{Missão Narrada Conjunta} What?

A lua já havia roubado o lugar do sol ao céu. Uma brisa refrescante cortava o ar e percorria todo o ambiente. A temperatura estava agradável, batendo nos seus 21°C. As estrelas enfeitavam o reino de Zeus como se o mesmo fosse uma árvore natalina, e elas seus pisca-piscas. O silêncio pairava. Os únicos sons que conseguiam ser ouvidos – além do vendo encontrando seus obstáculos -, era o de animais noturnos como as corujas. Sátiros, ninfas, centauros, semideuses e, até mesmo, deuses estavam repousando.

O relógio marcava 3:57 da madrugada. A tranquilidade pairava no ar. Tudo parecia estar na mais devida ordem – porém aqueles que ali estavam sabiam que não bem assim como as coisas se encontravam -, todavia, a noite escondia os defeitos visíveis: a flora e a fauna morrendo, as barreiras enfraquecidas, a tristeza na face de muitos e a preocupação na de mais alguns. Durante o dia a correria era para salvar o que ainda se tinha e investigar o que acontecia. Durante a noite, Hipnos abençoava todos – ou a quase todos -, com uma noite de sono com sonhos abençoados para que conseguissem esquecer, por aqueles instantes, a dura realidade do mundo semidivino.

O dia havia sido longo. A noite era a hora de descansar, de recuperar as energias. Ou, pelo menos, era para ser. Enquanto todos, ou a suma maioria, dormiam como se fossem filhos do deus do sono, algumas coisas aconteciam em pontos diferentes do Acampamento sem que mais ninguém {além dos envolvidos} soubesse.

Dionísio havia saído da Casa Grande para dar uma espairecida. O ar no acampamento se encontrava muito pesado nos últimos dias, principalmente entre as quatro paredes do casarão. Encontrava-se sentado no anfiteatro, um local que lhe trazia paz, conseguia imaginar peças de grandes autores sendo interpretadas naquele palco. Aquele talvez fosse o único lugar do qual sentiria saudades se um dia deixasse aquele acampamento, porém não faria tanta falta quando o vinha lhe fazia naquele instante. Depois de um dia bem estressante tudo que o deus queria era uma boa garrafa de vinho.


Água, água e mais água. Havia aquele líquido transparente por toda a parte. De alguma forma, ainda conseguia respirar. Os animais e criaturas que tinham aquela área como abrigo estavam agitados. Fomos enganados. Vozes eram ouvidas, porém poucas conseguiam ser entendidas e, menos ainda, diziam frases com algum sentido. O som os cegou. Essa voz, por sua vez, era humana. Dava medo.

O ambiente escureceu. Ouvia-se gritos. Via-se vultos correndo de um lado para o outro. Sentia-se esbarrões. Havia alguma coisa de errado acontecendo.

O sol surgiu. Estava, agora, em uma praia. As ondas iam e vinham, cada vez maiores, cada vez mais longas. De repente o mar começou a “encolher.”
Depois disso, só mais gritos, mais fugas, mais medo, mais escuridão, mais água. Dessa vez sentiu o  solvente entrando pelas suas narinas e boca. Sentiu a falta de ar. Sentiu, a morte chegando.

Mesmo com tudo aquilo acontecendo. A imagem da destruição ainda estava clara em sua mente. O local ficara completamente destruído. A praia havia se tornado um cemitério. A cidade ao fundo; ruínas. Os olhos, aos poucos se fechava e a cor  que sobrava não era o preto das sombras, mais sim o vermelho da morte.  

Era só um sonho. Havia sido apenas um pesadelo. Ou um alerta. A voz ecoou na cabeça da semideusa.


As plantações estavam todas destruídas. Haviam sido pisoteadas, era o que parecia. Via vultos correndo à sua frente. Sentia a dor que aqueles que ali viviam sentiam. A angústia. O sentimento de perda. Ouvia choros, gritos de desespero, suplícios. Algumas pessoas rezavam aos deuses, outras praguejavam contra os mesmos. A morte se  atrasou. Aquela voz soava como um sono no estômago, um balde de água fria. Tinha algo nela que dava medo, gerava calafrios.

Ele estava imóvel, não conseguia se mexer. Queria, mas não podia. Por que ele  fez isso conosco? Os olhos se fecharam. Os ouvidos foram tapados pelas mãos. Não queria mais ver, muito menos ouvir. Porém voltou a enxergar. Dessa vez a cena era bela, pelo menos por ora. A estátua de  uma deusa estava como se protegendo a plantação. Ventava. O cheiro era agradável. Conseguia ouvir risos. Então tudo mudou. Ouviu animais trotando, pessoas gritando, aves se manifestando.

Tudo escureceu e quando a visão retornou, o lindo campo se tornara quase um cenário de guerra. Corpos e mais corpos jogados entre as plantações destruídas. Crianças, adultos e idosos mortos. Um mar vermelho tomava conta do ambiente.

Sonho. Estava sonhando. Será que foi só um sonho? Ou pura realidade? A dúvida estava instaurada.



-x-


-> 48 horas para postar a partir  do meu post.
-> Armas levadas em spoiler.
-> Poderes usados também em spoiler, mas separe os ativos dos passivos.
-> Qualquer dúvida ou reclamação entrem em contato.
-> Missão não é MvP, então não esperem algo do tipo: vá até a praça onde está tendo um ataque e derrote o causador do problema. Mas lembrem-se, a missão está na mão de vocês, eu narro, vocês interferem no caminho da mesma.
-> Será permitido o uso de apenas três poderes ativos. Quando aos passivos podem usar quantos quiserem.
-> Quando em combate: Não são vocês que narram a luta, sou eu. Vocês tentam acertar um golpe e se desviar de outro, quem diz se conseguem ou não sou eu.
-> Pets são permitidos, porém não aconselhados, se forem levá-los, mostrem como (na hora propícia para isso).  
-> Narrem a partir do momento que quiserem, mas terminem o post indo até a Casa Grande, se encontrando no caminho e com o Sr. D. então chegam à Casa Grande, ficam no anfiteatro contando seus sonhos para o Sr. D.

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Missão CANCELADA por falta de interesse e comprometimento dos participantes.
- 10 de fama para cada um.

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