care, say they are doing a great job. Great job, imps.

I Hate Freaks, I Hate All