[Arena] Quinta Arena de Combates: Leonidas x Andrew

Tournament

Battle Time
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Um Torneio divertido, eu tinha que admitir, uma salva palmas para os deuses. Juntar um monte de semideuses tentando honrar seus respectivos pais divinos em combate era, no mínimo, divertido de se ver. Quem não quer ser o preferido do papai ou da mamãe, não é mesmo? Pelo jeito como fui tratado, parecia que eu já era o preferido há muito tempo, como os fantasmas diziam? "Filho das Trevas", isso. Eu não fazia ideia do que meu pai planejava para mim, mas com certeza tinha algo relacionado ao submundo. Não que a ideia me perturbasse, mas o simples fato dele não respeitar a minha vontade me fazia resistir a essa probabilidade de futuro.  Três batalhas haviam se passado, a atual era a quarta, a próxima seria a minha, eu não tinha tempo a perder. Era hora de me armar e preparar.

Caminhei pelo arsenal procurando algo que me servisse para a batalha que eu não fazia ideia de como seria.  Era uma diversidade imensa de armaduras, mas o impressionante mesmo era a quantidade de armas diferentes. Diversos tipos de armas; curto, médio e longo alcance, todas elas a disposição dos campistas participantes. Peguei uma espada, arma que estava habituado depois de alguns treinos, e um florete. Não tinha plena certeza da escolha, mas eram as armas que eu mais tive contato. Peguei as respectivas bainhas e prendi na cintura, a espada estava no lado direito, o florete no esquerdo. Fui até os escudos, a escolha não era difícil, eu queria agilidade, um escudo grande e pesado me atrapalharia nesse quesito. Peguei o menor deles, o broquel, e acoplei do meu braço esquerdo. Andei até as armaduras e peguei apenas três peças, a couraça, as grevas e as botas, todas de ouro imperial. Vesti-as uma após a outra, tendo a certeza que tudo estava preso em seu devido lugar de modo que não atrapalhassem meus movimentos.

A doce voz da olimpiana anunciou a minha luta, meu oponente era um tal de Leonidas, filho de Deméter. Sorri de canto, seria no mínimo interessante ter um oponente filho da deusa que odeia meu pai, provavelmente ele agora estava torcendo para que eu enfiasse minha espada na garganta do outro. Respirei fundo e segui caminho até a placa que piscava nossos nomes. Estava próximo dele, mas decidi não cumprimentá-lo, não fazia diferença para mim. Entrei no corredor e segui caminho até a bifurcação, então entrei no corredor indicado. Era óbvio para onde eu estava indo, assim como o outro, ambos íamos para em lados diferentes, um de frente com o outro.

Assim que entrei na Arena pude perceber a diferença de atmosfera. Era como se estivéssemos na própria lua, a diferença era que podíamos respirar normalmente. Desembainhei a espada e a segurei na mão direita  e no ritmo que podia avancei alguns metros para frente, me botando um pouco antes de meio da Arena, esperando pelo início oficial daquele combate. Estava surpreso, não podia negar isso, tinha que tentar me adaptar com aquilo antes que meu oponente conseguisse, e então ganhar.

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